Apresentação de Recandidatura - PS Porto (Hoje em Lousada).


Hoje às 21.30h na sede do PS Lousada, decorrerá uma sessão pública de apresentação da recandidatura do Dr. José Luís Carneiro à Presidência da Federação Distrital do PS Porto.



Esta sessão englobará os concelhos de Lousada, Paços de Ferreira e Felgueiras.




Compareça!

Em 2011, a Dívida Pública de 94% do PIB significava a Bancarrota. Agora estamos com 134%

Então 94% do PIB em 2011 não era BANCARROTA?!

Dívida pública sobe e atinge os 134% do PIB até junho



A dívida pública portuguesa subiu para os 134% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do primeiro semestre, acima dos 132,4% registados no final dos primeiros três meses de 2014, segundo o Banco de Portugal.


De acordo com dados do boletim estatístico divulgado hoje pelo Banco de Portugal (BdP), a dívida pública na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas) alcançou os 223.270 milhões de euros em junho deste ano.

No boletim divulgado no final de maio, referente ao primeiro trimestre, o banco central dava conta de que a dívida pública portuguesa estava nos 132,4% do PIB, o equivalente a 220.684 milhões de euros. 

O valor da dívida líquida de depósitos também subiu no primeiro semestre, alcançando 204.071 milhões de euros, o equivalente a 122,4% do PIB, quando no primeiro trimestre o tinha ficado pelos 118,8% do PIB. 

Os números divulgados hoje demonstram que a trajetória da dívida pública portuguesa continua em crescimento, acima das perspetivas do Governo. 

No Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018, o Governo prevê que a dívida continue a subir este ano face a 2013, para os 130,2% do PIB. 

O Executivo antecipa que a trajetória da dinâmica da dívida se inverta em 2015, caindo para os 128,7% do PIB nesse ano e chegando aos 116,7% em 2018, o último ano da projeção. 

Estas previsões indicam que a dívida pública vai continuar muito acima do limite de referência no Tratado Orçamental, de 60%, pelo menos até 2018.

in: DN

O Governo (não) entende que está a matar o Poder Local

Morrer da cura. Talvez esta seja a melhor expressão para caraterizar a atual e futura situação dos municípios e juntas de freguesia no nosso país.

Após o 25 de Abril, o poder local, a par da liberdade de expressão e de uma democracia de pleno direito, foi uma das maiores conquistas da Revolução dos Cravos. Descentralizaram-se competências e aumentou a autonomia das populações fustigadas com a interioridade.

No entanto, parece-nos que este tempo tende a voltar. É certo que muitos erros foram cometidos - exagerou-se. É um facto que muitas autarquias nomeadamente nos “gloriosos anos 90” assumiram compromissos com a banca do crédito fácil, com fundos comunitários desregrados e entraram em situações de decadência financeira, ora por incompetência própria, ora por um Estado demasiado permissivo com este tipo de comportamentos ao invés de os tutelar rigidamente.

Sobreviviam apenas as autarquias que desde sempre souberam gerir os seus parcos recursos com ponderação, mas que ainda hoje são envolvidas no mesmo estigma para com o poder local.

As autarquias foram durante anos conhecidas como uma das principais culpadas pelo descalabro financeiro do país - nada mais falso. Em 2012, no auge da crise financeira a divida das autarquias representava cerca de 8% do PIB enquanto a totalidade da divida pública estava na ordem dos 130%. A par disto, a dívida privada cifrava-se nos 280%!

Aos poucos e também devido às pelas restrições impostas, as autarquias foram o setor do Estado que mais reduziram a dívida. Só este ano reduziram 300 milhões de euros. Estes dados são positivos, mas o cerne da questão está agora no presente e no futuro do poder local.

Neste momento existe uma tendência para continuar a culpabilizar e castigar as autarquias locais. Regras e mais regras são exigidas envolvendo os 308 municípios, continuando a descriminação positiva para quem geriu mal os recursos públicos e castigando aqueles que tiveram consciência das dificuldades.

Os recentes dados divulgados pelo Anuário Financeiro são positivos, no entanto convém ir mais além. Este esforço financeiro tem sido feito por todo o setor do Estado? Não. Basta consultarmos a dívida de algumas empresas públicas e deparamo-nos com dívidas bem superiores à totalidade do poder local.

A correção das contas das autarquias tem sido feito à custa de regras adequadas mas também de regras paralisadoras do poder local. O futuro tende a ser mais sombrio, com os municípios cumpridores a verem-se na necessidade de contribuírem com o seu esforço financeiro para pagar erros de outros, com pouco ou nada em troca.

Com este tipo de políticas injustas como é o Fundo Apoio Municipal, existe uma barreira muito ténue entre um município gerido de forma parcimoniosa, com a realidade imposta pelo corte astronómico que estes irão sofrer.

Talvez passem a ser mais uns a terem problemas provocados pela negligência de um Governo que teima castigar os bons gestores.

As generalizações são sempre demasiado perigosas e com custos imprevisíveis.

Nelson Oliveira
in: Verdadeiro Olhar

Rali de Portugal: JS Lousada contesta decisão do Turismo de Portugal

A Juventude Socialista de Lousada vem por este meio manifestar o seu total repúdio e indignação face à decisão do Ministério da Economia e Turismo de Portugal em retirar o apoio – cerca de um milhão de euros, ao Rali de Portugal.

Como é por todos conhecido, ficou estabelecido pelo ACP que o Rali de Portugal, em 2015, far-se-ia no Norte do país. Se esta decisão foi unanimemente bem recebida por todos os Lousadenses, até porque a paixão pelo automobilismo sente-se por cá como em nenhum outro local, depois da decisão do Turismo de Portugal, todos percebemos que esta decisão foi tomada única e exclusivamente porque o evento está localizado no Norte e, não, por questões de ajustamento, prioridades turísticas ou impossibilidade económica.

Como se pode explicar que os cortes ao Rali nunca foram efetivados enquanto este se realizou no Algarve? Parece claro que o Turismo de Portugal assume que o único destino turístico plausível em Portugal são as praias e os campos de golfe do Algarve. Será que o Ministério da Economia não reconhece que o Norte apresenta um crescimento turístico exponencial e que o Porto foi recentemente eleito como o Melhor Destino Europeu 2014 (tal como já o havia sido em 2012)?

Quanto às opções financeiras, será que o Ministério da Economia e o Turismo de Portugal não reconhecem a importância do investimento num evento que, segundo diversos estudos, gera um retorno comprovado de 54,42€ na economia Portuguesa por cada euro de investimento público?

Não pretendemos lançar falsas suspeitas, mas em abono da verdade entendemos que se trata de um propositado afastamento da região Norte, por razões que já se começam a tornar hábito. Mais grave se torna, quando se trata de uma entidade financiada pelo dinheiro dos contribuintes de todo o país e que deveria representar de forma equitativa todo o Turismo de Portugal.

Julgamos que esta decisão é um ultraje à nossa região, um ataque à nossa cultura e à nossa condição de parte integrante de um país que se vê constantemente dominado pelo centralismo. Urge, por isso, dar uma resposta a esta situação.

É tempo, pois, de sensibilizarmos novamente os nossos líderes atuais, para que corrijam esta injustiça.
De resto, salientamos com agrado a postura proactiva do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lousada – Dr. Pedro Machado, no sentido de promover uma reação concertada e união de esforços entre os diversos municípios do Norte abrangidos pelo Rali de Portugal, e demais entidades nomeadamente o ACP e Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Viva o Norte, mas acima de tudo, Viva Portugal – por um país justo e equitativo!


Secretariado da Juventude Socialista de Lousada.

O que faz correr Marques Mendes?

Ou muito me engano ou o esquema que põe informação tão suculenta ao dispor de Marques Mendes e de que ele, generosamente, atira umas migalhas cuidadosamente seleccionadas à plebe, vai acabar mal.
Há entre Mendes e os seus, por assim dizer, informadores, um arranjo que não pode deixar de ser em duas vias: estes, evidentemente, divulgam antecipadamente o que não querem ou não podem assumir oficialmente; em troca, o que recebe Mendes?
"Ninguém acreditará que se contente com a medíocre satisfação de suplantar o pantomineiro Marcelo na frescura do anúncio. É pouco e não chegaria para competir com as outras lantejoulas do criador do género em Portugal – as grimaces, a superficialidade criativa, a enorme panóplia de truques circenses.
Ora, MM não diverte – adverte; não é um oráculo – é um arauto; não analisa – anuncia. Nunca chegará aos calcanhares (et por cause…) do grande “entertainer”. O retorno, para Mendes, das informações que divulga – e ninguém acreditará que não haja retorno – é, assim, o mais intrigante.
Já não deve fazer parte dos seus sonhos de futuro tornar-se um gigante do komentariado. Um retorno a cargos partidários ou governativos como prémio da sua actividade de dispensador de doses úteis de “inside information” poderá ser parte da resposta mas não a esgota.
O que motiva, então, a Águia de Fafe?
Mas vejamos a prática em si. Sentadinho no estúdio, o causídico minhoto cresce, se assim me posso exprimir. Cresce em importância porque detém o saber, a tal informação que o chavão assegura ser Poder. Ele sabe, até às casa decimais dos números, as malfeitorias que a troika ou o FMI ordenaram aos seu serventuários que sejam aplicadas amanhã, conhece a antecipadamente a resolução que acaba em bancos de bondade diversa, pode anunciar o que tal Ministro decidiu para isto ou para aquilo.
Ele obtém do Governo e arredores informação de grande importância que é vedada aos seus concidadãos e que, como digo acima, só é difundida por este sacerdote da manipulação parcelarmente.
Corre, por isso, pelo menos dois riscos: tornar pública informação qualificada e/ou, pior, usar ou permitir que outros usem informação, que não tornou pública mas possui, em proveito próprio ou de outros. Isto é, corre o risco de parecer facilitar tráfico de informações, “inside trading”, antecâmara da corrupção.
É isso, ou me engano muito ou “isto” acaba mal."
António Russo Dias
(Publicado originalmente na página do autor)

Pedro, o especialista em Portugueses.

Na Visão fez-se uma correlação entre o custo do BPN para o Estado e as medidas de austeridade escolhidas pelo actual Governo – BPN: Os sacrifícios que nos podiam ter evitado. O artigo não contextualiza a nacionalização adentro das peripécias internas do banco nem no quadro político e económico ao tempo, tanto nacional como internacional, apenas cita um fragmento de uma declaração de Teixeira dos Santos relativa à bancarrota. A tipologia dos crimes cometidos, e por isso ter sido impossível naquela situação descobrir que os 700 milhões em falta eram apenas uma pequena parte do total, não são igualmente tidos em conta. O sentido do exercício fica assim sugerido: foi um colossal erro, que estamos a pagar com as medidas de austeridade, ter-se nacionalizado o BPN.
Hoje, até a minha vizinha do quarto andar, ou a começar logo por ela, se indigna por terem nacionalizado o BPN em vez de seguirem o heróico exemplo do liberal Pedro, o qual, num contexto que não tem qualquer ponta de comparação com o do BPN, jurou que nem um cêntimo dos contribuintes seria metido no BES (ah, espera… se calhar… hum… quer dizer… bom, fica assim… está dito, está dito!). A sanha anti-Estado fez o seu caminho com a cumplicidade da esquerda pura e verdadeira e seu sectarismo imbecil. Mas mais e mais extraordinário: esta direita decadente conseguiu apagar a sua responsabilidade sociológica, no mínimo, quiçá política, e seguramente ideológica, no escândalo do BPN, através da perseguição a Constâncio e da culpabilização sistemática de Sócrates. Como é que tal foi possível? Como é que um caso que envolve directa ou indirectamente Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Rui Machete, Joaquim Coimbra, Arlindo de Carvalho, Daniel Sanches, Duarte Lima, Amílcar Theias, Tavares Moreira e Cavaco Silva consegue ser abafado no que respeita a fugas ao segredo de justiça (e ainda bem, mas registe-se como sintoma num país onde se aceita que a Justiça forneça material selectivo para queimar na praça pública alvos selectos) e transformar-se ao longo destes anos em mais uma arma de arremesso contra o PS? A resposta tem de incluir inevitavelmente a comunicação social. É a prova provada de termos uma imprensa dependente de agendas políticas diversas mas unidas, por acção ou passividade, num alvo comum. Está para nascer um órgão de comunicação social que faça jornalismo independente.
Este é o charco infecto onde neste momento as lideranças do PS e do PSD chafurdam, atiçando as pulsões justiceiras contra os bodes expiatórios da sua predilecção – não por acaso, os mesmos. Eis o que o primeiro-ministro se permitiu dizer nos Algarves:
"Havia muitos privilégios, para não falar da falta de ética, de muita gente que vivia entre a política e os negócios", declarou o líder social-democrata, adiantando: "Não têm de ser os contribuintes a pagar a falta de ética, de escrúpulos de quem não tinha a ambição de combater os poderes fáticos que existiram no passado."
"Há muita gente na oposição que continua ligada a esse passado e que acredita que umas próximas eleições lhe permitem regressar ao poder, para que tudo volte ao que era dantes. Desiludam-se. Não acontecerá porque os portugueses não vão deixar."
Não sabemos de que factos está a falar, e suspeitamos que nada seria capaz de provar, sequer identificar. Trata-se apenas do recurso à difamação e à calúnia propositadamente vaga, emporcalhando o espaço público sem culpa nem vergonha. Porquê? Porque resulta. Resulta junto do rei e do cidadão, é uma receita venenosa ancestral. Mas dá-se o caso de sabermos outras coisas. Sabemos que se há em Portugal um partido onde a política e os negócios sempre estiveram, e estão, intrinsecamente ligados, esse partido chama-se PSD. Sabemos que a elite do PSD é a última que poderá reclamar qualquer autoridade para dar lições de ética. Sabemos que a vinda da Troika foi indispensável e instrumental para algumas figuras gradas do PSD fazerem gigantescos negócios. Sabemos que o caso BES envolve conselhos de ministros por email, fugas de informação que deram milhões a ganhar e um Governador do Banco de Portugal muito amigo deste Governo que tem muito para explicar, e sabemos que a carreira de Passos Coelho é paradigmática da mistura indissolúvel entre a política e os negócios, alguns deles onde as temáticas dos “privilégios” e da “falta de ética” são do mais cristalino que se tem visto – tanto no que respeita à técnica como à forma.

Passos Coelho está cheio de confiança. Diz qualquer coisa que lhe passe pela cabeça sabendo que ninguém o irá obrigar a justificar as atoardas nem castigar pela baixa política. Passos Coelho, cuja ascensão na política foi feita de braço dado com o dr. Relvas, conhecido como o “doer” e assumido “facilitador de negócios”, cavalga o tigre populista com a irresponsabilidade dos deslumbrados. Passos Coelho, enfim, parece conhecer os portugueses de ginjeira.

in: Aspirina B

De quem estaria a falar Passos Coelho? De si próprio?


Na Festa do Pontal, Passos Coelho com a sua distinta "coragem" diz o seguinte:


"Vamo-nos apercebendo bem dos privilégios - para não dizer da falta de ética - de muita gente que vivia entre a política e os negócios e os negócios e a política"


De quem estaria Passos Coelho a falar?


Dos negócios da Tecnoforma que ele e Relvas mantinham? Aquela empresa em que o "Pedro" abria todas as portas?


Do BPN (aquele banco que a intervenção estatal sofre tantas críticas e que desde a sua génese estava ao serviço do partido presidido por Passos Coelho)?







Pronto. Passos Coelho falou de si próprio.

DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE! Apresenta a tua proposta.

E tu, já apresentaste a tua proposta para Lousada?

Até 15 de Setembro, apresenta as tuas ideias para Lousada e participa no Orçamento Participativo Jovem promovido pela CML.

De que estás à espera? Intervém, propõe, faz ouvir a tua voz!

Orçamento Participativo Jovem






BES: "O Governo está a enganar os portugueses" diz economista da UE


"O Governo está a enganar os portugueses" quando diz que a operação de resgate do BES não terá custos para os contribuintes, acusa Paul De Grauwe, professor de Economia na Universidade de Leuven, na Bélgica, e ex-conselheiro da Comissão Europeia, em declarações ao Dinheiro Vivo.

A dura crítica é extensível ao governador do Banco de Portugal, que anteontem garantiu que a medida "não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes".

As autoridades têm repetido que o salvamento do BES não vai ser feito pelo Estado, nem com o dinheiro dos contribuintes. Por isso não há risco. Os recursos a usar na capitalização do Novo Banco (parte boa do BES) são dos bancos e "não incluem fundos públicos".

Na verdade, o fundo de resolução, que é dos bancos, será o acionista único do Novo Banco. Problema: o fundo, criado em 2012, tem apenas 500 milhões de euros disponíveis. Serão os contribuintes a emprestar aos bancos, por um prazo de até dois anos, o que falta para chegar ao capital necessário: 4,4 mil milhões de euros. É o valor de uma reforma do Estado.

De Grauwe, uma autoridade mundial em economia monetária, arrasa a ideia de que o contribuinte português está isolado dos riscos. O empréstimo pode não ter risco, mas o Tesouro está a emprestar dinheiro e, no limite até de terá de ir ao mercado. Corre riscos. Considera mesmo que isto até pode significar um reforço do empréstimo da troika.


"Sei que o Governo está a recapitalizar a parte boa do BES num montante de 4,9 mil milhões de euros. Isto significa que o Governo português está a assumir uma dívida seja ela depois compensada mais à frente. "Seja com um empréstimo do FMI e da UE, ou não, é indiferente".

in: Dinheiro Vivo

Parem de mentir.


Por uma única vez, digam logo tudo e a verdade.


Primeiro era o BES que estava limpo e são. Os Portugueses e demais investidores deviam confiar no BES, dizia o Governo e o Banco de Portugal.

Depois da salvação e da bancarrota, a solução encontrada não tinha qualquer custo para o contribuinte. Mentira.


Operação vai ao défice. E vai retirar liquidez ao Tesouro.
Afinal, ao contrário da mensagem que o Governo e o Banco de Portugal passaram no domingo, a solução encontrada para o BES vai ter custos para os contribuintes. A ministra das Finanças confirmou ontem à noite que a operação tem impacto no défice.

Os Salgados já ficaram sem nada?


  1. Na semana passada, Primeiro Ministro, Vice Primeiro Ministro, Governador do Banco de Portugal e demais órgãos competentes, diziam que tudo estava bem. O problema era do GES e nunca do BES.
  2. Mentiram! Pior ainda, sabendo como estava o banco, incentivaram a compra de ações e desincentivaram a sua venda.
  3. O Governador do Banco de Portugal falou e apresentou o plano do país.
  4. Carlos Costa foi eleito democraticamente pelos Portugueses para ser possível assumir tal posição?
  5. Paulo Portas fez o que melhor sabe - fugir com o rabo à seringa.
  6. Então não é ele o atual Primeiro Ministro, com Passos Coelho na "banca" rota de férias? Se fosse para apresentar boas notícias sobre a banca, certamente aparecia Paulo Portas.
  7. O Estado não sai nada prejudicado.
  8. Apesar da solução ser aparentemente boa, desengane-se quem acha que o Estado não será prejudicado. Para começar, a dívida pública já sofreu um grande aumento.
  9. Foi assumido que se não estivessemos a acabar um plano de resgate com a Troika a reservar uma verba para os Bancos, teríamos que ser todos nós a pagar. Portanto, não aconteceu outro BPN simplesmente por causa deste facto.
  10. Agora percebemos porque os partidos da oposição de então, os Salgados e Ulrichs desta vida, pressionaram tanto o anterior governo a solicitar ajuda externa.
  11. Margaret Thatcher nunca disse, mas se calhar é mesmo isto: "O liberalismo é bom, porque o dinheiro dos outros, nestes casos, nunca acaba".
  12. A família Salgado e restantes amigalhaços já ficaram sem nada? Sem qualquer património? Sem qualquer dinheiro? Tal como aconteceria ao comum dos Portugueses?

Começou a campanha da direita


1. Durão Barroso montou o circo em São Bento: «Vinte e seis mil milhões de euros é uma pipa de massa…» Referia-se ele aos fundos do próximo quadro comunitário. Esqueceu-se de referir que esta pipa de massa é inferior às verbas recebidas no anterior quadro comunitário (QREN). Esqueceu-se também de fazer alusão ao facto de Portugal ser um contribuinte líquido da União Europeia. 

Mas uma coisa é certa: Barroso ainda não desistiu de ser candidato presidencial. E, aparentemente, aprendeu com a derrota nas eleições internas do PSD (em 1995). Agora, Barroso faz questão de ser ele a entregar o cheque, copiando o estilo seguido por Marques Mendes para preparar, nos anos 90, a tomada da São Caetano por Fernando Nogueira. 

2. Passos Coelho deu hoje o mote para as eleições legislativas: a economia não pode estar na mão de «meia dúzia de grupos económicos ou sociais». O governo que decidiu, por sua conta e risco, «ir além da troika», o governo do bodo aos ricos com a reforma do IRC, o governo que liquidou milhares de pequenos e médios empresários («Esta selecção natural das empresas que podem melhor sobreviver está feita»), o governo que impôs uma austeridade que atirou centenas de milhares de portugueses para o desemprego, este mesmo governo vai agora inverter a situação. É o regresso do rapaz humilde de Massamá.

in: CC