O Partido político chamado ACP


Algumas considerações sobre o processo movido pelo Automóvel Club de Portugal, presidido por Carlos Barbosa e que tem Miguel Horta e Costa como vice-Presidente, contra Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos.

1) Não é a primeira vez que a dupla Barbosa / Horta e Costa abre guerra ao PS. A propósito do encerramento do trânsito do Terreiro do Paço, Barbosa chamou António Costa de "autista";

2) A abrir-se este precedente, não se percebe porque Barbosa / Horta e Costa não querem ver esclarecido na justiça o duplo pagamento à Lusoponte relativo às portagens do mês de Agosto na ponte 25 de Abril, que o atual Governo autorizou;

3) Medina Carreira e João Duque  foram arrolados como testemunhas, especialistas em transporte, pelo ACP. O ódio que estes comentadores exalam ao socialismo, remete este processo para uma categoria que se julgava enterrada: um processo político;

4) Perante, este cenário tenebroso, o Seguro não tem melhor frase do que esta: "Eu defendo a separação da política da justiça. Se houver motivos para a Justiça agir, então tem de agir". Ao menos poderia ter aproveitado para pedir o mesmo tratamento para o duplo pagamento à Lusoponte;

5) Uma palavra sobre Lino, Mendonça e Campos. Foram dos poucos responsáveis na pasta das obras públicas, que não sairam dali diretamente para uma qualquer construtora, ou uma qualquer Lusoponte. Um dado que lhes dá, pelo menos, o benefício da dúvida.