PSD/LOUSADA: À procura
da sobrevivência política…
A conferência de imprensa da Coligação PSD/CDS anunciada como balanço do
primeiro ano do mandato autárquico de Pedro Machado, revelou-se, afinal, como
um ajuste de contas, mesquinho, vingativo e rancoroso com os eleitos do povo de
Lousada.
Quem esperava propostas e ideias de uma oposição lúcida e construtiva,
assistiu, afinal, a um chorrilho de ataques pessoais, numa baixeza de
princípios e a um desregramento indigno de uma alternativa que devia ser responsável,
como se exige nos dias de hoje.
Porque ainda não foram capazes de assumir a derrota eleitoral também lhes
falta humildade para reconhecer o mérito do trabalho eficiente e justo do Dr.
Pedro Machado e da sua equipa, numa altura tão difícil para o nosso país – e
que os Lousadenses têm vindo a testemunhar e a elogiar frequentemente por todo
o concelho.
A principal preocupação dos elementos da Comissão Política do PSD/Lousada
devia ser trabalhar em prol da sua terra, dar contributos na vida social, ter
orgulho no seu concelho e esforçarem-se para o seu engrandecimento. Mas
infelizmente essa não é a sua prioridade. Apenas se revelam na luta sôfrega
pelo poder autárquico. Só isso lhes interessa, só isso os motiva, só isso os
acalenta. Preferem ficar isolados e não criticar o Governo, apesar de alguns
dos seus membros serem notícia pelas piores razões. Mas são estes mesmos
elementos que, agora, vêm lançar atoardas e insinuações sobre pessoas sérias e
cuja probidade e honradez estão acima de qualquer suspeita.
Percebemos que existe uma preocupação intensa e real, por parte da cúpula
do PSD/Lousada em manterem-se à tona, tentando ocultar e silenciar as críticas
internas que se fazem ouvir recorrentemente por antigos apoiantes, ou ainda,
por pessoas que já atuam dentro do partido, em roda livre, como se a atual
direção não existisse.
Percebemos a atual amargura e desilusão de quem programou a vida de forma calculista,
através da ascensão ao poder dentro do PSD/Lousada, com o objetivo de ser
Presidente da Câmara em 2013 e não o conseguiu. Não conseguiu porque faltava
uma parte importantíssima, mas que parece não contar para a Coligação Lousada
Viva – as pessoas e o seu voto. Na noite de 29 de setembro de 2013, o
entusiasmo era tanto que o palco continuava montado, pronto para os festejos. Combinavam-se
festanças e houve até quem se tenha despedido do seu emprego, dadas as
garantias coletivas de um lugar na estrutura municipal.
Passado um ano, apenas uma coisa resistiu – o insulto gratuito. Tal como
na campanha, os argumentos de sempre foram utilizados, mas não colheram apoio
junto da população. A vileza de tais palavras fica com quem a pratica. Por
isso, da nossa parte, há a garantia de não enveredarmos pela política de
sarjeta, degradante e indigna.
Quanto às opções políticas de Pedro Machado, a Coligação Lousada Viva
continua perdida em si mesma. O “brinde” do novo Presidente de Câmara às
famílias Lousadenses, ao contrário do que refere a Coligação, foi a diminuição
do IMI e a manutenção em baixa do IRS – poupança superior a 200 mil euros para
o povo de Lousada. Por outro lado, não temos dúvidas que a Coligação apoia os
“brindes” com que o Governo PSD/CDS presenteia a população a cada aumento de
impostos.
O apoio indefetível a este Governo é tão grave que a Coligação tem o
desplante de acusar a Câmara Municipal de Lousada no atraso das Atividades de
Enriquecimento Curricular (AECs), quando todos sabemos o autêntico “estado de
sítio” que reina no Ministério da Educação. Os senhores Vereadores da Coligação
podiam saber perfeitamente que esta autarquia recebeu a autorização do Governo
PSD/CDS para a implementação das AECs apenas no dia 17 de setembro. Bastaria
perguntar.
A Coligação deveria corar de vergonha quando fala em “apropriação de
medidas para se fazer notar”, quando se tenta apropriar do recente apoio que o
Município fez aos exames médicos e seguros desportivos – ponto 3.4 do Programa
Eleitoral 2013/2017 do Partido Socialista.
Sabemos que temos incomodado a oposição com a iniciativa Presidências
Abertas, mas o que interessa fundamentalmente é ir ao encontro das expectativas
dos Lousadenses – Um Presidente de Câmara que vai para o terreno ouvir o povo,
resolver problemas, contactar empresas, trabalhadores e associações.
Procedemos a reuniões de trabalho recorrentes com todas as Juntas de
Freguesia. Realizamos acordos que visam uma maior autonomia das Juntas de
Freguesia, numa concertação de esforços que envolveu todos os Presidentes de
Junta.
Temos sido um suporte das famílias no apoio social que prestamos
diariamente, fornecendo roupa, alimentos, medicação, etc. Premiamos o mérito
escolar dos nossos alunos e para isso continuamos a melhorar as condições para
desenvolverem os seus estudos, com a construção de 7 novos centros escolares.
Inovamos junto dos mais jovens com o Orçamento Participativo Jovem.
O Rally de Portugal mereceu um extraordinário empenho do Presidente da CM
Lousada, o qual, perante a decisão injusta e discriminatória do Governo de
retirar o apoio à realização da prova, tomou a iniciativa de encetar um
processo de concertação com as 12 Câmaras envolvidas, Entidade de Turismo do
Porto e Norte, CCDR-n e ACP, o que permitiu garantir as condições necessárias
para a realização da mesma, reconquistando assim um dos grandes motivos de
orgulho e alegria dos Lousadenses, num concelho repleto de competições
desportivas nacionais e internacionais.
Continuamos a ser uma Câmara de Boas Contas – o que pelos vistos incomoda
os elementos da Coligação Lousada Viva – entrando nos 25 municípios Portugueses
com melhor eficiência financeira.
Muito mais haveria a referir, mas para terminar, é notório o sentimento
geral vivido nas hostes sociais-democratas que tentam sobreviver a todo o
custo, perante uma Presidência de Câmara que, junto dos Lousadenses, tem merecido
amplos elogios dada a sua capacidade de trabalho, espírito de iniciativa e
renovação de ideias.
Na política não vale tudo. Essa é uma lição que os Lousadenses têm dado ao
PSD/Lousada, eleição após eleição, mas que estes teimam em não entender.