Lembra-se disto? (5)

"Cortes de salários na função pública vão estender-se para além de 2014, são transitórios mas não anuais."

M. Luís Albuquerque, 15/10/2013

AVISO: Inscrições encerradas para o jantar comemorativo do 25 de Abril

Caros Camaradas e amigos.

Devido ao elevadíssimo número de inscrições efetuadas até à data, ultrapassando a capacidade do local do jantar, informamos que estas encontram-se fechadas, não havendo lugar para novas inscrições.

Agradecemos a todos aqueles que se juntam ao PS Lousada para comemorar os 40 anos do 25 de abril e demonstrar a força do nosso partido em Lousada.


Lembra-se disto? (4)


"O programa de rescisões na função pública deve ser encarado como uma oportunidade e não uma ameaça. Apenas sairão os que o desejarem."


Passos Coelho 18/3/2013

Sobre o Corte e Recorte

"O Governo aprovou no Conselho de Ministros extraordinário desta terça-feira medidas de redução de despesa de 1400 milhões de euros em 2015."
"Mudanças nas pensões ficarão para mais tarde, disse a ministra das Finanças"

A noticia pode ser linda na integra aqui: http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-aprovou-medidas-de-1400-milhoes-de-euros-para-2015-1632362

Marcos Gomes

Cavaco Silva atribuiu pensão vitalícia a dois ex-elementos da PIDE

Foi há 22 anos que o atual Presidente da República e ex-Primeiro Ministro, atribuiu Pensão Vitalícia a dois ex-elementos da PIDE.

Não esquecemos que recusou a mesma pensão a Salgueiro Maia, que morreu doente e na miséria.


Lembra-se disto? (3)

"A partir de 2015 iniciaremos a reposição gradual dos subsídios de férias e de Natal bem como os cortes nos salários da função pública efectivados em 2011. 
Documento de Estratégia Orçamental hoje aprovado não prevê mais medidas de austeridade e novos impostos. Este documento fixa o nível de despesa do Estado até 2016." 

Passos Coelho, 30/4/2012

Pedro Machado: Presidências Abertas num concelho para todos



É recorrente ouvirmos a população referir que a classe política nacional apenas percorre as ruas e contacta a população, no decorrer das campanhas eleitorais. Presume-se um comportamento eleitoralista e vulgarmente atribuído à necessidade eleitoral uma vez que após as eleições e no decorrer do mandato, os eleitos tendem a remeter-se aos gabinetes, rodeados de papelada e burocracia própria do nosso país, esquecendo quem os elegeu de forma consciente ou inconsciente e negligenciando as suas promessas.

A iniciativa do Presidente da CM Lousada – Pedro Machado, em implementar as Presidências Abertas no concelho de Lousada, é de louvar. Ademais, nota-se o carater puro com que o faz, dado estarmos a atravessar um período de acalmia eleitoral. Nos primeiros meses de mandato e após uma eleição ganha, muito devido ao seu meritório valor e dedicação pessoal, parte novamente para a rua e centra-se na proximidade com os cidadãos das “25” freguesias Lousadenses.

Esta forma de estar na política local merece reconhecimento por parte dos cidadãos. Uma atitude renovada, virada para as pessoas, empresas e instituições locais. Recolhendo junto do povo as suas opiniões, sugestões e partilhando experiências, mas também ouvindo os seus problemas. Uma oportunidade para debater ideias com os estabelecimentos de ensino, paróquias e empresários, auscultando a população e atendendo as mais diversas pessoas no seu contexto local e até familiar.

Será certamente uma experiência enriquecedora, onde os cidadãos poderão partilhar os seus pontos de vista e ter um recetor atento das suas preocupações locais. Numa era onde as novas tecnologias imperam, esta atitude pessoal e política por parte do Presidente da CM Lousada, revela-se fundamental para aproximar ainda mais os cidadãos Lousadenses com a presidência.

Freguesia a freguesia, rua a rua, cidadão a cidadão. Todos poderão ser ouvidos e consultados.

Muitos parabéns, Sr. Presidente da CM Lousada - Pedro Machado

O PS Lousada deseja um óptimo dia de aniversário ao Sr. Presidente da CM Lousada - Dr. Pedro Machado.

Parabéns!


Os pobres contra os pobres

Nestes dias é demasiado fácil ser forte com os fracos.
Tiago Barbosa Ribeiro - in: Público (P3)

Isabel Jonet, Paulo Portas e o banqueiro Ulrich, entre outros, são exemplos de uma elite com um discurso autoritário sobre os portugueses em situação limite.

Jonet usa a visibilidade de uma instituição que é de todos para tiradas abusivas sobre a privação material: vai dos bifes ao Facebook, que nem para procurar emprego serve. Não tem base empírica, limitando-se a uma visão conservadora dos "bons pobres" da Madame Bovary. As suas bocas resultam de lugares comuns que, associados a uma visão ideológica redentora, disfarçam a ignorância de validação científica.

Portas também. Vergastou nos beneficiários do RSI que terão 100 mil euros no banco, um insulto aos que recebem de RSI pouco mais de €87,21 por mês (média de Dez/13) para colmatar a pobreza extrema ou o subemprego. Portas sabe que mente. Caso contrário, com os cortes em 2013 (48.945), os beneficários teriam depositado quase 5 mil milhões de euros. Ninguém crê nisso, nem Portas, mas a sua narrativa serve o desbaste social, a inveja pública e a legitimação do choque e pavor.

Ulrich, o banqueiro-activista, quer que os portugueses aguentem: os 2 milhões de pobres, os 20% em risco de cair nela, os incontáveis milhares forçados a partir e os milhões de desempregados, empregados pobres, insolventes. Logo ele, que não aguentou e estendeu a mão ao Estado.

Estes são os representantes de uma elite cínica que, ela sim, vive num país irreal. São os intocáveis. São os de cima. Mas fortaleceram uma crescente autoridade simbólica no país, fazendo com que a maioria dos de baixo apoie as medidas que os prejudicará no seu todo.

O RSI e os Ferrari

O RSI, uma almofada social com custos residuais, é visto como um subsídio à preguiça para que o vizinho compre o Ferrari ou para o traficante do bairro ou para os croissants ao pequeno-almoço. Muitos dos mais pobres assimilam esta ideia e conhecem sempre alguém que conhece alguém que fura o sistema, o que nunca carece de validação: 1%, 10%, 100%?

É o mesmo com os desempregados, cuja punição moral começa no subsídio – seu: descontaram para ele – e acaba na sua falta de vontade para o trabalho (porque "há trabalho, o que não há é empregos", coisa de ricos), mesmo que empobreçam trabalhando sem direitos, tudo ideias aceites por quem também está desempregado ou tem trabalhos miseravelmente pagos, voluntariando-se para piorar as condições colectivas. Ai aguentam, aguentam.

Tudo isto está em linha com os tristes tempos que vivemos. Num país a bater no fundo, os pobres não se acham pobres, incluindo as classes médias depauperizadas, e os pobres incorporam o discurso dominante, aplaudindo os populistas.

E porquê?

Porque o ataque aos mais fracos é auto-justificativo em relação à incapacidade de cada um dar a volta à sua própria situação. São vidas presas a um futuro sombrio: olhando do fundo, tão baixo, estar em cima de uma pequena pedra parece o topo de uma escadaria imensa de onde espezinhamos o outro.

Até sermos nós.

Lembra-se disto? (2)

"[É preciso evitar] medidas intoleráveis como o despedimento indiscriminado de funcionários públicos. O Estado tem compromissos a que não deve renunciar, nem numa situação de emergência. É a pensar na prioridade do emprego que o OE 2012 prevê a eliminação dos subsídios de férias e de Natal [para funcionários públicos e pensionistas]. Esta medida é evidentemente temporária e vigorará apenas na vigência do programa de assistência económica e financeira." 

Passos Coelho, 3/10/2011

Olha, olha!! - Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime

Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime


O ex-primeiro ministro português, José Durão Barroso, veio hoje dizer na qualidade de Presidente da Comissão Europeia que a crise atual do país deve-se, acima de tudo, a "escolhas económicas que foram prosseguidas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa" e que "levaram a uma acumulação de dívida pública que pura e simplesmente não era sustentável".
As declarações do responsável, proferidas através de uma mensagem gravada na conferência da TSF/OTOC, contrastam com a dinâmica passada da dívida, que começou a ser mais desfavorável nos anos em que Durão esteve à frente do poder, em Portugal.
Uma revisitação da série histórica do rácio da dívida pública permite constatar que, até rebentar a crise financeira (em 2007/2008), o agravamento do fardo do endividamento em percentagem do produto coincidiu com a liderança das coligações PSD/CDS de Durão Barroso (2002 a 2004) mais os oito meses de Pedro Santana Lopes à frente do Governo, uma vez que Durão deixou Portugal para ir para Bruxelas.
Mais: de acordo com as bases de dados da Comissão Europeia, o rácio da dívida pública violou pela primeira vez a fasquia dos 60% do PIB, imposta pelo Pacto de Estabilidade, em 2004. Depois de ter oscilado na casa dos 50% entre 1990 e 2003, o rácio da dívida acabou por furar o teto dos Tratados em 2004.
Assim, o período dos governos de Durão Barroso/Santana Lopes foi responsável por um agravamento do rácio da dívida de 8,1% do PIB, um valor que compara com os 4% mais do último Governo de Cavaco Silva (PSD, de 1991 a 1994), com a redução em menos 5,5% do PIB durante o primeiro Governo de António Guterres (PS, de 1995 a 1998) ou mesmo o aumento em mais 6,5% do PIB entre 2005 a 2007, ano em que rebentou a crise do subprime, que depois se tornou de crédito, bancária e das dívidas soberanas.
Até meados de 2007, os mercados de crédito sempre funcionaram de forma normal já que os problemas dos bancos estavam disfarçados. O dos Estados também. Só em 2008, com a falência do Lehman Brothers, é que começaria a revelar a verdadeira situação do sistema financeiro. Os Estados tiveram de intervir nos anos seguintes. 
Nestes três anos (2005 a 2007), o Governo em Portugal já era o de José Sócrates (PS). Em todo o caso, ele surge como o campeão da dívida num contexto de grande agravamento da crise financeira internacional, em que os contribuintes portugueses foram chamados a pagar as ajudas à estabilidade do sistema financeiro, sejam diretas (nacionalizações de bancos e programas de recapitalização), sejam indiretas.
Assim, o primeiro Governo de Sócrates (2005 a 2008) somou 9,8% do PIB ao rácio da dívida, o segundo (2009 a 2010) somou 21,8% do PIB. As previsões da Comissão Europeia apontam para que o Governo de Passos (PSD/CDS, de 2011 a 2014, em princípio) seja o que mais engordará a dívida. Mais 31,2% do PIB, de 108% em 2011 para 124,7% em 2014.
Lançamento de quatro linhas de TGV
Foi também, pela mão de Durão Barroso, que foram lançadas quatro linhas de TGV. Segundo escreveu o DN, em 2008, "na cimeira luso-espanhola da Figueira da Foz em 2003, Durão Barroso e José Maria Aznar aprovaram as ligações Lisboa/Madrid e Porto/Vigo até 2010, Lisboa/Porto até 2013, e Aveiro/Salamanca até 2015".
"Condicionada a mais estudos ficava a quinta ligação, entre Faro e Huelva. O investimento totalizava nove mil milhões de euros, apenas em infra-estrutura, foi aprovado por proposta do então ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues. Na altura, Manuela Ferreira Leite era a ministra das Finanças e de Estado, considerada o número dois do Governo liderado por Durão Barroso, e não se lhe conhecem críticas públicas à decisão", explicava então o jornal.
Após reverem uma série de termos e condições, os governos de Sócrates acabaram por dar sequência aos projetos que, depois, foram suspensos pela crise da dívida de um e outro lado da fronteira.