Marcos Gomes |
Os jovens de hoje são o futuro do nosso país. Todas as suas acções e contribuições irão, inegavelmente, influenciar o desempenho interno e externo de Portugal, quer ao nível político, económico e social.
Desde o inicio dos anos 80 que tem havido um incremento no investimento na formação dos jovens, facto esse que contribuiu para o desenvolvimento cultural e social de Portugal, bem como um crescimento de determinados sectores económicos, que até à data quase não tinham expressão. A educação era, indubitavelmente, um retorno a curto/médio prazo; as pessoas saiam da faculdade e num curto intervalo de tempo estavam colocadas num emprego, pensando que este era para a vida. Todo este quadro auspicioso manteve-se até ao fim dos anos 90 onde se começou a ouvir os primeiros dramas na colocação dos professores nas escolas. A partir desse momento todos os restantes licenciado começaram a sentir dificuldades em encontrar emprego estável.
Na actualidade, o quadro agravou-se de tal modo que chegamos ao 36% de jovens desempregados. Cada vez mais a emancipação é adiada e a juventude mantem-se até mais tarde em casa dos pais, dado que é impossível constituir um lar sem uma fonte de rendimento ou com a precariedade de algumas delas.
E o que é preciso para contrariar este ciclo? Uma intervenção do estado na economia, o investimento na economia para gerar desenvoltura nos industriais para que estes possam proporcionar um maior número de empregos; permitir aos alunos do ensino superior fazerem cadeiras de outras áreas para que possam ser mais qualificados e com uma maior multidisciplinariedade.
Aproveito e deixo aqui um repto ao nosso governo: ao invez de mandar a mão de obra qualificada jovem sair no pais e mandar apertar o cinto aos que cá estão, porque não investir directamente na economia e nas empresas para impulsionar o pais?
Marcos Gomes
Desde o inicio dos anos 80 que tem havido um incremento no investimento na formação dos jovens, facto esse que contribuiu para o desenvolvimento cultural e social de Portugal, bem como um crescimento de determinados sectores económicos, que até à data quase não tinham expressão. A educação era, indubitavelmente, um retorno a curto/médio prazo; as pessoas saiam da faculdade e num curto intervalo de tempo estavam colocadas num emprego, pensando que este era para a vida. Todo este quadro auspicioso manteve-se até ao fim dos anos 90 onde se começou a ouvir os primeiros dramas na colocação dos professores nas escolas. A partir desse momento todos os restantes licenciado começaram a sentir dificuldades em encontrar emprego estável.
Na actualidade, o quadro agravou-se de tal modo que chegamos ao 36% de jovens desempregados. Cada vez mais a emancipação é adiada e a juventude mantem-se até mais tarde em casa dos pais, dado que é impossível constituir um lar sem uma fonte de rendimento ou com a precariedade de algumas delas.
E o que é preciso para contrariar este ciclo? Uma intervenção do estado na economia, o investimento na economia para gerar desenvoltura nos industriais para que estes possam proporcionar um maior número de empregos; permitir aos alunos do ensino superior fazerem cadeiras de outras áreas para que possam ser mais qualificados e com uma maior multidisciplinariedade.
Aproveito e deixo aqui um repto ao nosso governo: ao invez de mandar a mão de obra qualificada jovem sair no pais e mandar apertar o cinto aos que cá estão, porque não investir directamente na economia e nas empresas para impulsionar o pais?
Marcos Gomes
in: TVS