A agenda para a empregabilidade do Tâmega e Sousa une doze autarquias pela melhoria dos índices emprego na região, tendo a competitividade como factor-chave de desenvolvimento.
Dos vários sectores objecto do processo de concertação da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), a fileira do design e moda é representativa de vários sectores como calçado, mobiliário e têxtil.
No âmbito do pacto para a empregabilidade realizou-se na passada quarta-feira no auditório municipal de Lousada o Fórum do Têxtil com um vasto leque de oradores com preponderante contributo para o desenvolvimento do sector na região.
A representação da Indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) portuguesa nas exportações permite aludir como um sector vital à nossa economia e com um enorme potencial de produtividade.
Numa contextualização histórica pudemos perceber que as quebras de produtividade se deveram à perda de negócios com as ex-colónias, bem como pela abertura de mercados que colocou Portugal numa concorrência desleal com os países asiáticos como a China, com conhecido incumprimento de direitos humanos e sustentabilidade ambiental, o que lhes permite apresentar no mercado preços substancialmente mais baixos, embora com igualmente menor qualidade de produto.
Para que se pudesse acelerar o ritmo produtivo, o investimento em tecnologia equipou as empresas têxteis e de vestuário possibilitando a produção em ritmo acelerado e a um nível de qualidade superior, característica indissociável do Made In Portugal.
Numa era de mercado global, os níveis de exigência das marcas internacionais e do consumidor são elevados e a busca do produto não se faz apenas pelas matérias ou cor mas pelo valor intangível que esta acrescentará ao indivíduo, como membro da sociedade.
Ao longo do programa pudemos perceber que o factor preço, embora com papel preponderante à produtividade, divide o peso com valores como o design e o marketing, subsectores que compõe as Indústrias Criativas, capaz de regenerar e modernizar a ITV, ainda bastante tradicional.
O Presidente da Anivec - Dr. António Amorim, durante a sua apresentação referiu o exemplo da marca suíça Swatch como resultado da união dos empresários da indústria relojoeira do país, com o objectivo de internacionalização do seu know-how e construção de uma imagem assente no potencial de produtividade que possuem. As devidas sinergias foram criadas, quer com associações empresariais, quer com indústrias criativas que por via de sourcing, estudo do consumidor, criação e inovação de produto, bem como comunicação e marketing do mesmo, consolidaram a indústria que é a mais requisitada a nível mundial.
A imagem e a apresentação de um produto moderno, de moda, aliada há qualidade de confecção de têxteis e de vestuário tem enorme importância na batalha das empresas da região no mercado internacional.
O Fórum do Têxtil reuniu diversos agentes do sector empresarial, da formação e ensino, das indústrias criativas e de entidades de financiamento resultando num interessante debate e forte contributo ao dinamismo na região e ao bom trabalho que se avizinha.
Inês Sousa
JS Lousada
Dos vários sectores objecto do processo de concertação da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), a fileira do design e moda é representativa de vários sectores como calçado, mobiliário e têxtil.
No âmbito do pacto para a empregabilidade realizou-se na passada quarta-feira no auditório municipal de Lousada o Fórum do Têxtil com um vasto leque de oradores com preponderante contributo para o desenvolvimento do sector na região.
A representação da Indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) portuguesa nas exportações permite aludir como um sector vital à nossa economia e com um enorme potencial de produtividade.
Numa contextualização histórica pudemos perceber que as quebras de produtividade se deveram à perda de negócios com as ex-colónias, bem como pela abertura de mercados que colocou Portugal numa concorrência desleal com os países asiáticos como a China, com conhecido incumprimento de direitos humanos e sustentabilidade ambiental, o que lhes permite apresentar no mercado preços substancialmente mais baixos, embora com igualmente menor qualidade de produto.
Para que se pudesse acelerar o ritmo produtivo, o investimento em tecnologia equipou as empresas têxteis e de vestuário possibilitando a produção em ritmo acelerado e a um nível de qualidade superior, característica indissociável do Made In Portugal.
Numa era de mercado global, os níveis de exigência das marcas internacionais e do consumidor são elevados e a busca do produto não se faz apenas pelas matérias ou cor mas pelo valor intangível que esta acrescentará ao indivíduo, como membro da sociedade.
Ao longo do programa pudemos perceber que o factor preço, embora com papel preponderante à produtividade, divide o peso com valores como o design e o marketing, subsectores que compõe as Indústrias Criativas, capaz de regenerar e modernizar a ITV, ainda bastante tradicional.
O Presidente da Anivec - Dr. António Amorim, durante a sua apresentação referiu o exemplo da marca suíça Swatch como resultado da união dos empresários da indústria relojoeira do país, com o objectivo de internacionalização do seu know-how e construção de uma imagem assente no potencial de produtividade que possuem. As devidas sinergias foram criadas, quer com associações empresariais, quer com indústrias criativas que por via de sourcing, estudo do consumidor, criação e inovação de produto, bem como comunicação e marketing do mesmo, consolidaram a indústria que é a mais requisitada a nível mundial.
A imagem e a apresentação de um produto moderno, de moda, aliada há qualidade de confecção de têxteis e de vestuário tem enorme importância na batalha das empresas da região no mercado internacional.
O Fórum do Têxtil reuniu diversos agentes do sector empresarial, da formação e ensino, das indústrias criativas e de entidades de financiamento resultando num interessante debate e forte contributo ao dinamismo na região e ao bom trabalho que se avizinha.
Inês Sousa
JS Lousada