Derrotismo,
mentiras, agressividade, ultraje – A Coligação Lousada Viva reapareceu
recentemente com o estilo do costume.
Na sua mais
recente conferência de imprensa, os vereadores do PSD prosseguiram na demagogia
e no ataque pessoal, tentando assim disfarçar a frustração com a derrota nas
eleições de há dois anos.
O ressentimento
continua e é demasiado evidente, num claro desrespeito pela vontade popular,
insistindo na provocação e na distorção dos factos, em lugar de ideias
criativas e de propostas credíveis.
A receita é
demasiado repetitiva: desde logo, procura instigar o conflito e a rivalidade
entre o Presidente da Câmara e o Presidente da Comissão Política do Partido
Socialista, quando, afinal, cada arremetida mais contribui para unir e reforçar
a confiança e a solidariedade entre ambos.
Certamente
confundidos com as suas práticas internas, em que a opinião do Vereador Dr.
Leonel Vieira é subjugada à opinião do Presidente do PSD Lousada (Vereador Dr.
Agostinho Gaspar), a Coligação julga, erradamente, que o executivo de Pedro
Machado segue o mesmo caminho. Com efeito, as propostas dos Vereadores do PSD
têm que ser validadas pelo Presidente do PSD Lousada, sob pena de serem
vetadas, como aconteceu recentemente…
Aliás, o
Presidente da Comissão Política do PS continua a ser alvo de uma fixação doentia
por parte da Coligação mas que só o engrandece. Ora, este facto é apenas
justificável pela fraqueza de uma oposição que, por não existirem matérias negativas
e discordantes para uma intervenção crítica ao trabalho do executivo camarário,
recorrem ao ataque pessoal.
Na verdade, a
autarquia tem sido exemplar na relação com os munícipes, na preocupação com os
agregados familiares menos favorecidos, na construção de equipamentos
fundamentais para o desenvolvimento do concelho e na promoção de iniciativas
que muito têm projetado o nome de Lousada, tudo numa base de elevada seriedade,
rigor financeiro e gestão transparente.
Pedro Machado,
Cristina Moreira, Manuel Nunes e António Augusto Silva, desenvolveram desde o
início de mandato uma política de grande proximidade com os cidadãos, de
contacto permanente com a realidade concelhia e com os problemas existentes nas
25 freguesias, indo para o terreno e encarando de frente os problemas das
pessoas. Porventura seja este espírito de iniciativa, fora do período eleitoral
e raro na maioria das autarquias, que tanto incomoda a Coligação.
Veja-se, por
exemplo, a questão do IMI. A Câmara abdicou em 2015 de 1,2 milhões de euros de
receita e reduziu ainda mais o IMI para o ano seguinte, além de garantir um
desconto de 20% para as famílias com três ou mais filhos e manter a redução na
participação no IRS, medidas de elevada sensibilidade social, apenas possíveis
devido a uma gestão rigorosa das contas públicas. Mas a oposição vem acusar o
executivo municipal de ausência de políticas sociais, desperdício e má saúde financeira.
Alguém acredita em tamanha incoerência e insensatez?
Todas as
autoridades nacionais consideram que o Município de Lousada tem uma situação
financeira invejável, apenas a oposição persiste em descredibilizar o
Município, pelo que as suas tomadas de posição não apresentam qualquer
seriedade e validade formal.
Aliás, ainda
recentemente um deputado municipal do CDS disse na Assembleia Municipal que o
Município de Lousada tem uma situação financeira “confortável”.
A desorientação
é ainda mais flagrante quando acusam a Câmara de esbanjar em festas,
mencionando verbas totalmente falsas e absurdas, enquanto ao mesmo tempo
reconhecem a qualidade da programação cultural. Sim, leram bem. A Coligação
critica o dinheiro gasto em “festas” mas ao mesmo tempo, elogia a programação
cultural do Município! Enfim…
Recentemente o Presidente
da Câmara anunciou investimentos significativos na melhoria de infraestruturas
das associações desportivas do concelho, vindo agora a Coligação reclamar esse
mesmo investimento, já anunciado por Pedro Machado. Incrível!
Temos, assim,
uma oposição sem rumo nem visão integrada, como revela também o seu
posicionamento sobre os centros escolares. É curioso verificar que a coligação
defende, agora, que o Centro Escolar de Santo Estêvão (que custou 700 mil euros
e não dois milhões como diz a Coligação) não devia ter sido construído, quando
até aprovou a Carta Educativa que previa a construção daquele Centro Escolar!
Sabemos agora que
se dependesse do PSD/CDS, a escola de Santo Estêvão estaria encerrada. Não se
teria construído o Centro Escolar e o respetivo pavilhão gimnodesportivo (com
um investimento de 500 mil euros). Se o PSD/CDS fosse poder, os alunos de Santo
Estêvão teriam que se deslocar para o Centro Escolar mais próximo, que curiosamente,
pertence a um concelho vizinho! Será um ajuste de contas pelo facto de o PSD/CDS
nunca ter ganho qualquer eleição em Santo Estêvão, desde o primeiro mandato de
Jorge Magalhães? Isto, sim, é intolerável, antidemocrático e vergonhoso,
revelando um revanchismo eleitoral e partidário. Aliás, na mesma linha,
convém ter presente que foi o governo PSD/CDS que extinguiu a freguesia de Santo
Estêvão.
A coesão, a
justiça social e o desenvolvimento do concelho implicam medidas estruturantes,
em que as infraestruturas básicas, em curso em todas as freguesias, sem olhar a
colorações partidárias, fazem o executivo municipal prosseguir com a mesma
determinação do início do mandato, apoiados num sentimento de confiança e de
incentivo que diariamente recebem no contacto com a população.
Nada havendo de
substancial a contrariar, resta o azedume e a maledicência, a mesquinhez e a
atoarda como instrumentos de combate político, reveladores de ausência de
propostas concretas, quando todos os esforços deveriam ser concentrados na
construção de um concelho cada vez mais próspero.
Por conseguinte,
Lousada merecia uma oposição com espírito democrático, com alternativas válidas
e construtivas, em lugar do constante ressabiamento e picardia, com atitudes de
mau gosto e ataques pessoais que atestam uma forma muito deselegante e
desrespeitosa de fazer política.
Não é o
interesse dos Lousadenses que move a coligação PSD/CDS, mas apenas a ânsia
sôfrega do poder. Só assim se entende o permanente ressabiamento pela derrota
eleitoral.
O rancor não é
um bom princípio democrático. Infelizmente não temos uma oposição ao nível da
qualidade do executivo, preferindo mover-se na conflitualidade e na intriga, na
provocação e na desonra pessoal.
Enfim, é a
oposição que existe em Lousada…
A Comissão
Política do PS Lousada
14.12.2015