Comunicado: A Falta de Cultura Democrática do executivo eleito pela Coligação PSD/CDS em Nevogilde



O PS Nevogilde lamenta a forma como o executivo eleito pela coligação PSD/CDS em Nevogilde geriu a questão relativa à aprovação do Plano Plurianual de Investimento (PPI).

Perante a intransigência daquele executivo em alterar o PPI que levou a discussão na Assembleia de 19 de Dezembro, o PS Nevogilde encontrou, sob a forma de um comunicado, o último e único modo de chamar à razão os eleitos pela coligação PSD/CDS. E, o direito de resposta àquele comunicado é, citando, um “pobre e ridículo espetáculo” do executivo da Junta de Freguesia de Nevogilde.

A forma indecorosa como se referiram ao PS Nevogilde demonstra falta de cultura democrática e desrespeito pelos 493 eleitores que elegeram três dos nove deputados que compõe a Assembleia de Freguesia. E foram precisamente os deputados eleitos pelo PS que pugnaram pela revisão de um documento que colocaria a Junta de Freguesia de Nevogilde em incumprimento perante a Lei se aquele fosse aprovado tal como foi proposto.


  1. A prova de que o PS Nevogilde tinha razão nas suas pretensões foi a realização de uma Assembleia Extraordinária na passada sexta-feira, onde reiteramos tudo o que havíamos afirmado no comunicado publicado neste jornal e ao qual se podem juntar mais algumas considerações.
  2. Não deixando de registar a demora com que o direito de resposta foi exercido, atribuir à “impressão dos documentos” a responsabilidade pelos erros, é brincar com a inteligência do povo de Nevogilde. Dizer que se escreve uma coisa no computador e a impressora imprime outra, nomeadamente números estrategicamente colocados, só poderá ser gozo!!!
  3. A Junta de Freguesia de Nevogilde não tinha qualquer necessidade de realizar uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, suportando os custos financeiros inerentes, se tivesse feito um trabalho atento e rigoroso ou tivesse aceitado, na Assembleia de Freguesia de Dezembro, a proposta do Presidente da Mesa eleito pela coligação PSD/CDS para corrigir o PPI, solução que os elementos do PS subscreveram de imediato.
  4. Reiteramos novamente como sendo verdade aquilo que a Junta, em comunicado, disse ser mentira – “A mesa demonstrou interesse em reformular o PPI”. Nesse sentido, voltámos a frisar este assunto, olhos nos olhos, na passada sexta-feira, sem que o mesmo fosse desmentido, quer pelo presidente da mesa, quer pelo executivo.
  5. Como é visível pelas diversas intervenções presenciais na Assembleia de Freguesia, o PS Nevogilde pensa de forma autónoma e independente. Achar o contrário só revela insegurança ou incapacidade de argumentação do PSD/CDS para debater ideias ou analisar números.
  6. Não é nossa intenção criar problemas à Junta de Freguesia. Aliás, a nossa intenção é evitá-los! E isso provou-se. Não fosse o PS Nevogilde e neste momento estaria aprovado um Plano Plurianual de Investimentos completamente ilegal e com números completamente deficitários.
  7. O documento que foi votado na sexta-feira demonstra de forma clara que o PS Nevogilde prestou um excecional serviço à nossa população, denunciando os erros presentes no anterior documento. Quando comparados os dois documentos, notámos diferenças abismais nos números. Este não era um mero erro, mas uma calamidade.
  8. Convém, no entanto, salientar o que sempre dissemos relativamente à aquisição da tão propalada carrinha para transporte de crianças e que foi vertido no comunicado enviado por nós à comunicação social: “O PS está de acordo com a compra de uma carrinha para transportar crianças.” No entanto, e tendo em conta os números apresentados anteriormente pela Junta de Freguesia, temos consciência que a realidade financeira atual não permitiria comprar uma carrinha por 304 900€. Relembramos que não fomos os únicos a pensar assim: um dos deputados da coligação PSD/CDS votou contra e os restantes abstiveram-se. Por isso, não vale a pena tentar contaminar a opinião pública. O PS Nevogilde é favorável à aquisição da carrinha, mas nunca por 304 900€.
  9. Ainda no que se refere à carrinha, esperamos que os valores ultimamente apresentados não voltem a ser erro de impressão. Passámos de 304.900€ (PPI de Dezembro 2014), para 36 187,50€ (Direito de Resposta da Junta de Freguesia – TVS – Janeiro 2015) para 28 100€ (PPI reformulado – Assembleia de Freguesia Extraordinária – Janeiro 2015)! Três valores diferentes para a mesma coisa. Em que ficamos?
  10. A Junta de Freguesia dá-nos novamente razão quando afirma categoricamente que o Saldo de Gerência não é de 4 000€, como oficialmente inscreveram no Orçamento, mas de 6 795,07€. Nós avisamos! Este valor só poderia ser contabilizado após 31 de Dezembro. Assim, a Junta tentando demonstrar rigor, acaba por assumir mais um erro no Orçamento, dando razão mais uma vez ao PS Nevogilde.
  11. O PS Nevogilde está, e estará, sempre disposto a colaborar com o executivo da Junta de Freguesia, mas é função de uma oposição responsável e séria apontar os erros, tal como fizemos e faremos. Por nós, assunto encerrado, desde que substituam finalmente as impressoras.

PS Nevogilde


A “Transparência” e “a arte de fugir à verdade” - Conclusão.



Por João Ferro

[A “Transparência”, porque a principal fonte de dados utilizada foi o “Portal de Transparência Municipal” da DGAL- Direção Geral das Autarquias Locais;
“A arte de fugir à verdade”, porque, como acontece com um “boomerang”, que acaba por voltar às mãos da pessoa que o atira, em política, as frases bombásticas, mas que não se sustentam na verdade, também acabam por ser devolvidas aos seus autores].




Desde 30 de Outubro de 2014 até à passada semana, tenho vindo a publicar no TVS e na minha página do FB tabelas construídas com base em elementos do Portal de Transparência Municipal (PTM), da Associação Transparência e Integridade-Associação Cívica (ATI-AC) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), que correspondem a 11 indicadores organizados em 4 grupos:

                                 1-      Dinâmica Económica do Município:
                         ·       Número de Empresas Criadas (PTM)
                         ·       População Desempregada (PTM)
                         ·       Taxa de Sobrevivência das Empresas (PTM)

                                                                          2-      Gestão Administrativa:
                                                             ·       Índice de Transparência Municipal (ATI-AC)
                                                             ·       Despesa Efetuada por Ajuste Direto (PTM)
                                                             ·       Contratos Efetuados por Ajuste Direto (PTM)

                                3-      Gestão Financeira:
                         ·       Dívida Total por Habitante (PTM)
                         ·       Prazo Médio de Pagamentos (PTM)
                         ·       Grau de Endividamento (PTM)
                         ·       Grau de Independência Financeira (PTM)

                                                                          4-      População:
                                                    ·      Índice de Envelhecimento (INE)

Estes indicadores foram escolhidos com base em dois princípios: Os dados publicados não serem anteriores a 31 de Dezembro de 2014; Não haver dúvidas que os dados recolhidos o foram sempre com o mesmo critério.

Sem ter a pretensão de criar um qualquer ranking, penso no entanto ser justo referir que, o município de Lousada, tem um comportamento excelente quanto ao seu posicionamento referente aos indicadores mencionados, classificando-se em 1º lugar em diversos deles, comparado com os 22 municípios do Vale do Sousa, da CIM do Tâmega e Sousa e do Distrito do Porto, e, também em 1º lugar, no conjunto de todos os indicadores, como se pode verificar pela tabela que a seguir publico.

                                                    
Nota: A coluna dos totais foi calculada
através da soma das classificações
obtidas por cada município em cada um dos
11 indicadores.

A Tragédia Grega de José Rodrigues dos Santos



José Rodrigues dos Santos foi à Grécia fazer a cobertura das eleições e deixou-nos uns contos infantis sobre um país de taxistas que alegam cegueira para sacarem o subsidiozinho, um povo de falsos paralíticos, um país com uma piscina em cada casa, um pedaço de terra onde vivem uns bandalhos preguiçosos que vivem às custas da germanofilia e que ainda têm férias pagas em hotéis de 5 estrelas.
 
Ele percebeu isso tudo em 3 ou 4 dias na velha Grécia, onde também ninguém paga impostos. A chusma vigilante que por aí anda a vergastar nos pobres e nos habilidosos (eles farejam os malandros à distância, não sabiam?) não perdeu tempo a apoiar o escritor. 
Eles são os fiéis da purificação moral de Rodrigues Santos. 
 
Também são a favor da justiça popular, da pena de morte e de tudo o que os ultrapasse em bafio. São os algozes do Estado social, os reprodutores do senso comum mais básico e miserável, os figurantes forçados de um país atávico onde só eles são as forças motrizes da produtividade, da honradez e do viver habitualmente que os esquerdalhos querem virar do avesso. 
 
Pena que o jornalista e a claque se tenham esquecido de falar dos 10% de gregos que passam o Inverno sem electricidade em casa porque não têm como a pagar, os 28% de desempregados, os mais de 50% de desempregados jovens, os que ficam sem acesso ao sistema de saúde com desemprego de longa duração, a pobreza de um terço dos gregos, o falhanço absoluto de anos sob os ferros da austeridade redentora. 
 
O homem esqueceu-se de tudo isso, dando razão aos básicos que por aí se erguem com preconceitos indesmentíveis contra os funcionários públicos e contra a RTP em especial, favorecendo a sua privatização. 
 
Ou, já agora, à quantidade de argumentos xenófobos, preguiçosos e ignorantes que se lançam contra a generalidade dos países do Sul da Europa. Rodrigues dos Santos é tudo isso. 
O inferno são os outros, não é?
 
Tiago Barbosa Ribeiro

Nos 70 anos da libertação de Auschwitz



Recentemente, a propósito do assassinato de cartoonistas e outros franceses, entre os quais quatro judeus, em Paris, o jornalista Jonathan Freedland intitulou um artigo, no The Guardian, de 9 de Janeiro, com a seguinte frase: "First they came for the cartoonists, then they came for the Jews." Esta frase inspirou-se numa outra do pastor luterano alemão Martin Niemöller, alertando contra a indiferença das pessoas face às perseguições contra os “outros”, na Alemanha nacional-socialista.

Se é certo que a História não se repete, pois os contextos diferem consoante os períodos, mas não deixa de ter matrizes idênticas, devido à agência humana do processo decorrido no passado. Por isso, a História, enquanto disciplina que recorda o passado, para além das memórias particulares, não deixa de ser um importante instrumento de alerta, para que crimes idênticos, cujos antecedentes se assemelham não se repitam. Neste caso alerta e lembra o que pode provocar o aumento do anti-semitismo e a indiferença face a ele e às perseguições. Da mesma forma alerta e lembra o Dia internacional de Lembrança ou de Memória do Holocausto, instituído pela ONU em 2005, assinalando o dia da libertação de Auschwitz.

Hoje, dia 27 de Janeiro de 2015, ano em que se comemora também o septuagésimo aniversário do final da II Guerra Mundial, decorrem precisamente os mesmo 70 anos da libertação, pelas tropas soviéticos, de Auschwitz, nome que é um símbolo do maior crime cometido contra a humanidade – o Holocausto, ou Shoah. Ou seja, o extermínio de pessoas, pelo simples facto de terem nascido judeus, considerados pelos nazis como fazendo parte de uma “raça” que não mereceria, segundo eles, habitar a face da terra.

Na sua ofensiva geral na frente leste, o Exército Vermelho chegou, em 27 de Janeiro de 1945, a Auschwitz, onde encontrou cerca de 7500 prisioneiros, deixados no campo. Os soldados e oficiais soviéticos aperceberam-se de que um crime sem precedentes tinha ali sido cometido. Com a libertação dos campos de Bergen-Belsen, pelas tropas britânicas, e de Buchenwald e Dachau, pelo Exército norte-americano, pela primeira vez, observadores ocidentais confrontaram-se com os horrores cometidos pelos nazis. Muitos dos sobreviventes desses campos tinham chegado, evacuados em "marchas da morte" de Auschwitz, descritos por todos como os piores campos.

Mas muito haveria ainda que ser depois investigado, no pós-guerra, até que se conhecesse a realidade dos campos de extermínio, distintos dos outros campos de concentração, e onde a maioria das vítimas tinham sido judeus. O plano nazi de aniquilação de todos os judeus da Europa, bem como a função dos campos de extermínio de Belzec, Chelmno, Treblinka, Majdanek, Sobibor e Auschwitz Birkenau só mais tarde seriam verdadeiramente conhecidos, também devido à dificuldade de “compreender” que um crime sem precedentes tinha sido cometido numa escala industrial de milhões de mortos.

Etapas para o Holocausto

Ainda mais tempo decorreria até que os historiadores concordassem que o processo que levou ao Holocausto (ou Shoah) decorreu por etapas, num processo sem retorno cujo seguimento e desfecho seriam inimagináveis, à época da chegada dos nazis ao poder. Ao colocar o anti-semitismo racial no centro da sua ideologia e prática, o regime nacional-socialista começou por definir a figura do judeu e apelar, logo em 1 de Abril de 1933, ao boicote ao comércio judaico. Os nazis prosseguiram com a legislação de exclusão dos judeus das profissões liberais e da função pública e, através das Leis de Nuremberga, de Setembro de 1935, ano em que as SS ficaram com a direcção dos campos de concentração, atribuiu um estatuto de cidadania e "sangue" diferente aos judeus.

Seguiu-se uma política de expropriação e de “arianização” do património dos judeus, levada a cabo paralelamente com a “emigração”/expulsão destes dos territórios alemães, de modo a fazer deles “purificados de judeus” (Judenrein), nomeadamente a partir de Novembro de 1938. A II Guerra Mundial, iniciada em Setembro de 1939, com a invasão da Polónia pelas tropas da Wehrmacht, dificultou, no entanto, a emigração-expulsão e, com a sucessiva ocupação de outros países, a Alemanha nazi ficou com mais três milhões de judeus, da Checoslováquia, Áustria e da Polónia, o país europeu onde havia mais judeus.

A partir de Junho de 1941, com a invasão da URSS iniciada em 22 de Junho, a política nazi relativamente aos judeus mudou e já não mais passou pela expulsão destes, mas, sim, pela concentração e o seu enclausuramento em guetos, antes da deportação para os campos de extermínio, onde viriam a ser assassinados em massa. Efectivamente, houve uma nova etapa em direcção ao Holocausto, devido à emissão por Hitler e pelas autoridades SS da ordem de dar plenos poderes aos Einsatzgruppen – batalhões de polícia que seguiam as tropas nazis e viriam a ser responsáveis pelo assassinato de cerca de dois milhões de pessoas – e, por outro lado, devido às directrizes sobre a actuação de combate a leste relativamente aos "comissários políticos" soviéticos, dando ordem (Komissarbefehl) para que todos fossem fuzilados, assim que capturados. Dada a identificação e amálgama nazi dos comunistas com os judeus, esta ordem passou rapidamente a atingir civis, mulheres, crianças e velhos.

A relação entre eliminação física a leste, a impossibilidade de chegar a uma solução territorial e a missão confiada a Reinhard Heydrich e ao Reichsführer SS, Heinrich Himmler, de conceber uma solução de conjunto do problema judeu nos territórios sob domínio alemão desembocou na "solução final". Em 13 de Outubro, Himmler decidiu a construção de um campo em Belzec, na Polónia, onde os judeus seriam mortos, através do gás dos tubos de escape de camionetas. Outro centro semelhante seria erguido em Chelmno. No entanto, também era claro que os fuzilamentos em massa, bem como a utilização das carrinhas de gás não resolviam o problema da escala de extermínio pedida por Himmler.

A posição das SS triunfaria sobre as outras facções nazis com a conferência de Wannsee, convocada para 20 de Janeiro de 1942, por Heydrich, onde este e outros 15 dirigentes nazis viriam a delinear a sequência e a logística da "Solução Final da Questão Judaica Europeia". Nessa conferência, foi definitivamente decidida, em substituição da "emigração", a "evacuação dos judeus em direcção a leste", opção que já constituía "uma experiência prática muito significativa para a próxima solução final da questão judaica" europeia, que abrangeria mais ou menos 11 milhões de judeus.

E Auschwitz?

Auschwitz, na realidade um complexo de vários campos, de concentração (Auschwitz I), de extermínio (Auschwitz II-Birkenau) e de trabalho escravo (Auschwitz III-Buna-Monowitz), situado perto de Oswiecim (Auschwitz, em alemão), perto de Cracóvia, na Alta Silésia, anexada pela Alemanha nazi à Polónia, foi considerado o instrumento e símbolo do Holocausto. Estima-se que cerca de pelo menos 1,1 milhão de judeus foram ali assassinados, a par de mais de 70.000 polacos, 21.000 ciganos e cerca de 15.000 prisioneiros de guerra soviéticos.

Em 1 de Março de 1941, Heinrich Himmler ordenou o alargamento do Auschwitz I, ou campo principal (Stammlager), de modo a que ali se passasse a eliminar judeus, o que aconteceu em Agosto desse ano. Em Setembro, as SS testaram, nesse campo, o gás Zyklon B, como instrumento de massacre em massa. Em 22 de Julho, iniciaram-se as deportações dos judeus de Varsóvia para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram mortos cerca de 800.000 judeus em quatro meses. Depois Himmler ordenou a deportação de todos os judeus dos territórios ocupados para Auschwitz.

Em 8 de Outubro de 1941, começou a ser erguido, junto a Auschwitz I, um complexo maior, conhecido por Auschwitz II-Birkenau, cuja primeira câmara de gás provisória começou a operar em Janeiro de 1942. Entre Maio e o Verão morreram cerca de 800.000 judeus vindos da Hungria, continuando as operações de gazeamento até Novembro de 1944, quando Himmler ordenou a destruição das câmaras de gás e a evacuação dos 60.000 prisioneiros de Auschwitz, através das "Marchas da Morte", em direcção aos campos de concentração a oeste.
 
in: Público

O reconhecimento do mérito de PEDRO MACHADO (Rally de Portugal)


"Lousada é uma terra dos Automóveis e quando se colocou a questão do Rally vir para o Norte, o primeiro Presidente a dizer "Conte Comigo", foi o Presidente da Câmara de Lousada e naquele momento conseguiu reunir todos os outros autarcas no sentido de desenvolvermos o projeto Norte.

O primeiro a arrancar com o projeto Rally de Portugal no Norte, com todo o mérito, foi o Dr. Pedro Machado"



Eng. Carlos Barbosa - Automóvel Clube de Portugal (16/01/2015)
(Explicando a razão do rally ter regressado a Lousada)

Sala da comissão do BES provoca alergias a deputados do PSD

Não, não é uma notícia satírica.

É mesmo verdade.

E apenas se queixaram os deputados e assessores do PSD.

Curioso, não?

Sala da comissão do BES provoca alergias a deputados

A sala onde se realiza o inquérito ao caso BES/GES está a provocar fortes alergias a deputados e assessores do PSD. A situação foi denunciada ao presidente da comissão, Fernando Negrão, por Carlos Abreu Amorim. Alguns deputados chegaram mesmo a necessitar de assistência médica, informa o Jornal de Notícias.

Parece mesmo que isto ainda agora começou!

"O advogado de José Sócrates foi à SIC e voltou a dar “baile” ao entrevistador. O tema é o incontornável editorial de Afonso Camões no Jornal de Notícias desta segunda-feira. O caso conta-se em duas palavras: 
 
Afonso Camões, actual director do Jornal de Notícias (JN) foi escutado a falar com Sócrates, de quem é amigo,  em Maio de 2014, informando-o de que estava a ser investigado e na iminência de ser preso. A notícia é do Correio da Manhã (CM). As escutas (sempre elas, se não houvesse telefones os procuradores e o juiz de instrução só prendiam alguém em flagrante delito) dizem também que Sócrates influenciou a nomeação de Camões para director do JN e que se ofereceu para angariar apoios financeiros para o grupo Controlinveste, hoje dirigido por Proença de Carvalho (ex-advogado de Sócrates) que, por seu turno, teria pressionado o presidente da ERC, chamando-o ao seu escritório para que aprovasse as queixas que Sócrates
 moveu contra o Correio da Manhã por notícias sobre a sua vida privada em Paris.

Tanto bastou para que algumas virgens púdicas do jornalismo se mostrassem escandalizadas porque, no fundo, acham que ser amigo de Sócrates é crime. Elas, as “virgens púdicas”, nunca foram nem são amigas de políticos, de banqueiros, de empresários, de procuradores, de juízes. etc.. (como se vê todos os dias com as fugas para o CM, i e  SOL e se viu no caso BES, em que o banqueiro dono disto tudo convidava os  jornalistas amigos  para ricos passeios). Aliás, já quando o novo director da TVI, Sérgio Figueiredo, escreveu um artigo dizendo que é amigo de Sócrates houve quem lhe caísse em cima e visse na sua nomeação para a TVI uma conspiração pró-Sócrates. As “virgens púdicas” do jornalismo não são amigas do poder, são amigas dos trabalhadores, não dos patrões. Almoçam, jantam e viajam com calceteiros, alfaiates, empregados do comércio, quiçá, sem abrigo. Só falta às “virgens púdicas do jornalismo”  dizerem que não conhecem, nunca viram nem sabem quem é José Sócrates!

As “virgens púdicas” do jornalismo que chegam a cargos importantes dentro ou fora de jornais, rádios e televisões, acham que os mereceram só pelo seu valor facial, nunca porque alguém deu “uma palavrinha” e os recomendou a quem os podia nomear. E  nunca telefonaram a um político seja primeiro-ministro, ministro ou presidente da república, para lhe darem uma informação (que não publicaram, mas sabiam). E acham que um grupo privado não pode nomear quem quer para director de um órgão de comunicação social do seu grupo, nem pode receber um conselho ou uma recomendação de um amigo que foi primeiro-ministro.

Esta conversa sobre os atentados-de-Sócrates-contra-o estado-de-direito e controle da comunicação social é boa para despistar o que é relatado no editorial de Afonso Camões no JN de hoje. Diz Camões que a informação que deu a Sócrates  lhe foi dada por um jornalista do CM, que a recebera de um colega do mesmo jornal vinda da equipa do procurador e do juiz de instrução do processo Sócrates. Ora, essa notícia não foi na altura  publicada pelo Correio da Manhã, o que é estranho tratando-se de uma “bomba”. Só pode concluir-se, confirmando o que é claro para todos, que  o procurador Teixeira e o juiz Alexandre têm uma relação de cumplicidade e confiança com o Correio da Manhã,  claramente violadora da independência da justiça.

Perante o editorial de Afonso Camões,  a Procuradoria-Geral divulgou um comunicado onde ignora a afirmação de Camões sobre a origem da informação que deu a José Sócrates, de ele estar a ser investigado e ir ser detido.

Como diria o outro… esta história ainda agora começou…

Estrela Serrano
in: https://vaievem.wordpress.com/2015/01/19/socrates-e-as-virgens-pudicas-do-jornalismo/ 

Pela criação das Regiões! Pela criação da Região Norte!

Organizado pela Federação Distrital do PS do Porto, no passado sábado, dia 17/01/2015, em Leça da Palmeira, Matosinhos, decorreu o debate sobre Melhor Estado, Mais Democracia.
António Costa, secretário-geral do PS, referiu que a “experiência da administração local muda a visão sobre o Estado”. Defendendo a regionalização, afirmou a necessidade de “evoluir e desbloquear o impasse constitucional” e que, o “grande instrumento do Estado deve ser a política de descentralização”, pois “permitirá mais proximidade, que é garantia de transparência e de maior eficiência”.
Para Rui Rio, ex-presidente da câmara do Porto, “a regionalização é seguramente uma medida que merece ser muito bem estudada no sentido de conseguirmos um consenso para esta reforma que pode ser neste momento histórico uma ferramenta importantíssima para o nosso país”, afirmando que “a regionalização podia ser talvez o maior abanão para alterar o sistema político”.
Defendeu “um debate aberto entre sociedade e partidos para analisar as competências, as finanças regionais e a arquitetura orgânica da regionalização”.
Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social (CES) afirmou ter sido  “o centralismo que levou ao desperdício e opacidade” e ser necessário “demonstrar que podemos ter com a regionalização um Estado mais barato e mais eficiente”, sendo “preciso associá-la à ideia de um Estado mais moderno e eficiente”.
(Afirmações e fotografia retiradas do Jornal “Público”).

                                                                      ……….

Já Francisco Assis, em Novembro de 2014, numa sessão de trabalho subordinada às “Oportunidades da Euro-Região Galiza-Norte de Portugal", com a presença de José Blanco López, disse que "as autonomias regionais produziram efeitos muito positivos, rompendo com práticas ultra-centralistas", em que a Galiza "mudou e transformou-se" para melhor. Referindo-se à Região Norte e a Portugal, "aconteceu o contrário, não ganhámos as principais batalhas do desenvolvimento, e é por isso que temos de retomar a questão da regionalização". 

                                                              .............

Finalmente, o tema da regionalização parece estar novamente, de forma clara e inequívoca, na ordem do dia.
“Os partidos têm que se entender, em diálogo com a sociedade”.
Em minha opinião, as Comunidades Intermunicipais podem ter um papel crucial na criação das regiões.
Referindo-me à região em que Lousada se integra, e como membro da Assembleia Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, penso que deve ser iniciado o caminho, procurando a congregação das vontades dos partidos que a constituem, das vontades de todas as Comunidades Intermunicipais e, por fim, da vontade da sociedade da região Norte.
Pela criação das Regiões! Pela criação da Região Norte!

João Ferro.

JS Lousada cria 4 núcleos de freguesia e homenageia candidatos às Autárquicas



No passado sábado, a Juventude Socialista de Lousada organizou um jantar destinado à oficialização de 4 núcleos de freguesia.

Rui Pereira (Silvares), Lia Magalhães (Pias), Sara Ferreira (Nogueira) e Luís Carlos (Alvarenga) lideram estas estruturas que contam com inúmeros militantes nas suas recentes estruturas.

Sara Ferreira, Lia Magalhães, Rui Pereira e Luís Carlos.


Para Eduarda Ferreira, presidente da JS Lousada, este é um caminho que continuará a ser seguido, até serem efetivados 25 núcleos de freguesia nos diversos territórios Lousadenses.


Eduarda Ferreira

Nesta iniciativa marcou presença o Presidente da Federação Distrital do Porto da JS – Hugo Carvalho e o Secretário-geral da JS – João Torres. Este último mostrou-se muito satisfeito com o progresso desta estrutura concelhia, que se insere no ideal de uma juventude ativa projetada desde sempre pelos sucessivos executivos socialistas.

João Torres - Secretário Geral da JS


Esta sessão contou ainda com um momento especial, uma vez que foi prestada uma singela homenagem e agradecimento a todos os cabeças-de-lista nas 25 freguesias do concelho e inerentemente a todos aqueles que participaram nas listas do Partido Socialista nas últimas autárquicas em 2013.



Adrião Mendes foi um dos 25 homenageados com a entrega de um diploma de agradecimento

Houve ainda lugar à atribuição por parte da JS Lousada, ao título de Militante Honorário a Carla Dias, ex presidente da estrutura concelhia e a José Santalha como Militante de Honra, dado o papel decisivo que tem ao longo dos anos, junto desta estrutura de jovens.

Carla Dias - Militante Honorária da JS Lousada


José Santalha - Militante de Honra da JS Lousada



(A JS Lousada aproveita ainda para informar que pondera criar um convite especial a membros de outras juventudes partidárias, de forma a estes poderem assistir às nossas atividades, tal é a curiosidade e o interesse demonstrado e que tanto nos agradou. 
Um sincero OBRIGADO)