Num momento particularmente difícil o Governo propõe-se mais uma vez
restringir o acesso aos apoios sociais, particularmente aos
desempregados." (1)
"Revela uma imensa insensibilidade social, especialmente quanto aos
idosos, ultrapassa o limite dos sacrifícios que podem ser impostos aos
portugueses e demonstra falta de equidade fiscal e social na
distribuição das dificuldades." (2)
"Não ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social,
atacando sempre os mesmos, os mais desprotegidos. Mantém a receita
preferida deste Governo: a solução da incompetência. Ou seja, se falta
dinheiro, aumentam-se os impostos." (3)
"Apenas castiga os portugueses e não dedica uma única linha para o
crescimento da economia. O que não se aceita é a falta de um rumo, da
esperança que devolva o bem-estar aos portugueses e que promova a
convergência real com os restantes cidadãos europeus." (4)
"Mais uma vez o Governo recorre aos aumentos de impostos e cortes
cegos na despesa, sem oferecer uma componente de crescimento económico,
sem uma esperança aos portugueses." (5)
"Sendo evidente que Portugal precisa de proceder a um ajustamento
orçamental, reduzindo o défice nos termos dos seus compromissos
internacionais, entende-se que o caminho escolhido pelo Governo é errado
e não trará ao País a necessária recuperação económica." (6)
"A essa realidade junta-se ainda a incapacidade em suster o aumento galopante do desemprego e do endividamento do País." (7)
"O Governo recusa-se a dizer aos portugueses qual a verdadeira situação das finanças públicas nacionais." (8)
"Os resultados que se atingiram tiveram o condão de se fundar ou no
sacrifício das pessoas e das empresas - suportado pelo aumento
asfixiante da carga fiscal - ou no recurso a receitas extraordinárias."
(9)
"As medidas tiveram efeitos recessivos na economia e não trouxeram qualquer confiança aos mercados." (10)
"Portugal é o único país da Europa que não vai crescer. Não pode, por
isso mesmo, o Governo afirmar que a culpa é da "crise internacional",
como insistentemente afirma para tentar enganar os portugueses." (11)
"É o Governo que desmente o próprio Governo." (12)
"A credibilidade, uma vez perdida, é extremamente difícil de recuperar." (13)
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1, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11 - moção de rejeição do PSD ao PEC 2011/2014.
2, 6, 10, 12, 13 - moção de rejeição PP ao PEC 2011/2014.
O chumbo por toda a oposição do Programa de Estabilidade e
Crescimento, em 23 de março de 2011, determinou a demissão do Governo e o
pedido de ajuda financeira.