JS Lousada presente na homenagem a Carlos Massas

JS Lousada presente na homenagem ao ex-Presidente da Junta de Freguesia do Torno (Aparecida) - Carlos "Massas"



A JS Lousada, na sequência da entrega solidária de roupa à Associação Aparecer, não pode deixar de elogiar o ato nobre e de reconhecimento da Junta de Freguesia do Torno, na pessoa da Presidente Elisa Rosa, ao homenagear o ex-Presidente de Junta Sr. Carlos Massas, pelo trabalho exercido enquanto autarca e na semana das comemorações do seu 50º aniversário.

Esta homenagem contou ainda com a presença do Sr. Presidente da CM Lousada - Dr. Pedro Machado.

Ao Sr. Carlos Massas, o nosso profundo agradecimento.

JS LOUSADA ENTREGA ROUPA À ASSOCIAÇÃO APARECER (Torno)


A Juventude Socialista de Lousada procedeu na semana passada a mais uma entrega de roupa a uma instituição do nosso concelho. 

Após uma campanha solidária de recolha, privilegiando a roupa de criança/adolescente, a JS Lousada continua o seu foco de intervenção social, procedendo desta vez à entrega, à Associação APARECER (Torno).

Esta instituição recentemente criada na Aparecida conta com o apoio da Junta de Freguesia e já detém uma ampla atividade social, destacando-se por exemplo o apoio escolar (explicações), entre outros.

É intuito da JS contribuir para que as pessoas possam ser ajudadas com o fornecimento de roupa em bom estado e devidamente preservada, aproveitando ainda para agradecer a todos os cidadãos lousadenses que aderiram mais uma vez a esta campanha, fornecendo inclusive roupa nova de criança e devidamente etiquetada.

Depois desta iniciativa solidária de recolha de roupa, a JS Lousada continuará a fazer mais e melhor em todas as suas áreas de intervenção.



Agradecemos à Junta de Freguesia e à Sr.ª Presidente – Elisa Rosa, assim como à Associação Aparecer, na pessoa do Dr. Henrique Cunha, por nos ter recebido e aceite esta doação destinando-a à ajuda aos cidadãos mais necessitados.

"O Mundo Universitário" - Diana Meneses Costa

Diana Meneses Costa
Atualmente vivemos numa sociedade em que cada vez exige mais de nós, não só enquanto estudantes, mas também enquanto futuros trabalhadores e empreendedores.

A verdade é que o mercado Português e Mundial está cada vez mais competitivo e, nos dias de hoje, lutamos constantemente de forma individual ou coletiva para nos sobressair no meio de tanta informação e abundância de experiência de forma a alcançarmos um lugar confortável neste que é o grande mundo do trabalho.

Cada vez mais, a Universidade é vista como uma chave fulcral para abrir a porta do mercado de trabalho e do sucesso. Mas até que ponto é que os jovens sabem lidar com o mundo universitário?

A Universidade tem muito que se lhe diga. Não é um bicho-de-sete-cabeças como muitos imaginam mas também não é um mar de rosas. A Universidade significa, para a maioria dos recém-universitários, a entrada num mundo completamente diferente daquele que haviam vivido até então, deparam-se com a mudança de horários, de colegas e de cidade. Separam-se do aconchego que tinham todos os dias dos pais e são obrigados a ser independentes, a viver sozinhos, a aprender a cozinhar, a assumir responsabilidades e, o pior de tudo, aprender a lidar com a saudade. Mas, engane-se quem pense que na universidade só existem dois lados: ou o lado da borga e das farras, ou o lado do empenho e do estudo. Não!

Como em tudo na vida, também na Universidade existe um lado intermédio. É possível conciliarmos os convívios com os amigos, as noites de festas e as tardes passadas a tomar café, com a organização dos apontamentos e o estudo diário. O segredo é trabalharem e divertirem-se, há tempo para tudo. O segredo é sabermos viver, porque um bom profissional é mais do que o melhor aluno, é a pessoa que sabe viver para além de livros e cadernos, é a pessoa que para além dos estudos tem também experiências para contar e memórias infindáveis para mais tarde recordar.

Em jeito de conclusão, quero terminar com esta frase proferida pelo filósofo Confúcio: “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”.

Diana Meneses Costa

JS Lousada
in: TVS

Três anos de mandato com promessas cumpridas

A 29 de setembro de 2013, o PS Lousada vencia novamente as eleições autárquicas para a Câmara Municipal de Lousada. Num período de mudança de ciclo, com um novo mas muito competente candidato, os Lousadenses voltaram a confiar os destinos da sua terra aos eleitos do PS – Pedro Machado passava a liderar a Câmara Municipal e Jorge Magalhães sucedia a Mário Fonseca à frente da Assembleia Municipal.

Com 1350 votos de diferença para a coligação PSD/CDS, a vitória foi confortável dado o universo de votantes e contrária às alegações que até aí subsistiam por parte da oposição. O Novo Presidente anunciado previamente nos outdoors, foi outro - aquele que mais se humildemente apresentou, mais mereceu e mais trabalho demonstrou junto dos cidadãos – Pedro Machado.

Até à presente data, este e outros executivos devem ser avaliados essencialmente pelo cumprimento do manifesto eleitoral com que se apresentaram aos eleitores, neste caso, aos Lousadenses. O manifesto eleitoral é algo que muitas pessoas guardam “religiosamente” para que, no final, possam analisar o que foi possível cumprir, o que não se cumpriu e, se não se cumpriu, qual foi a razão para isso acontecer.

Ora analisando o compromisso autárquico de Pedro Machado, amplamente sufragado e aceite pelos Lousadenses, vemos que, com três anos de mandato, os objetivos estão a ser claramente cumpridos. Para isso bastará a qualquer pessoa comprovar e fazer o afamado “fact-checking”.

A um ano do término do mandato autárquico e pronto para a sua renovação, constata-se que cerca de 90% dos compromissos eleitorais estão cumpridos, havendo especial destaque para a conclusão dos 7 novos centros escolares em Meinedo, Caíde de Rei, Sousela, Casais, Lodares, Cristelos e Nespereira; colocação de iluminação pública 100% LED em todo o concelho (já instalada em diversas freguesias); redução dos impostos municipais, nomeadamente no IRS e passagem do IMI para a taxa mínima legal (já anunciada e a ser aprovada no próximo mês); pólo de formação na indústria do têxtil e vestuário (a funcionar nas instalações da antiga escola primária de Santa Margarida); implementação de uma democracia participativa junto dos mais jovens com o Orçamento Participativo Jovem; regresso da mítica prova do Rally de Portugal com todos os benefícios associados para Lousada; pagamento dos Seguros Desportivos e Exames Médicos a todos os atletas inscritos em competições oficiais; o sucesso das Noites Acústicas, Feira Tradicional, Comédias d’Outono, Feira Social, entre outros eventos; a contínua aposta na requalificação da rede viária, parque desportivo concelhio e contínuo desenvolvimento das várias fases de construção do Complexo Desportivo de Lousada (construção de um pavilhão desportivo polivalente e de uma pista de Atletismo), Parque Urbano Dr. Mário Fonseca; introdução dos Projetos de Interesse Municipal e renovada aposta na venda de terrenos nas Zonas de Acolhimento Empresarial a preços bastante convidativos para os empresários e que se tem revelado um sucesso dada a vinda de novas empresas de outros concelhos para Lousada, salientando ainda a contínua e forte aposta nas áreas da educação, apoio social, desporto e a particular atenção dada ao ambiente.

Saliente-se também os acordos de execução assinados entre a CM Lousada e as Juntas de Freguesia com delegação de competências acompanhadas de transferências financeiras superiores a Meio Milhão de euros, levando a que as Juntas pudessem ter um trabalho mais próximo dos cidadãos e que resolvam problemas de pequenas reparações nas escolas, rede viária, etc., com recurso a materiais e financiamento da CM Lousada.

As Presidências Abertas foram realizadas desde a primeira hora e fora dos períodos eleitorais, levando a que o executivo municipal percorresse todas as 25 freguesias, visitasse empresas, associações, paróquias, (etc.), foram e continuam a ser um sucesso e muito bem recebidas pela população. Particular destaque também para o atendimento ao público descentralizado em cada uma das 25 sedes de Junta de Freguesia. Ninguém poderá criticar Pedro Machado e o seu executivo, de serem pessoas de gabinete e não percorrerem o concelho. Desde o início de 2014 até à data com as Presidências Abertas Sociais – realizadas ainda na passada semana, para além dos contactos diários com a população Lousadense, são feitas estas iniciativas dedicadas exclusivamente ao contacto próximo com a população e observação das dificuldades e problemas dos cidadãos.

Estas são apenas algumas das muitas iniciativas que já se encontram cumpridas e poderia muito bem enumerar outras tantas, contudo o atual executivo foi mais além e já se encontra a trabalhar na execução de outras medidas que promovam o concelho como um todo e a melhoria das condições de vida e trabalho dos Lousadenses.

O recente anúncio para o investimento de 2,5 milhões de euros na rede viária, será sem dúvida uma medida basilar para o desenvolvimento e descentralização do concelho. As intervenções necessárias em troços do concelho que ligam várias freguesias revela uma visão de futuro e cumprimento antecipado das necessidades das populações.

Para além disso e dada a necessidade de renovação e evolução do parque desportivo concelhio, em boa hora se decidiu pela aposta criteriosa em 5 sintéticos dispersos pelo concelho, no sentido de descentralizar a alta qualidade de infraestruturas desportivas e dar também o reconhecimento necessário às várias associações do nosso concelho que poderão beneficiar de mais e melhores condições para a prática desportiva, acrescentando ainda o recente anúncio por parte do Presidente da CM Lousada para o apoio na conclusão do Pavilhão Gimnodesportivo do Valmesio (Casais).

Sendo certo que há sempre mais e melhor para atingir, feita esta análise, só mesmo alguns (e não todos) os elementos da Coligação PSD/CDS é que não reconhecem o valor de todas estas iniciativas já executadas.


Resta continuar a fazer o trabalho para o qual os Lousadenses mandataram a equipa de Pedro Machado. Com seriedade, firmeza e uma grande perspetiva de futuro para Lousada.

Nelson Oliveira
in: TVS

Ainda vamos acabar agradecidos ao Trump

A candidatura de Trump é tão grotesca que damos imediata razão a Mel Robbins, comentadora da CNN, quando escreve isto: “At this point, I believe that Donald Trump, as he has suggested, could actually shoot someone and it would not matter to the 40-45% of Americans who still appear to be voting for him” – The Trump tape doesn’t matterAcontece que estas palavras vieram a público antes do debate, antes de vermos Trump usar quatro mulheres social e mentalmente fragilizadas, tenham ou não tenham razão nas suas queixas nunca provadas contra Bill Clinton, como carne para o seu canhão populista e fascizante. Antes de vermos um candidato presidencial norte-americano, e num debate, a ameaçar de prisão a sua adversária na corrida presidencial caso consiga ser eleito e propondo-se manipular o sistema de Justiça para o efeito. Tal nunca antes tinha acontecido na História não só dos EUA mas da maioria, se não for mesmo a totalidade, das democracias onde esteja em vigor um Estado de direito respeitado pelo sistema político.
Porém, contudo, todavia, há várias facetas do que se está a passar do outro lado do Atlântico que são análogas ao que se passou e passa aqui no rectângulo. O mutatis mutandis é fácil de estabelecer:
– Em 2004 e 2005, o CDS e o PSD aceitaram e promoveram uma campanha de calúnias, apoiada por órgãos de imprensa, onde o secretário-geral socialista ao tempo foi carimbado como corrupto e homossexual.
– Em 2008 e 2009, o CDS, o PSD e o Presidente da República ao tempo alinharam a estratégia para a derrota do PS nas eleições de Setembro de 2009. Essa estratégia passou pelo regresso das calúnias, pelos assassinatos de carácter e pela espionagem de um primeiro-ministro em funções através de uma pessoa das suas relações pessoais com quem mantinha uma comunicação que permitia capturar conteúdos das áreas governativa, política, partidária, económica e pessoal. Tendo falhado por inexistência de provas o plano para constituir Sócrates como arguido numa caso de “atentado ao Estado de direito”, ou que fosse tão-só conseguir levá-lo a prestar declarações ao Ministério Público em cima da campanha eleitoral, foi lançada a “Inventona de Belém” a 5 semanas das eleições, uma réplica exacta, mas em versão cavacal, das “October surprises” americanas.
– De 2009 até hoje, a direita decadente – leia-se, a que não repudia a baixa política e golpadas dos que querem o poder pelo poder – repete a cassete de que Sócrates e o seu Governo foram protegidos pelos Procurador-Geral da República e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça ao tempo. Apesar das violações do segredo de Justiça e de os documentos do processo estarem agora ao dispor do público, nunca quem calunia e difama estas pessoas e instituições apresenta qualquer prova de ter havido qualquer ilegalidade no arquivamento. A argumentação a que se agarram é irracional, infantil e odiosa. Na sua distorção cognitiva, conseguem apagar o facto de todas as escutas a Sócrates, na sua versão integral, terem estado e continuarem a estar ao dispor das autoridades, dos jornalistas e dos adversários e inimigos de Sócrates e do PS.
– Directamente ligada com a acusação anterior, surgiu em 2011 o discurso de que bastaria mudar uma individualidade no Procuradoria-Geral da República para que tudo o resto mudasse – leia-se: para que Sócrates fosse finalmente engaiolado, juntamente com o seu bando. Essa individualidade dá pelo nome de Joana Marques Vidal e foi a escolha de uma ministra da Justiça que oficializou a nojeira ao comentar o envolvimento de ex-governantes socialistas em processos judiciais recorrendo à expressão “o tempo da impunidade acabou“. Isto é, a PGR estava finalmente descontaminada da corrupção que tinha impedido que esses criminosos fossem apanhados mais cedo.
– Aquando da detenção de Sócrates, um deputado do PSD foi para o Facebook manifestar a sua alegria –“Aleluia!”. Ex-líder da JSD rejubila com detenção de Sócrates – vindo depois a apagar a peça. O que ele fez conseguiu ser, ao mesmo tempo, o achincalhamento moral de um concidadão e ex-governante, a negação do seu estatuto de inocente até prova em contrário, a celebração da judicialização da política, a manifestação de uma barbárie provinciana e o desprezo pelos valores religiosos onde foi buscar a exclamação. Acontece que ele não estava sozinho nos festejos, foi apenas mais estouvado do que muitos dos seus colegas de partido e de facção. Este melro há muito que procurava o supremo consolo de ver Sócrates nas mãos das autoridades policiais e judiciais. Explodiu de prazer com o espectáculo da sua captura.
– Também Passos, depois de ter chegado a presidente do PSD e no aquecimento para as presidenciais de 2011, avançou com a ideia de prender os seus adversários políticos. Foi em Novembro de 2010, e as suas lapidares palavras, à luz do que o seu futuro Governo viria a praticar, são estas: «Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos? Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se. Não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles.» Este mesmo fulano fez meses depois uma campanha em que prometia tornar Portugal grandioso outra vez, sem ser preciso cortar salários, cortar pensões e fazer despedimentos. Só tínhamos que cortar nas “gorduras do Estado” – ou, indo para o exacto paralelo com Trump, para resolver os problemas da América só é preciso cortar nos mexicanos, nos muçulmanos e, já agora, nos impostos dos mais ricos.
– Igualmente em campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2011, foi possível ouvir a Carlos Moedas a sua certeza de que “com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o ‘rating’ de Poertugal, não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses“. Esta promessa é de um simplismo mágico que compara ao milímetro com a promessa de Trump de levantar um muro na fronteira do México.
Seria fastidioso listar os restantes exemplos do mesmo propósito populista: usar uma crise económica e social gravíssima para atacar os políticos com responsabilidades governativas numa estratégia de ódio e acirramento da turbamulta. Nesta estratégia, a comunicação social foi decisiva para o clima de caça às bruxas que levou a várias tentativas para conseguir enfiar Sócrates e quem com ele esteve em actividade partidária e governativa numa situação de perseguição judicial. O que faz o Correio da Manhã por sistema, despejando calúnias atrás de calúnias que são criminosas no plano moral e legal, explorando a Lei para violar as leis da República e da comunidade, também em nada se distingue do que fez Trump ao explorar quatro mulheres vítimas não se sabe de que circunstâncias para atacar quem é, para todos os efeitos, inocente das suspeitas e acusações levantadas. E esta marca do desprezo pelo Estado de direito, pela mera decência e pelo valor da palavra, expelindo mentiras com a mesma facilidade com que se dá um aperto de mão, é uma característica em que Passos não está em nada distante de Trump.
Há uma esperança a formar-se, no entanto. A de que este espectáculo de degradação seja o remédio de que precisamos para criar os anticorpos que impeçam que tal se repita seja em que grau e forma for. Se tal acontecer, se sairmos desta desgraça mais fortes, ainda teremos de agradecer a Trump e a Passos por serem como políticos os javardos que são.

in: Aspirina B