Maçonaria, controlo partidário,
“jogatanas”, Ongoing, Silva Carvalho e Secretas, ameaças a jornalistas e por
fim, a “licenciatura”, levou os críticos do anterior Governo ao silêncio. Prevemos
que os sacrifícios, rigor, exigência, transparência difundida por Relvas e companhia aos Portugueses no
último ano e meio, são aplicados somente ao povo.
Afinal de contas isto é Portugal. Um país que vê políticos
de todos os quadrantes, recorrer a tudo por um título académico de Eng. ou Dr.
Por conseguinte, os jovens deste cantinho da Europa, omitem
as suas habilitações superiores, na vã esperança de não lhes ser negado um
emprego.
Conclusão… Em Portugal possuímos Ministros com habilitações
a menos; e Jovens desempregados com habilitações a mais!
Posto isto, no meio de toda esta novela mediática, os
problemas reais são colocados em segundo plano. A receita fiscal não
corresponde ao pretendido, os esforços e austeridade exigida aos Portugueses
não tem (obviamente) o efeito prometido, o défice descontrola-se, o
financiamento não chega às empresas, o QREN continua parado, e o desemprego
jovem atinge os… 37% !!!
Contudo, ninguém minimamente sério acha que deveríamos romper
o acordo com a Troika. Temos noção das dificuldades do país, da necessidade do
dinheiro emprestado para fazer face às nossas obrigações. Isto é ponto assente.
O que espanta, é o tipo de políticas seguidas para atingir
as metas acordadas. Se repararem, não há dia que passe sem vermos o Governo
anunciar findar com algo no interior de Portugal ou nas zonas que se encontram
fora das grandes áreas metropolitanas.
Acabam com as nossas freguesias, fecham os tribunais ou
esvaziam as suas competências, obrigando por exemplo, grande parte das pessoas
do Vale do Sousa e Baixo Tâmega a recorrerem aos tribunais da área
metropolitana do Porto, fecham maternidades, fecham escolas, fecham urgências
hospitalares, e fecham tudo o que possa contribuir para a qualidade de vida de
um cidadão do interior da República Portuguesa, que até ver, tem os mesmos
direitos que os outros.
Fechar, Fundir, Extinguir – são as ordens!
Com tudo isto a acontecer, o povo questiona-se: “Onde andam
as pessoas que em campanha tinham as soluções para o país”? As que prometiam
cortar na despesa e não aumentar impostos? Que é feito dos ministros da
Economia e da Educação, e das soluções que tinham para o país, plasmados nos
seus livros tecnocratas e miraculosos?
Se afirmavam que o anterior Governo era mau, voltar a fazer
mais do mesmo, é pior ainda!
Quando é que há a ousadia de encerrar as dezenas de
“observatórios”, institutos públicos de utilidade duvidosa impregnados em
Lisboa e promovidos pelos sucessivos Governos, ao invés de extinguirem
organismos fundamentais para os cidadãos como os tribunais, escolas, freguesias,
hospitais?
Perante tudo isto, vamos continuar a perguntar a Passos
Coelho se vai demitir o seu inseparável, ínvio e descredibilizado amigo, ou
vamos ao que realmente interessa?
Nelson Oliveira
Presidente da JS Lousada
IN: TVS
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