Ei-los aqueles que na ausência de companhia e compreensão dos outros, tentam a todo o custo mostrarem-se presentes. Seja pela provocação inaudita, seja pela falácia, tudo serve para tentar que sejam olhados de forma diferente, não percebendo que a plebe ri-se e desliga. Afinal, nunca ninguém deu nem dá importância, nem os amigos. Mas atacam sem olhar para o próprio umbigo inundado de anticorpos, pensam que ajudam a missão mas só estragam, quando num tom obsessivo disparam à procura do reconhecimento que não aparece.
Horas e horas de sofrimento, escondidos na bruma sem nunca darem o corpo às balas, metidos no porão em que não se vê o rosto, sem nunca apresentarem soluções, vivendo no seu mundinho de laivos histriónicos com tentativas de auto intelectualização.
Bem aventurados aqueles que desligam e seguem, ou será porventura, bem aventurados aqueles que pacientemente observam a perda constante de valores daqueles que deitados ao abandono pelos seus, tentam tentam tentam que alguém os leve a sério. Tarefa impossível esta.