Escola Secundária de Lousada |
Desde que o Ministro da Educação Nuno Crato veio dizer ao Parlamento que o programa de modernização das escolas tinha custado mais 400% do que o previsto, que se ficou com a impressão de estar perante mais um ataque político ao anterior Governo e à escola pública, do que propriamente uma análise objetiva sobre a situação.
Naquele ataque feroz de Nuno Crato, ressalta um atitude mal disfarçada de preconceito social: apenas os filhos de ricos têm direito ao melhor
Os esclarecimentos da Parque Escolar e a forma como a comunicação social tem replicado as conclusões de uma suposta auditoria independente àquela empresa agudizaram as suspeitas: Não se está perante uma defesa dos dinheiros públicos, estamos perante um ataque à escola pública.
Importa, pois, vir em defesa da escola pública.
Assinale-se que segundo a empresa Parque Escolar "O valor médio dos custos de construção por escola, no final de 2011, era de 12,1 milhões de euros, correspondentes a um custo unitário médio de construção de 815 € / m2".
Será que €815/m2 (em grande medida pagos com fundos comunitários) pode ser considerado um custo muito elevado para garantir que os nossos estudantes, de todas as classes sociais, possam aprender em edíficios que não estejam a cair de podre? Será que é demais dar a possibilidade aos estudantes, de todas as classes sociais, de terem acesso a bibliotecas e laboratórios equipados?
O "Sítio com vista sobre a cidade" julga que não. Julga que os 12,1 milhões de Euros (o equivalente ao que a Lusoponte cobra em 3 meses de portagens na 25 de Abril) gastos por escola são um valor aceitável face à revolução a que as nossas escolas públicas assistiram, e cujo benefício se fará sentir por largas décadas.
Agradece-se, pois, a todos os responsáveis políticos que tomaram a decisão de avançar com este programa, enfrentando os interesses do ensino privado e a oposição de toda uma classe dominante e endinheirada, que não está para ver que os seus impostos são usados para melhorar a escola dos filhos dos outros (fazendo que esta seja tão boa ou melhor que os colégios privados).
in: Sitio com vista para a cidade
Naquele ataque feroz de Nuno Crato, ressalta um atitude mal disfarçada de preconceito social: apenas os filhos de ricos têm direito ao melhor
Os esclarecimentos da Parque Escolar e a forma como a comunicação social tem replicado as conclusões de uma suposta auditoria independente àquela empresa agudizaram as suspeitas: Não se está perante uma defesa dos dinheiros públicos, estamos perante um ataque à escola pública.
Importa, pois, vir em defesa da escola pública.
Assinale-se que segundo a empresa Parque Escolar "O valor médio dos custos de construção por escola, no final de 2011, era de 12,1 milhões de euros, correspondentes a um custo unitário médio de construção de 815 € / m2".
Será que €815/m2 (em grande medida pagos com fundos comunitários) pode ser considerado um custo muito elevado para garantir que os nossos estudantes, de todas as classes sociais, possam aprender em edíficios que não estejam a cair de podre? Será que é demais dar a possibilidade aos estudantes, de todas as classes sociais, de terem acesso a bibliotecas e laboratórios equipados?
O "Sítio com vista sobre a cidade" julga que não. Julga que os 12,1 milhões de Euros (o equivalente ao que a Lusoponte cobra em 3 meses de portagens na 25 de Abril) gastos por escola são um valor aceitável face à revolução a que as nossas escolas públicas assistiram, e cujo benefício se fará sentir por largas décadas.
Agradece-se, pois, a todos os responsáveis políticos que tomaram a decisão de avançar com este programa, enfrentando os interesses do ensino privado e a oposição de toda uma classe dominante e endinheirada, que não está para ver que os seus impostos são usados para melhorar a escola dos filhos dos outros (fazendo que esta seja tão boa ou melhor que os colégios privados).
in: Sitio com vista para a cidade