Na semana que disseram que a água, saneamento e resíduos aumentaram em Lousada, eis que surge um estudo da DECO a comprovar... exatamente... o contrário.
A estratégia maldizente continua a sofrer derrotas retumbantes, ou ainda não perceberam que só perdem se entrarem por esse caminho?
Carlos Costa - O Governador que ninguém confia foi reconduzido pelo PSD/CDS
Já não faço questão de recordar o que Passos Coelho, Maria Luís
Albuquerque e Paulo Portas disseram da actuação do governador do Banco
de Portugal no caso BES. Mas qualquer pessoa que tenha seguido os
trabalhos da comissão de inquérito estará lembrado de como o governador
foi então sovado pelos deputados da direita, tendo-se mostrado
particularmente cruéis Carlos Abreu Amorim (PSD) e Cecília Meireles
(CDS-PP), como uma simples consulta no Google o comprova.
Ora coube precisamente aos deputados CAA e Cecília Meireles a missão de enaltecer o perfil do governador Carlos Costa. CAA, com a coluna vertebral de um caracol, diz que o mandato de Carlos Costa foi «exemplar»; por sua vez, Cecília Meireles recusa que a recondução do governador seja engolir um sapo.
Uma coisa é certa — a coligação a engolir sapos (Carlos Costa) já tem banda sonora para a campanha eleitoral:
in: CC
Ora coube precisamente aos deputados CAA e Cecília Meireles a missão de enaltecer o perfil do governador Carlos Costa. CAA, com a coluna vertebral de um caracol, diz que o mandato de Carlos Costa foi «exemplar»; por sua vez, Cecília Meireles recusa que a recondução do governador seja engolir um sapo.
Uma coisa é certa — a coligação a engolir sapos (Carlos Costa) já tem banda sonora para a campanha eleitoral:
in: CC
Frases que não se podem esquecer (Passos Coelho)
Estou aqui a pensar que convém não esquecer o seguinte:
Frases da campanha eleitoral de 2011 (PSD - Passos Coelho):
1 - “Não usaremos nunca a situação que herdamos como desculpa para o que tivermos que fazer”.
2 - “Governo não irá desculpar-se com o passado”
3 - "Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
4 - "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
5 - "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
6 - "Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
7 - "Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
8 - "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
9 - "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
10 - "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
11 - "Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
12 - "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
13 - "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
14 - "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
15 - "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
16 - "Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota."
17 - "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
18 - "Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
19 - "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
Frases da campanha eleitoral de 2011 (PSD - Passos Coelho):
1 - “Não usaremos nunca a situação que herdamos como desculpa para o que tivermos que fazer”.
2 - “Governo não irá desculpar-se com o passado”
3 - "Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
4 - "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
5 - "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
6 - "Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
7 - "Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
8 - "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
9 - "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
10 - "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
11 - "Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
12 - "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
13 - "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
14 - "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
15 - "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
16 - "Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota."
17 - "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
18 - "Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
19 - "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
Porque é que todos os motoristas de táxi são de direita? (Ricardo Araújo Pereira)
Na abertura da sua História do Riso e do Escárnio, o historiador Georges Minois escreve: "O riso é um assunto demasiadamente sério para ser deixado aos cómicos." É possível. Mas talvez também não seja sensato deixá-lo aos historiadores. No jornal em linha Observador, o historiador Rui Ramos (RR) escreveu um texto intitulado: "Porque é que todos os humoristas da rádio e da televisão são de esquerda?" Faltam-me instrumentos para saber se essa particularidade sócio-profissional se verifica na realidade. Sei apenas que Herman José, o maior humorista português, nunca revelou se era de esquerda ou de direita - o que, aliás, tem todo o direito de fazer. Mas admito que o problema, a existir, intrigue cientistas sociais em geral e irrite pessoas de direita em particular: deve ser difícil e até opressivo viver num país sem humoristas de direita. Imagino que o facto de o governo ser de direita, a maioria parlamentar ser de direita e o Presidente da República ser de direita seja um muito magro consolo.
RR descobriu o esquerdismo dos humoristas portugueses assim: "Quando o Observador teve o atrevimento de debater a Constituição, ficou mais uma vez à mostra a regulamentação política do piadismo rádio-televisivo." E apontou 1 (um) exemplo de crítica humorística à iniciativa do jornal: um texto de Bruno Nogueira e João Quadros na TSF. Na verdade, o que o Observador fez foi um pouco mais do que isso: avançou com uma proposta de revisão constitucional. RR lamenta: para os humoristas portugueses, "a Constituição não é para rir". É uma conclusão difícil de tirar, uma vez que o Observador não está a rir da constituição e Bruno Nogueira e João Quadros estão a rir da proposta de revisão constitucional levada a cabo por um sítio da internet: "Há jornais que oferecem serviços de jantar (...), o Observador está a dar uma revisão constitucional (...)", dizem eles. Isto tem graça (uma observação que escapou a RR).
De acordo com RR, este esquerdismo enviesa os temas escolhidos pelos humoristas: "Pode-se gozar com Cavaco Silva, mas não com Francisco Louçã". Surpreendentemente, a divisão ideológica, em Portugal, faz-se entre Cavaco e Louçã. RR não diz: "Pode-se gozar com Cavaco Silva, mas não com José Sócrates", porque a realidade não o permitiria, e não se deve deixar que a realidade estrague um bom argumento. Não, a direita é Cavaco e o seu contraponto, a esquerda, é Louçã. Na qualidade de humorista de esquerda, devo confessar, com muita vergonha, que, de facto, já fiz muito mais piadas acerca de Cavaco do que sobre Louçã. A minha desculpa é, evidentemente, esfarrapada: eu pensava que era mais interessante fazer humor sobre um homem que esteve no poder 20 anos, dez como primeiro-ministro e outros dez como Presidente da República, do que sobre um que, durante sete anos, foi coordenador de um partido que nunca chegou a atingir 10% dos votos.
Para RR, há duas razões para o esquerdismo unânime dos humoristas. Uma são "as vantagens que uma máscara de esquerdismo tem para um humorista". RR dá o exemplo de Justine Sacco, que foi despedida depois de ter posto uma piada no Twitter. Um homem chamado Sam Biddle chamou a atenção para a piada e incentivou ao enxovalho público global da autora na internet, e desse clamor resultou o despedimento. RR identifica os protagonistas da história como "a directora de relações públicas de uma das maiores empresas americanas da internet" e "um activista das redes sociais". Na verdade, Biddle era um jornalista de outra das maiores empresas americanas da internet, a Gawker Media (lema: "Today's gossip is tomorrow's news", ou "Os mexericos de hoje não as notícias de amanhã"), um conglomerado multimilionário de empresas de comunicação sediado nas ilhas Caimão. O episódio não teve rigorosamente nada de ideológico. Foi apenas mais um caso de concorrência entre gigantes da internet que beneficiou do facto de as pessoas que frequentam as redes sociais terem uma famosa incapacidade para reconhecer a ironia.
A segunda razão é esta: "À esquerda, parece dar-se uma tremenda importância a este tipo de profissões." RR avança com outro exemplo: durante a campanha das eleições inglesas, o trabalhista Miliband foi falar com o humorista Russell Brand "como a uma espécie de velho guru". Na verdade, Miliband foi ser entrevistado por Brand. A resposta à primeira pergunta começa com a frase "Você está totalmente errado", o tipo de comentário reverente que se faz a velhos gurus. RR acrescenta: "Ninguém imagina um episódio análogo à direita. (...) David Cameron não tem um humorista com dezenas de milhares de seguidores nas redes sociais para falar com ele, mas mesmo que tivesse, talvez não estivesse no topo da sua agenda de campanha". Cameron disse o mesmo. E, talvez por ninguém conseguir imaginar um episódio análogo à direita, a imprensa inglesa entreteve-se a publicar fotografias de encontros de Cameron com os conhecidos humoristas David Walliams (do programa Little Britain) e John Bishop, por exemplo, para que as pessoas conseguissem imaginar melhor.
Allison Silverman, guionista do programa The Daily Show, escreveu uma vez um artigo para a revista Slate em que identificava os cinco tipos de piadas que não entravam no programa de Jon Stewart. Um deles era este: piadas que recebem um aplauso em vez de uma gargalhada. Qualquer pessoa recebe palmas se subir a um palco e disser: "Isto é tudo uma cambada de bandidos." Fazer rir é mais difícil.
Em 2007, a Fox News exibiu um programa de sátira política inclinado ideologicamente para a direita, para combater o The Daily Show. Chamava-se The 1/2 Hour News Hour. Durou apenas 17 episódios, por uma razão bastante prosaica: não tinha graça. É o que costuma acontecer quando quem pretende fazer sátira política dá mais atenção à política do que à sátira. O negócio dos humoristas é o riso.
Pessoalmente, rio-me com P. J. O'Rourke ou José Diogo Quintela, mesmo quando eles estão a fazer pouco do que eu penso. Também acho graça a Stephen Colbert ou Jon Stewart, independentemente de muitas vezes concordar com eles. Serei um rústico, mas estou-me borrifando para a orientação política de um humorista (assim como para a orientação sexual, religiosa, ou o facto de preferir peixe grelhado a chanfana). A única coisa que me interessa na comédia é: tem graça? Logo por azar, é a única questão que não interessa a Rui Ramos.
A "circunstância" de Leonel Vieira!
Há alguns
meses atrás, referindo-me a Leonel Vieira e aos atuais dirigentes do PSD de
Lousada, escrevi um artigo no TVS em que citei o filósofo espanhol, José Ortega y Gasset, que disse:
“O homem é o
homem e a sua circunstância”, que, aplicado ao caso em referência,
“O homem
político é o homem político e a sua circunstância.”
Sendo assim,
não haverá muito a fazer! Dizia eu!
Pois não!
E qual é a “circunstância” de Leonel Vieira e dos dirigentes
do PSD Lousada?
Pois bem; A “circunstância” destes senhores é a de que
nas últimas eleições autárquicas, apesar do desgaste político de 24 anos de
poder do PS, apesar de Jorge Magalhães não ter podido candidatar-se a novo
mandato, e de Pedro Machado se candidatar pela primeira vez à Presidência da Câmara, apesar de todos ou a maior parte dos antigos votantes ou simpatizantes do PSD do concelho de Lousada terem acreditado que,
“seria finalmente desta vez”, o certo é que estes senhores perderam as
eleições!
Podem até dizer
que foi por pouco, mas o que é certo é que lhes faltou o “tal bocadinho”, “não
chegaram lá”!
E agora que, com a construção e recuperação dos
últimos centros escolares e dos últimos equipamentos do complexo desportivo, se
completa um ciclo na vida política de Lousada!
E um novo ciclo começa:
O do investimento mais direcionado para as pessoas,
nomeadamente a juventude, para a sua educação e formação, para a criação de
emprego e para o problema da empregabilidade, para o empreendedorismo e
inovação, para os apoios de carater social, para um maior investimento nas
freguesias reforçando a aposta na reabilitação dos seus centros urbanos, para a
promoção do nosso concelho a todos os níveis, para a preocupação, através das
presidências abertas, de ouvir os Lousadenses, as suas empresas e instituições
civis!
E que, através da liderança e empenhamento, que agora tentam ofuscar a qualquer custo, do
Presidente da Câmara de Lousada (a que se juntou o apoio do presidente do CAL),
enquanto outros se calaram, foi conseguida a realização do rally de Portugal no
Norte, nos próximos 4 anos, com a “Super Especial 2015” a ter lugar já amanhã
(dia 21 de Maio) na Pista da Costilha de Lousada, contra a vontade do Governo,
que através do Ministério da Economia anunciou que o Turismo de Portugal não
iria apoiar financeiramente o rally de Portugal!
A “circunstância” de Leonel Vieira e dos dirigentes do
PSD torna-se, assim, por demais evidente!
A “circunstância” que leva ao desespero, consequência
de nunca terem tido uma ideia, uma estratégia, uma visão para Lousada e o seu
futuro!
E daí, a insistência em percorrerem o único caminho
que conhecem ou que lhes resta:
O da provocação, do ataque pessoal, da tentativa de
criação constante de um clima de suspeição, o da política baixa e sem sentido, seja
através de entrevistas na imprensa escrita, na internet ou nas redes sociais,
ou de intervenções em reuniões de Câmara, ou ainda, através de outros meios!
O da tentativa da criação de casos artificiais e de fazerem
passar determinado tipo de mensagens!
Mas, que se tem
revelado completamente frustrada, pois, em vez do objetivo pretendido, o que
têm conseguido fazer, como já afirmei anteriormente, tem sido expor pública e
unicamente a verdadeira natureza da sua ação política!
João Ferro, 20 de Maio de 2015.
Presidente da Câmara de Lousada responde a Leonel Vieira!
Presidente da Câmara de Lousada responde às provocações ditadas pelo desespero de Leonel Vieira e do PSD Lousada!
http://www.tamegasousa.pt/cm-de-lousada-ps-nega-irregulari…/
«Nunca ninguém veio dizer que o PSD quis pôr a comunicação social na ordem.» ???
- «Nunca ninguém veio dizer que o PSD quis pôr a comunicação social na ordem.»
Pontapé de Zeca Mendonça (PSD) no Jornalista
António Costa e o Expresso
O Expresso não tem poupado António Costa (imagem roubada aqui). Não é surpresa, já que, sendo o director, Ricardo Costa, irmão do líder do PS a demarcação surgiria fatalmente. Aliás, Francisco Balsemão costuma dizer que quando foi primeiro-ministro o Expresso não poupou o seu governo.
É certo que António Costa não tem culpa de ser irmão do director do Expresso que até pôs o lugar à disposição quando António Costa foi eleito líder. Foi reconfirmado pela administração, como era inevitável porque também ele não tem culpa de ter um irmão político.
Tudo isso pode ser natural num país onde somos poucos e é fácil encontrar um parente ou um amigo ao virar da esquina. Mas convém não exagerar na demarcação. Porque a independência do jornalismo é como a justiça do tribunal. Nesta, aplicar a justiça não é necessariamente condenar. Pode ser absolver. No jornalismo, a independência não se traduz necessariamente em notícias ou comentários adversos. Se não podem ou não devem ser favoráveis, pelo menos que sejam neutros.
A propósito: na edição deste sábado do caderno principal do Expresso, o SMS de António Costa para o director-adjunto, João Vieira Pereira, é referido em sete páginas, sendo numa delas em dois textos. No caderno de Economia, é referido numa página. No total, nove peças fazem referência ao SMS, apenas num caso com tom positivo, por sinal numa carta de um leitor.
in: https://vaievem.wordpress.com/2015/05/09/antonio-costa-e-o-expresso/
in: https://vaievem.wordpress.com/2015/05/09/antonio-costa-e-o-expresso/
PS Lousada inaugurou nova sede concelhia
No passado dia 1 de Maio, o Partido Socialista de Lousada
reuniu a sua Comissão Política no sentido de fazer um ponto de situação e
análise sobre os diversos assuntos autárquicos e nacionais, aproveitando esta reunião
para inaugurar as novas instalações da sede concelhia.
Eduardo Vilar, Presidente da Assembleia Concelhia, enalteceu
o papel da Juventude Socialista enquanto principal impulsionador para a
existência destas renovadas instalações na Rua Dr. Pinto Mesquita nº 25, assim
como os contributos de muitos militantes locais.
Espaço será colocado à disposição da população
A concelhia do PS Lousada aproveitou ainda para informar que
este espaço será colocado à total disposição de todos os cidadãos que o
solicitarem. O objetivo principal é disponibilizar este espaço central em
Lousada para a possível realização de tertúlias ou reuniões que promovam
iniciativas da sociedade civil, abrindo o partido a todas as pessoas.
Com “toda a dor, toda a raiva”…
Por João Ferro.
A tática dos governantes e dirigentes partidários do PSD/CDS é sempre a mesma, quando alguém critica a situação política e económica atual ou quando se apresentam outros caminhos, outras soluções e propostas com vista à saída de Portugal desta crise:
Tentar desviar o olhar para o passado, procurando
assim branquear a sua própria e importante responsabilidade na situação a que
conduziu a sua política exclusiva e cega de austeridade, a política “do mais
que a troika”.
Em 2011, bem
ou mal, o passado já foi julgado. Os que estiveram no poder até então perderam
as eleições. Pedro Passos Coelho ganhou as eleições, constituiu o governo de
coligação PSD/CDS e um novo ciclo começou.
E é do
julgamento desse novo ciclo de governação que se vai tratar nas próximas eleições
em Outubro deste ano.
Não vale a
pena tentarem agitar com o “papão” do regresso ao passado!
Não vou aqui
falar dos números do produto interno bruto ou da dívida pública, do desemprego,
do número de empresas destruídas e dos respetivos empregos, na queda do
investimento, do desinvestimento na saúde ou na educação e investigação, ou no
número de portugueses, nomeadamente jovens, que saíram para procurarem as
oportunidades que não lhes foram oferecidas no seu país, ou ainda, dos 82.400
licenciados que ganham menos de 600 € por mês, o que constitui um aumento de
50%, no período da troika, de jovens nessa situação.
Não! Hoje não
vou falar desses fracassos!
Hoje vou aqui
publicar apenas alguns números, apresentados em Lisboa, no passado dia 22 de Abril,
do “Relatório da Crise da Cáritas Europa 2015”:
- São mais de 640.000 portugueses em risco
de pobreza entre os mais novos, 25% de jovens entre os 18 e 24 anos, 24,4%
entre as crianças.
- Existem agora 3 milhões de pobres no
limiar da miséria.
- 27,5% dos portugueses encontram-se em
risco de pobreza e exclusão social. Portugal foi o país que teve o maior
aumento da taxa de risco de pobreza e exclusão social no último ano, 2014, (um
aumento de 2,1 pontos percentuais), em contraciclo com a união europeia.
- A despesa no apoio às famílias com filhos
diminuiu em 30%.
- A percentagem de pessoas que não têm
qualquer apoio social tem aumentado consideravelmente.
São números
diferentes, que não se conseguem aldrabar ou esconder numa qualquer folha de excel!
Porque são
números “vivos”, que se sentem no corpo e na “alma”, como duras vergastadas
infligidas nas costas de um inocente!
Dos “vergões”
profundos ainda escorre "sangue"!
E será tudo
isto que o povo português vai julgar no próximo Outono!
E então cada
cruz desenhada no boletim de voto transportará, com certeza, toda a dor, toda a
raiva, sentidas por cada português ao longo destes últimos quatro anos!
Intervenção (2ª) na Assembleia Municipal de 30 de Abril de 2015.
Minhas senhoras e meus senhores,
Dos mapas de prestação de contas de 2014, “balanço” e “demonstração de resultados”, podemos retirar as seguintes conclusões:
- Verificou-se um elevado grau de execução da despesa e da receita correntes, o que revela o cuidado na elaboração dos documentos previsionais.
- Continua a ser cada vez maior a fatia da receita corrente a financiar a despesa de capital.
- A cobertura das despesas pelas receitas internas e receitas próprias apresenta valores superiores aos do ano anterior, o que revela uma maior capacidade de gerar receitas próprias indiciando uma boa capacidade de financiamento interno e portanto um satisfatório grau de independência.
- As vendas de bens e prestações de serviços mantiveram sensivelmente o mesmo nível.
- O peso das despesas com o pessoal nas despesas correntes, diminuiu cerca de 3 pontos percentuais.
- Houve continuidade da evolução favorável da “estrutura dos capitais próprios”.
- A “autonomia financeira” continua a situar-se na ordem dos 60%.
- Verificou-se uma diminuição apreciável dos empréstimos bancários de médio e longo prazo.
- Confirma-se a tendência de descida, ao longo dos últimos anos, do nível do endividamento líquido e do passivo exigível líquido.
- Mantém-se um bom nível do valor da liquidez geral bem acima do valor de 1, que é o valor que garante o cumprimento de todos os compromissos de curto prazo, isto é, a um ano.
Por todas estas razões e de acordo com o parecer do ROC (Revisor Oficial de Contas), o Grupo Municipal do Partido Socialista, vai votar favoravelmente pela aprovação dos referidos documentos.
Muito obrigado.
Intervenção na Assembleia Municipal de 30 de Abril de 2015
Minhas
senhoras e meus senhores,
Na reunião
do executivo da CML, do passado dia 20, e referindo-me apenas às afirmações com
algum conteúdo relevante para a discussão do assunto em questão, sobre “ os
documentos de prestação de contas do ano de 2014”, o Sr. vereador do PSD, o Dr.
Agostinho Gaspar, teceu as seguintes considerações, inseridas na sua declaração
de voto, e que passo a comentar:
- Os resultados operacionais aumentaram, mas
também os resultados financeiros aumentam e que irão aumentar mais consequência
do volume dos empréstimos.
- Sim,
aumentaram os resultados operacionais e os resultados correntes, tendo
aumentado negativamente os resultados financeiros, não como consequência do
“volume dos empréstimos” como afirma, mas essencialmente pelas perdas em
entidades participadas e por não terem havido, como em 2013, rendimentos de
participação de capital”.
O
facto da maior perda nas participadas ser da responsabilidade da Lousada SEC
XXI (perda de 28.723€) não me surpreende, pois os cortes constantes por parte
do governo nos rendimentos das famílias teria de ter um efeito negativo neste
tipo de atividades assim como em muitas outras. Apesar do valor considerável e
positivo das “vendas e prestações de serviços” (cerca de 600.000€) é, no
entanto, um assunto que merece a maior atenção por parte do executivo.
- O
facto de terem diminuído os rácios referentes à liquidez, nomeadamente o da
liquidez geral, é pouco significativo. O importante é que este rácio continua
com um valor bem acima de “1”, (1,31) o que significa que todo o passivo de
curto prazo ( a um ano) está sobejamente garantido pelo ativo de curto prazo.
Também o rácio de 0,5 para a liquidez imediata permite-nos afirmar que existem
disponibilidades para garantir 50% de todo o passivo de curto prazo.
-
Contrariamente ao afirmado os empréstimos bancários diminuíram de 10.364.857€ em
2013 para 9.206.186€ em 2014.
O que aumentou foi a dívida de terceiros (incluindo a do
Estado) ao Município, que juntamente com os de 922.482€ que o executivo vai ser
obrigado, salvo decisão em contrário no futuro, a entregar ao Fundo de Apoio Municipal, e
cuja contabilização em 2014 na conta 268 foi obrigatória, tiveram uma influência
negativa em diversos rácios, nomeadamente nos índices de liquidez, de
solvabilidade, de rendibilidade, de endividamento, assim como no aumento
pontual do prazo médio de pagamentos a fornecedores.
- Diz
que, é preocupante o valor crescente das dívidas de terceiros à CML o que “demonstra a incapacidade do município em
cobrar dívida”. Pois! o mapa de execução da receita demonstra exatamente o
contrário, mantendo o município um elevado grau de cobrança da receita, que se
situa acima dos 97%.
-
Quanto às afirmações e confusões do costume sobre a dívida do município, refere
“o passivo de 13.871.613,00€”. Não! O passivo é de 53.267.805€, que tem como contrapartida
um ativo de 130.751.538€. O valor que refere é o da dívida total bruta.
Como muito
bem diz o executivo tem um limite de endividamento total bruto, estabelecido
por este governo, no valor de 31.876.637 €, o que concederia ao município a
possibilidade legal de se endividar em mais cerca de 17 milhões de euros.
Mas o
que conta para aferir da situação financeira do município é de facto a dívida
líquida, que se situava em dezembro de 2014 em 9.384.459€, que, assim como o
passivo exigível líquido, diminuiu em relação a 2013, apesar dos avultados
investimentos, nomeadamente nos centros escolares realizados em 2014.
Isto é,
a dívida do município mantem-se absolutamente controlada.
- Como
diz o Sr. Presidente da Câmara vai ter de ser implementado, pelos serviços do
município, um sistema de contabilidade de custos. Entretanto, considero
pertinente referir, que devido aos constrangimentos impostos pelo governo,
nomeadamente na contratação de pessoal, que será necessário avaliar se o quadro
de pessoal existente no departamento financeiro será suficiente para garantir
que essa tarefa possa ser realizada com a responsabilidade e o sucesso
exigidos.
- De
facto, ainda não foi possível em 2014 obter receita através da venda de
terrenos da zona industrial de Lustosa. Mas estão hoje incluídas na ordem do
dia duas propostas de Reconhecimento do Estatuto de Interesse Municipal para a
instalação de duas empresas na referida zona industrial. Não foi em 2014? Não!
Mas vai ser em 2015!
- Para
além disso, e porque a captação de investimento não se mede apenas pela
instalação de empresas na zona industrial de Lustosa, em Fevereiro deste ano
escrevi um artigo no TVS, com o título de “Mais uma vez, não têm razão!” em que
dizia,
“Porque o desemprego em
Lousada é dos mais baixos em todo o distrito do Porto e porque teve das maiores
descidas em 2014 relativamente a 2013, e ainda porque Lousada foi dos concelhos
em que mais empresas se têm criado nos últimos tempos (65 de janeiro a Março de
2014), pode-se concluir que as políticas seguidas pela CM de Lousada têm sido
as mais corretas, relativamente ao incentivo ao emprego e à captação do
investimento”.
Quanto
à declaração de voto do Sr. Vereador Dr. Leonel Vieira, e referindo-me ao único
tema por ele mencionado com alguma relevância para o ponto em discussão, tenho
de dizer o seguinte:
- É
muito natural que, para quem nunca conseguiu compreender a importância do
Complexo Desportivo de Lousada, da construção do parque urbano, Mário Fonseca,
nos terrenos onde foi concretizada, para quem sempre considerou as obras de
regeneração do centro da vila como uma oportunidade perdida, seja natural que
confunda a “promoção” do concelho de Lousada, absolutamente necessária e
essencial depois de todos os extraordinários investimentos realizados em todo
concelho, com iniciativas “da área da propaganda”.
Muito obrigado!
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