MITOS E CONTRAMITOS SOBRE LOUSADA

Há erros e embustes, equívocos e inverdades que, devido à insistência com que são apresentados, podem, definitivamente, assumir-se como realidades factuais se não forem claramente desmentidos. Porque uma mentira muitas vezes repetida tem condições para se travestir de verdade, será importante convém denunciar vários mitos que a oposição à Câmara de Lousada, reiteradamente tenta impor.

1º mito: A Câmara de Lousada está em aflição financeira. Não é verdade. Aliás, uma das principais virtudes da autarquia reside, precisamente, no grande rigor colocado na gestão autárquica. Trata-se, aliás, de preocupação permanente desde que o Dr. Jorge Magalhães preside aos destinos do município: moderação de gastos e aproveitamento dos recursos disponíveis. Até nas alturas de maior expansionismo, em que muitas facilidades eram proporcionadas aos municípios, Lousada jamais se deslumbrou, assumindo, invariavelmente, uma gestão séria, responsável e criteriosa. Se todos procedessem assim, o país não estaria arruinado. 

2º mito: A Câmara de Lousada é centralista. Falso. O concelho tem conhecido um desenvolvimento harmonioso. Aliás, outras dos principais predicados da gestão municipal, desde há já 20 anos, tem sido a desconcentração de competências para as Juntas de Freguesia, devido à capacidade de rentabilização dos recursos. A Câmara desconcentrou verbas, equipamento, materiais e maquinaria que permitiram inúmeras obras por todo o concelho. Além disso, os grandes investimentos estenderam-se por toda a área geográfica: rede viária, água e saneamento, escolas de todos os graus de ensino, equipamentos desportivos, sedes de Junta, habitação social, capelas mortuárias, arranjos urbanísticos… A povoação da Senhora Aparecida foi elevada à categoria de Vila, por iniciativa das forças vivas locais, sinal do progresso e desenvolvimento verificados.

3º mito: As Piscinas Municipais estão falidas. Outra falsidade. A empresa municipal Lousada Século XXI, que administra o complexo das Piscinas e colabora noutras áreas do desporto municipal, pratica preços sociais, que, elevados aos padrões de mercado, permitiriam o equilíbrio contabilístico. Mas, sendo a sua função assegurar a prática desportiva regular a milhares e milhares de pessoas, assume uma dimensão social de grande relevo. Nesta mesma perspetiva, as escolas, constituídas em empresas, dariam lucro? E a ação social? E os hospitais? E o policiamento? E os tribunais?
Quem defende o encerramento dos serviços só porque dão prejuízo, ignorando a qualidade prestada à população e os preços sociais praticados, não está a defender os interesses da população. Assume, sim, no seu esplendor, a doutrina neoliberal do capitalismo selvagem, economicista, comercial e contabilístico, insensível às dificuldades das famílias, ajoelhada à arrogância das estatísticas, apenas interessado no desmantelamento do estado social, promovendo a injustiça e as desigualdades.

4º mito: O Complexo Desportivo é um “elefante branco”. É outras das manipulações regularmente apresentadas. Um investimento oportuno, comparticipado em larga medida pela União Europeia, permitindo a prática desportiva a milhares e milhares de pessoas, polo de atração turística, fomentador de dinâmicas locais e regionais, centro de competições de nível mundial, opção estratégica no concelho mais jovem do país…
Outras situações poderiam ser desmitificadas. Mas entre navegar à vista e acreditar numa vida melhor para os Lousadenses, a Câmara Municipal apostou na segunda opção. Mesmo com os murmúrios dos velhos do Restelo e de outros que, quanto pior, melhor, apenas desfraldam velas de quatro em quatro anos.

in: Verdadeiro Olhar