Esta notícia não foi devidamente divulgada.
Por isso cá fica a prova do cartaz ao estilo do Faroeste Americano ("Procura-se Morto ou Vivo")
“A Direcção Nacional do Sindicato dos Jornalistas repudia a provocação feita pelo PSD-Madeira, na edição de Março do seu órgão oficial, a cinco jornalistas que trabalham na região autónoma e que o jornal classifica de “indígenas que também viram contra nós a opinião pública do Continente”.
Trinta e sete anos depois do 25 de Abril, subsiste na Região Autónoma da Madeira uma situação de fascismo encapotado. Encapotado, apenas porque as eleições continuam a realizar-se, fortemente condicionadas pelos atropelos à liberdade de informação e pela perseguição de todos os que ousam opor-se à ditadura madeirense. No tempo de Salazar, também havia simulacros eleitorais…
Como qualquer regime fascista, o regime da Madeira não sobrevive sem o seu partido único: O PSD-Madeira. Se dúvidas havia sobre a matriz fascista deste partido, o ataque, cobarde e execrável, perpetrado contra a alguns jornalistas madeirenses é meridianamente esclarecedor.
Porém, vergonha maior é Passos Coelho, Cavaco Silva, e todos quantos se reclamam do PSD nacional, não se manifestarem contra estes atentados, que se tornaram uma marca do regime da madeirense.