Quem é que falou em Asfixia Democrática?
"Tantos são preguiçosos. É verdade, preguiçosos”, disse este sábado
Passos Coelho a propósito dos jornalistas, nas jornadas parlamentares do
PSD/CDS.
Terá dito mais. Falou de “inverdades como punhos” (um dos
fenómenos mais estranhos do léxico político português foi o
desaparecimento da límpida palavra mentira e a sua substituição pela
retorcida inverdade.) Falou também o primeiro-ministro, aqui já, ao que
parece, a propósito dos comentadores (quiçá dos comentadores filiados no
PSD que aspiram a outros voos no ano de 2015), do espírito “Maria vai
com as outras” de quem procura causar uma boa impressão. Mas não ficou
por aqui. Foi mais longe questionando: “Porque é que aqueles que todos
os dias informam os portugueses e informam mal não hão-de dar a mão à
palmatória, não hão-de pedir desculpa e não dão aos portugueses um
direito a ter uma informação isenta e rigorosa?” ...
in: http://observador.pt/opiniao/os-jornalistas-sao-preguicosos-ou-serao-todos-de-esquerda/
Se fosse no tempo de Sócrates, a íra tomava conta da Comunicação Social.
Como foi o Sr. Presidente do PSD, toca a aninhar e calar.
Quem diria...
A verdade dos factos sobre Fundos Comunitários e Overbooking
O delírio…
João Ferro
João Ferro
in: TVS
Na reunião da Câmara de 6/10/2014, o vereador da coligação “Lousada-viva”, PSD/CDS, o Dr. Leonel Viera, atirou para cima da mesa um punhado de “propostas” avulsas, que mais faz lembrar uma jogada de póquer, em que se atiram os dados esperando que saia, logo de mão, um pleno de ases.
Logo pela formulação de uma das “propostas”, “instalar pisos sintéticos em 5 ou 6 campos de futebol…”, se conclui da inconsistência das mesmas.
Mas é indispensável uma análise mais profunda e séria.
De todos os “Aviso de Abertura de Concurso para apresentação de Candidaturas em regime de Overbooking” ao ON2-Novo Norte, realço as seguintes condições impostas:
1- … “a aprovação das candidaturas em regime de overbooking é condicionada à existência de disponibilidade financeira”…
2- … “não há garantia de que sobre tais candidaturas possa recair uma decisão de cofinanciamento, ainda que as mesmas reúnam as demais condições necessárias para o efeito”…
3- “À data da divulgação do presente Aviso não existe dotação FEDER disponível para garantir o financiamento das candidaturas. A determinação da efetiva existência e montante dessa dotação está dependente da libertação do montante FEDER que venha a ser conseguida até ao encerramento do Programa Operacional”.
4- “À data da submissão da candidatura apresentar documentação comprovativa da adjudicação da totalidade das componentes da despesa e, quando aplicável, do visto do Tribunal de Contas. No caso das empreitadas deve ainda ser apresentado o respetivo auto de consignação”.
5- … “cada operação a apresentar no âmbito do presente Aviso de Concurso terá de estar concluída física e financeiramente impreterivelmente até 30 de junho de 2015”
6- … “as despesas efetuadas e/ou apresentadas após 30 de junho de 2015 terão de ser integralmente suportadas pelos respetivos beneficiários” …
7- E, no caso específico das Áreas de Acolhimento Empresarial:
“Neste sentido o presente Aviso visa exclusivamente as AAE apoiadas no âmbito de concursos anteriores abertos neste domínio pela Autoridade de Gestão do ON.2. As AAE em causa comportam assim um número restrito de espaços de acolhimento empresarial, necessariamente em regime condominial” …
Resumindo e concluindo:
1- O financiamento das candidaturas, ainda que as mesmas reúnam as demais condições necessárias para o efeito, não está assegurado, sendo mesmo assim exigida a consignação da obra no ato de apresentação da candidatura obrigando os municípios a assumirem compromissos efetivos, e a concluir física e financeiramente todas as operações impreterivelmente até 30 de junho de 2015.
2- As exigências do ponto 7, excluem logo à partida qualquer possibilidade de candidatura para a Área de Acolhimento Industrial de Caíde de Rei, como proposto pelo dirigente da coligação “Lousada viva”, PSD/CDS, o Dr. Leonel Vieira.
Para além disso, é no mínimo muito estranho, que os dirigentes da coligação “Lousada-viva”, PSD/CDS, depois de constantes afirmações críticas e falsas sobre a situação financeira do município, contrariando, aliás, todos os indicadores oficiais e de entidades independentes, venham agora propor, um aumento considerável do endividamento, obrigatoriamente assumido a tempo de garantir que todas as operações estarão terminadas até 30 de Junho de 2015, propondo demagógica e irresponsavelmente um punhado de obras ao acaso.
Depois do “desnorte” vem o “delírio”.
Logo pela formulação de uma das “propostas”, “instalar pisos sintéticos em 5 ou 6 campos de futebol…”, se conclui da inconsistência das mesmas.
Mas é indispensável uma análise mais profunda e séria.
De todos os “Aviso de Abertura de Concurso para apresentação de Candidaturas em regime de Overbooking” ao ON2-Novo Norte, realço as seguintes condições impostas:
1- … “a aprovação das candidaturas em regime de overbooking é condicionada à existência de disponibilidade financeira”…
2- … “não há garantia de que sobre tais candidaturas possa recair uma decisão de cofinanciamento, ainda que as mesmas reúnam as demais condições necessárias para o efeito”…
3- “À data da divulgação do presente Aviso não existe dotação FEDER disponível para garantir o financiamento das candidaturas. A determinação da efetiva existência e montante dessa dotação está dependente da libertação do montante FEDER que venha a ser conseguida até ao encerramento do Programa Operacional”.
4- “À data da submissão da candidatura apresentar documentação comprovativa da adjudicação da totalidade das componentes da despesa e, quando aplicável, do visto do Tribunal de Contas. No caso das empreitadas deve ainda ser apresentado o respetivo auto de consignação”.
5- … “cada operação a apresentar no âmbito do presente Aviso de Concurso terá de estar concluída física e financeiramente impreterivelmente até 30 de junho de 2015”
6- … “as despesas efetuadas e/ou apresentadas após 30 de junho de 2015 terão de ser integralmente suportadas pelos respetivos beneficiários” …
7- E, no caso específico das Áreas de Acolhimento Empresarial:
“Neste sentido o presente Aviso visa exclusivamente as AAE apoiadas no âmbito de concursos anteriores abertos neste domínio pela Autoridade de Gestão do ON.2. As AAE em causa comportam assim um número restrito de espaços de acolhimento empresarial, necessariamente em regime condominial” …
Resumindo e concluindo:
1- O financiamento das candidaturas, ainda que as mesmas reúnam as demais condições necessárias para o efeito, não está assegurado, sendo mesmo assim exigida a consignação da obra no ato de apresentação da candidatura obrigando os municípios a assumirem compromissos efetivos, e a concluir física e financeiramente todas as operações impreterivelmente até 30 de junho de 2015.
2- As exigências do ponto 7, excluem logo à partida qualquer possibilidade de candidatura para a Área de Acolhimento Industrial de Caíde de Rei, como proposto pelo dirigente da coligação “Lousada viva”, PSD/CDS, o Dr. Leonel Vieira.
Para além disso, é no mínimo muito estranho, que os dirigentes da coligação “Lousada-viva”, PSD/CDS, depois de constantes afirmações críticas e falsas sobre a situação financeira do município, contrariando, aliás, todos os indicadores oficiais e de entidades independentes, venham agora propor, um aumento considerável do endividamento, obrigatoriamente assumido a tempo de garantir que todas as operações estarão terminadas até 30 de Junho de 2015, propondo demagógica e irresponsavelmente um punhado de obras ao acaso.
Depois do “desnorte” vem o “delírio”.
O executivo da Câmara Municipal tem dado provas de que, com ponderação e responsabilidade, saberá aproveitar todas as oportunidades de ajuda comunitária inserida nos QREN’s e outros programas, numa continuada e constante política de requalificação e desenvolvimento em todas as freguesias do concelho.
PS- Já depois de ter enviado este artigo para publicação li, na última edição do TVS, a seguinte afirmação do Dr. Leonel Vieira: “Recentemente foi tornado público que do último quadro comunitário vão ficar disponíveis milhões de euros que o Governo português quer ainda aproveitar.”
Comparando esta afirmação com o que é dito em todos os “Avisos de Abertura de Concurso para apresentação de Candidaturas em regime de Overbooking”, publicados pelo Governo, podemos aferir da falsidade da mesma, ou então, o Dr. Leonel Vieira, saberá mais do que o próprio governo.
A culpa deve ser do Sócrates
Onde estão os documentos?
in: CC
Os documentos da «ONG» de Passos Coelho desapareceram:
tanto os que deveriam estar no Ministério da Solidariedade, Emprego e
Segurança Social como os que teriam de estar arquivados no Instituto
Camões. Sumiram. Voaram. Esgueiraram-se. A notícia é do Público e é referida aqui e aqui.
in: CC
Sr. Primeiro Ministro, tenha memória do que andou a dizer em 2010 e 2011!
Passos Coelho já não vai a São Bento. Passa os dias a atirar as suas
deliciosas pérolas num afã demente por esse país fora. Esta manhã, o
alegado primeiro-ministro criticou os que «sabem alimentar-se da desgraça e que olham agora gulosamente para as eleições».
Vale a pena recordar o que Passos Coelho andou a dizer em 2010 e 2011, quando a Fomentinvest o mandou avançar:
in: Câmara Corporativa
Vale a pena recordar o que Passos Coelho andou a dizer em 2010 e 2011, quando a Fomentinvest o mandou avançar:
Como penalizar a Juventude? Consultem o Orçamento de Estado 2015!
Analisando o Orçamento de Estado para 2015, partilhamos a opinião de LP Nunes:
"O Governo castiga acima de tudo, um tipo de pessoa: Solteiro, Sem Filhos e com trabalho a Recibos Verdes (o típico Jovem Português) - esses milionários!!!".
JS debate Orçamento Participativo Jovem na Rádio Penafiel
A presidente da JS Lousada - Diana Regadas, aceitou o convite da Rádio Clube de Penafiel e discutiu o Orçamento Participativo Jovem da CM Lousada.
Se alguém tinha dúvidas sobre a aposta nas políticas de juventude por parte da CM Lousada, a adesão ao OPJ, a divulgação e o interesse por parte da Comunicação Social local neste projeto tem revelado que esta é uma excelente aposta que envolve todos os jovens Lousadenses!
Parabéns Dr. Pedro Machado e restante executivo municipal por ouvir os Jovens de Lousada.
O debate irá para o ar amanhã às 12h na RC Penafiel.
4 anos depois...
4 anos depois, o Governo quis fazer um Orçamento eleitoralista mas nem para isso serve.
4 anos depois, a despesa corrente está como estava há 4 anos: 44,6% do PIB.
4 anos depois, a dívida não parou de aumentar.
4 anos depois, o défice está fora de controlo sem extraordinárias e sem garrote fiscal.
4 anos depois, vamos ter cortes de centenas de milhões na educação (corte de 7% só no básico e no secundário), na justiça e em muitas outras áreas, prosseguindo a decomposição acelerada do modelo social.
4 anos depois, as prestações sociais vão ter novos tectos que são impostos sobre os mais pobres, no contexto de uma gravíssima crise social e desemprego acima de 13%.
4 anos depois, o peso no produto dos impostos cobrados pelas administrações públicas vai ultrapassar os 25,3% do PIB. Mais 0,8% do que no ano do «brutal aumento de impostos» do renegado Gaspar. E uns impressionantes 37% no total, contando com a Segurança Social.
4 anos depois, vamos ter mais um ano em que todos os aumentos (só a electricidade aumenta 5x acima da inflação) e novas taxas vão delapidar ainda mais o poder de compra.
4 anos depois, um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza.
4 anos depois, 25% da população está em privação material, valor que aumenta para mais de 29% na população infantil, perdendo-se uma geração.
4 anos depois, o Governo teve os astros alinhados para aplicar as suas teses (maioria na AR, apoio na Presidência, apoio na Europa), fez todos os experimentalismos, e em todos falhou.
4 anos depois, já não temos a EDP, a REN, a Cimpor, a PT, a gestão dos aeroportos, dos resíduos e em breve das águas.
4 anos depois, as ideias da direita sobre a «democratização da economia» e a eliminação das «gorduras» deixaram o país num bote perdido no meio do oceano, com muito menos instrumentos para fazer enfrentar o futuro (privatizações massivas, impostos para lá da fadiga fiscal, etc).
4 anos depois, o Governo está cansado e bloqueado.
4 anos depois, precisamos de um novo Governo.
4 anos depois, a despesa corrente está como estava há 4 anos: 44,6% do PIB.
4 anos depois, a dívida não parou de aumentar.
4 anos depois, o défice está fora de controlo sem extraordinárias e sem garrote fiscal.
4 anos depois, vamos ter cortes de centenas de milhões na educação (corte de 7% só no básico e no secundário), na justiça e em muitas outras áreas, prosseguindo a decomposição acelerada do modelo social.
4 anos depois, as prestações sociais vão ter novos tectos que são impostos sobre os mais pobres, no contexto de uma gravíssima crise social e desemprego acima de 13%.
4 anos depois, o peso no produto dos impostos cobrados pelas administrações públicas vai ultrapassar os 25,3% do PIB. Mais 0,8% do que no ano do «brutal aumento de impostos» do renegado Gaspar. E uns impressionantes 37% no total, contando com a Segurança Social.
4 anos depois, vamos ter mais um ano em que todos os aumentos (só a electricidade aumenta 5x acima da inflação) e novas taxas vão delapidar ainda mais o poder de compra.
4 anos depois, um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza.
4 anos depois, 25% da população está em privação material, valor que aumenta para mais de 29% na população infantil, perdendo-se uma geração.
4 anos depois, o Governo teve os astros alinhados para aplicar as suas teses (maioria na AR, apoio na Presidência, apoio na Europa), fez todos os experimentalismos, e em todos falhou.
4 anos depois, já não temos a EDP, a REN, a Cimpor, a PT, a gestão dos aeroportos, dos resíduos e em breve das águas.
4 anos depois, as ideias da direita sobre a «democratização da economia» e a eliminação das «gorduras» deixaram o país num bote perdido no meio do oceano, com muito menos instrumentos para fazer enfrentar o futuro (privatizações massivas, impostos para lá da fadiga fiscal, etc).
4 anos depois, o Governo está cansado e bloqueado.
4 anos depois, precisamos de um novo Governo.
O homem que detesta Política
Pode parecer algo sectário, exagerado ou uma impertinente forma de descrever o que os Portugueses possam sentir, mas Cavaco Silva corre a passos largos para receber o título de pior Presidente da República Portuguesa, deste a implantação da I República.
No passado dia 5 de Outubro, António Costa lá teve que obrigar o Sr. Presidente da República a sair do Palácio de Belém, para dirigir umas palavras ao povo Português nas comemorações da Implantação da República – feriado atualmente inexistente.
Quando se esperava que Cavaco Silva, como Presidente da República Portuguesa e com obrigações de Estadista, pudesse fazer um diagnóstico da atual situação governativa do nosso país com particular destaque para a profunda confusão que paira na Educação – em que um Ministro diz no Parlamento uma coisa e na realidade acontece outra; ou ainda, o nosso sistema de Justiça cuja trapalhada com o Citius assume proporções inqualificáveis para um país Europeu, o Sr. Presidente da República resolve criticar os partidos, nomeadamente os do arco da governação com especial destaque para o inevitável Partido Socialista.
Cavaco Silva, desde que tomou posse, nunca conseguiu deixar de ser o eterno líder do PSD. Partidarizou constantemente a Presidência da República.
Lembremo-nos da forma pouco ética como tratou o Governo anterior, inventando até o caso das escutas a Belém – algo que ainda hoje não percebemos como tal episódio não foi explorado até às últimas consequências.
A dualidade de tratamento entre este e o anterior Governo são absolutamente intratáveis. Os reparos, as constantes intervenções e ações, os ditos avisos e críticas funestas ao Governo de José Sócrates poderiam ter sido merecidas ou não, consoante a opinião de cada um. No entanto, perante casos da mesma gravidade durante a vigência do Governo de Passos Coelho, Cavaco Silva nada diz. Remete-se ao silêncio. Achincalha os jornalistas que ousam retirar de si uma palavra. Refere que está completamente esclarecido face ao caso Tecnoforma. Protege-se nos muros de Belém, recusando a falar no caso BES, tal como recusou falar no seu tão próximo e pessoal caso BPN/SLN. Não dirige uma palavra sobre a situação do país e, quando o faz, perante a circunstância dos eventos oficiais, reitera as suas críticas à classe política.
Este último ponto é fundamental. Cavaco Silva, o Português que passou mais tempo esteve em cargos políticos de alta representatividade, resolve imiscuir-se repetidamente da Política. Para ele, tudo é mau, todos são culpados – e diz isto como se fosse uma pessoa que não representa a política.
No discurso do passado 5 de outubro, Cavaco Silva repetiu o erro. Criticou os políticos da República. Criticou o sistema que ele tão bem conhece e usou ao longo das décadas que foi Ministro, Primeiro Ministro e atualmente Presidente da República.
Pode ser que um dia, o Sr. Presidente da República Portuguesa, consiga, também ele, fazer um mea culpa da situação limite que vivemos e que muito contribuiu.
A nossa salvação é que ele “nunca se engana e raramente tem dúvidas”.
No passado dia 5 de Outubro, António Costa lá teve que obrigar o Sr. Presidente da República a sair do Palácio de Belém, para dirigir umas palavras ao povo Português nas comemorações da Implantação da República – feriado atualmente inexistente.
Quando se esperava que Cavaco Silva, como Presidente da República Portuguesa e com obrigações de Estadista, pudesse fazer um diagnóstico da atual situação governativa do nosso país com particular destaque para a profunda confusão que paira na Educação – em que um Ministro diz no Parlamento uma coisa e na realidade acontece outra; ou ainda, o nosso sistema de Justiça cuja trapalhada com o Citius assume proporções inqualificáveis para um país Europeu, o Sr. Presidente da República resolve criticar os partidos, nomeadamente os do arco da governação com especial destaque para o inevitável Partido Socialista.
Cavaco Silva, desde que tomou posse, nunca conseguiu deixar de ser o eterno líder do PSD. Partidarizou constantemente a Presidência da República.
Lembremo-nos da forma pouco ética como tratou o Governo anterior, inventando até o caso das escutas a Belém – algo que ainda hoje não percebemos como tal episódio não foi explorado até às últimas consequências.
A dualidade de tratamento entre este e o anterior Governo são absolutamente intratáveis. Os reparos, as constantes intervenções e ações, os ditos avisos e críticas funestas ao Governo de José Sócrates poderiam ter sido merecidas ou não, consoante a opinião de cada um. No entanto, perante casos da mesma gravidade durante a vigência do Governo de Passos Coelho, Cavaco Silva nada diz. Remete-se ao silêncio. Achincalha os jornalistas que ousam retirar de si uma palavra. Refere que está completamente esclarecido face ao caso Tecnoforma. Protege-se nos muros de Belém, recusando a falar no caso BES, tal como recusou falar no seu tão próximo e pessoal caso BPN/SLN. Não dirige uma palavra sobre a situação do país e, quando o faz, perante a circunstância dos eventos oficiais, reitera as suas críticas à classe política.
Este último ponto é fundamental. Cavaco Silva, o Português que passou mais tempo esteve em cargos políticos de alta representatividade, resolve imiscuir-se repetidamente da Política. Para ele, tudo é mau, todos são culpados – e diz isto como se fosse uma pessoa que não representa a política.
No discurso do passado 5 de outubro, Cavaco Silva repetiu o erro. Criticou os políticos da República. Criticou o sistema que ele tão bem conhece e usou ao longo das décadas que foi Ministro, Primeiro Ministro e atualmente Presidente da República.
Pode ser que um dia, o Sr. Presidente da República Portuguesa, consiga, também ele, fazer um mea culpa da situação limite que vivemos e que muito contribuiu.
A nossa salvação é que ele “nunca se engana e raramente tem dúvidas”.
in: Verdadeiro Olhar
As maiores preocupações de Cavaco Silva são:
Cavaco preocupado com níveis de procriação de cavalos lusitanos
O Presidente da República considerou que o hipismo é uma nova área-chave para o desenvolvimento da economia nacional e, na visita a um centro de equitação, manifestou preocupação sobre os níveis de procriação dos cavalos lusitanos.
O Presidente da República manifestou preocupação sobre os níveis de procriação dos cavalos lusitanos e comparou características, cores, idades e alturas dos puro-sangues portugueses durante uma visita a centro de equitação.
Cavaco Silva, que considerou o hipismo uma nova área-chave para o desenvolvimento da economia nacional, foi informado que os machos estão no centro que visitou em Alfeizerão, mas as fêmeas estão numa quinta perto de São Martinho do Porto.
«Está aqui o doutor que lhe faz a extração do sémen que estamos a tentar exportar. Fazemos palhetas e vendemos o sémen em palhetas», explicou um responsável deste centro ao chefe de Estado.
O Presidente da República manifestou preocupação sobre os níveis de procriação dos cavalos lusitanos e comparou características, cores, idades e alturas dos puro-sangues portugueses durante uma visita a centro de equitação.
Cavaco Silva, que considerou o hipismo uma nova área-chave para o desenvolvimento da economia nacional, foi informado que os machos estão no centro que visitou em Alfeizerão, mas as fêmeas estão numa quinta perto de São Martinho do Porto.
«Está aqui o doutor que lhe faz a extração do sémen que estamos a tentar exportar. Fazemos palhetas e vendemos o sémen em palhetas», explicou um responsável deste centro ao chefe de Estado.
in: TSF
Comunicado PS Lousada
PSD/LOUSADA: À procura
da sobrevivência política…
A conferência de imprensa da Coligação PSD/CDS anunciada como balanço do
primeiro ano do mandato autárquico de Pedro Machado, revelou-se, afinal, como
um ajuste de contas, mesquinho, vingativo e rancoroso com os eleitos do povo de
Lousada.
Quem esperava propostas e ideias de uma oposição lúcida e construtiva,
assistiu, afinal, a um chorrilho de ataques pessoais, numa baixeza de
princípios e a um desregramento indigno de uma alternativa que devia ser responsável,
como se exige nos dias de hoje.
Porque ainda não foram capazes de assumir a derrota eleitoral também lhes
falta humildade para reconhecer o mérito do trabalho eficiente e justo do Dr.
Pedro Machado e da sua equipa, numa altura tão difícil para o nosso país – e
que os Lousadenses têm vindo a testemunhar e a elogiar frequentemente por todo
o concelho.
A principal preocupação dos elementos da Comissão Política do PSD/Lousada
devia ser trabalhar em prol da sua terra, dar contributos na vida social, ter
orgulho no seu concelho e esforçarem-se para o seu engrandecimento. Mas
infelizmente essa não é a sua prioridade. Apenas se revelam na luta sôfrega
pelo poder autárquico. Só isso lhes interessa, só isso os motiva, só isso os
acalenta. Preferem ficar isolados e não criticar o Governo, apesar de alguns
dos seus membros serem notícia pelas piores razões. Mas são estes mesmos
elementos que, agora, vêm lançar atoardas e insinuações sobre pessoas sérias e
cuja probidade e honradez estão acima de qualquer suspeita.
Percebemos que existe uma preocupação intensa e real, por parte da cúpula
do PSD/Lousada em manterem-se à tona, tentando ocultar e silenciar as críticas
internas que se fazem ouvir recorrentemente por antigos apoiantes, ou ainda,
por pessoas que já atuam dentro do partido, em roda livre, como se a atual
direção não existisse.
Percebemos a atual amargura e desilusão de quem programou a vida de forma calculista,
através da ascensão ao poder dentro do PSD/Lousada, com o objetivo de ser
Presidente da Câmara em 2013 e não o conseguiu. Não conseguiu porque faltava
uma parte importantíssima, mas que parece não contar para a Coligação Lousada
Viva – as pessoas e o seu voto. Na noite de 29 de setembro de 2013, o
entusiasmo era tanto que o palco continuava montado, pronto para os festejos. Combinavam-se
festanças e houve até quem se tenha despedido do seu emprego, dadas as
garantias coletivas de um lugar na estrutura municipal.
Passado um ano, apenas uma coisa resistiu – o insulto gratuito. Tal como
na campanha, os argumentos de sempre foram utilizados, mas não colheram apoio
junto da população. A vileza de tais palavras fica com quem a pratica. Por
isso, da nossa parte, há a garantia de não enveredarmos pela política de
sarjeta, degradante e indigna.
Quanto às opções políticas de Pedro Machado, a Coligação Lousada Viva
continua perdida em si mesma. O “brinde” do novo Presidente de Câmara às
famílias Lousadenses, ao contrário do que refere a Coligação, foi a diminuição
do IMI e a manutenção em baixa do IRS – poupança superior a 200 mil euros para
o povo de Lousada. Por outro lado, não temos dúvidas que a Coligação apoia os
“brindes” com que o Governo PSD/CDS presenteia a população a cada aumento de
impostos.
O apoio indefetível a este Governo é tão grave que a Coligação tem o
desplante de acusar a Câmara Municipal de Lousada no atraso das Atividades de
Enriquecimento Curricular (AECs), quando todos sabemos o autêntico “estado de
sítio” que reina no Ministério da Educação. Os senhores Vereadores da Coligação
podiam saber perfeitamente que esta autarquia recebeu a autorização do Governo
PSD/CDS para a implementação das AECs apenas no dia 17 de setembro. Bastaria
perguntar.
A Coligação deveria corar de vergonha quando fala em “apropriação de
medidas para se fazer notar”, quando se tenta apropriar do recente apoio que o
Município fez aos exames médicos e seguros desportivos – ponto 3.4 do Programa
Eleitoral 2013/2017 do Partido Socialista.
Sabemos que temos incomodado a oposição com a iniciativa Presidências
Abertas, mas o que interessa fundamentalmente é ir ao encontro das expectativas
dos Lousadenses – Um Presidente de Câmara que vai para o terreno ouvir o povo,
resolver problemas, contactar empresas, trabalhadores e associações.
Procedemos a reuniões de trabalho recorrentes com todas as Juntas de
Freguesia. Realizamos acordos que visam uma maior autonomia das Juntas de
Freguesia, numa concertação de esforços que envolveu todos os Presidentes de
Junta.
Temos sido um suporte das famílias no apoio social que prestamos
diariamente, fornecendo roupa, alimentos, medicação, etc. Premiamos o mérito
escolar dos nossos alunos e para isso continuamos a melhorar as condições para
desenvolverem os seus estudos, com a construção de 7 novos centros escolares.
Inovamos junto dos mais jovens com o Orçamento Participativo Jovem.
O Rally de Portugal mereceu um extraordinário empenho do Presidente da CM
Lousada, o qual, perante a decisão injusta e discriminatória do Governo de
retirar o apoio à realização da prova, tomou a iniciativa de encetar um
processo de concertação com as 12 Câmaras envolvidas, Entidade de Turismo do
Porto e Norte, CCDR-n e ACP, o que permitiu garantir as condições necessárias
para a realização da mesma, reconquistando assim um dos grandes motivos de
orgulho e alegria dos Lousadenses, num concelho repleto de competições
desportivas nacionais e internacionais.
Continuamos a ser uma Câmara de Boas Contas – o que pelos vistos incomoda
os elementos da Coligação Lousada Viva – entrando nos 25 municípios Portugueses
com melhor eficiência financeira.
Muito mais haveria a referir, mas para terminar, é notório o sentimento
geral vivido nas hostes sociais-democratas que tentam sobreviver a todo o
custo, perante uma Presidência de Câmara que, junto dos Lousadenses, tem merecido
amplos elogios dada a sua capacidade de trabalho, espírito de iniciativa e
renovação de ideias.
Na política não vale tudo. Essa é uma lição que os Lousadenses têm dado ao
PSD/Lousada, eleição após eleição, mas que estes teimam em não entender.
Subscrever:
Mensagens (Atom)