Não tenho um título. Mas tenho certezas.


Este artigo não é sobre pessoas quadradas e, muito menos, sobre Opus Dei, dogmatismo e pessoas que primam pela surdez no debate. Não é, mas, para brincar com as palavras, a “verdade” é que podia ser.

“In vino veritas”, este artigo é sobre pessoas estultas e néscias, que o são porque há alguém que lhes dita as ordens. E assim, sob uma aparente índole independente, vão tentando cumprir os desígnios (destrutivos, criativos, interesseiros?) desses outros, pois que a boca precisa de pão e a vida não está fácil. É por isso que, sob um aparente poder comunicacional, transformam “carne” em “peixe” e podem, asseverar e certificar, que a caldeirada de cabrito que ontem comemos, era afinal de um peixe exótico e raro, chamado “Blobfish”, que veio directamente da Tasmânia. E uns, enfim, acreditam… Porquê? Porque um estulto disfarçado de sabedor, o disse e transmitiu às multidões com sensacionalismo e elaborado sofisma.

Por entre carne e peixe, a verdade é que um estulto é, apenas e tão-somente, um tentáculo. Sim, um tentáculo… É que, o polvo tem 8 braços e apenas 2 tentáculos, que usa para a reprodução. No caso vertente, o tentáculo é usado para reproduzir: a) alterações criativas na verdade; b) deturpação de factos; c) divulgação de nulidades e mitos; d) engrandecimento de figuras nulas e; e) disseminação de ideias antiquadas e radicais.

Tenho a certeza de que ignorar os surdos estultos é a melhor opção, da mesma forma que, temendo o polvo instalado, não posso deixar de o combater e derrotar. Se o conseguir(mos), não mais teremos estultos a dizerem-nos meias verdades/mentiras, ofuscando a realidade e tentando ser os novos “ditadorzecos” das consciências, da moral, dos costumes e da sabedoria.

E agora que os estultos a quem “serviu a carapuça” têm os olhos cravados de raiva e vontade de me calar o bico; agora que, meio povo não percebeu nada; agora que, alguém pensou em alguém, deixo ficar a máxima: Oculus animi index.
 
João Correia
TVS