JS condena "deselegância" e "perda de tempo" das críticas da JSD a Seguro



Porto, 01 jul (Lusa) – O líder da JS, Pedro Alves, condenou hoje a “deselegância” e “perda de
tempo” nas críticas e “insultos gratuitos” da JSD a Seguro, defendendo que o importante era um
debate conjunto sobre soluções para os problemas dos portugueses.

“Em vez de estarmos a perder tempo com insultos gratuitos ou uma fuga à realidade, mais valia
concentrarmo-nos nos problemas que afligem os jovens portugueses, a economia e as famílias
portuguesas”, disse o socialista em declarações à Lusa.

Pedro Alves respondia desta forma às críticas do seu homónimo social-democrata, Duarte
Marques, que hoje considerou que a preocupação de António José Seguro face ao processo da
Metro do Porto demonstra “insanidade”, assinalando ainda que o “'sócratismo' continua vivo em
Portugal”.

Em resposta, o líder da Juventude Socialista salientou que, “acima de tudo, no debate político e
em qualquer debate civilizado, o que é fundamental é manter a compostura e discutir as questões
de substância”.

“O secretário-geral do PS sublinhou e comentou que não era aceitável que o governo ficasse
envolvido nesta confusão [da Metro do Porto]. Falar em insanidade face a uma crítica justa e
certeira do secretário-geral do PS parece-me um erro (…) de uma deselegância considerável”,
sublinhou.

Às críticas de “sócratismo” lançadas por Duarte Marques, a JS respondeu dizendo que “pode haver
muito nervosismo da parte do PSD e da parte do líder da JSD face aos dados da execução
orçamental”, mas tal “não é razão” para “usar linguagem que não é própria do debate político”,
sublinhou.

O socialista recordou os dados da execução orçamental “que não são positivos” e que “ revelam
que o PS tinha razão quando ao longo de meses tem vindo a dizer que excesso de austeridade ia
provocar um desastre nas contas públicas”.

“E, infelizmente, isso confirmou-se. Infelizmente para todos, para o PS, para o país, para o PSD. É
algo que devíamos estar a lamentar e não procurar mais uma vez misturar tudo, remoer aspetos
que não têm nada a ver com a execução orçamental”, frisou.

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