Para a Europa: PSD/PASSOS COELHO = Austeridade/Desemprego/Pobreza


Cameron excluiu Passos do manifesto europeu de defesa do crescimento


A ideia de uma carta partiu de David Cameron que, com Monti, escolheu países "sintonizados" num plano de crescimento. Passos ficou de fora.

Doze líderes, onde não se incluem Angela Merkel, Nicolas Sarkozy e Passos Coelho, co-assinaram uma carta dirigida à União Europeia onde apelam a uma nova abordagem para o comércio e onde apelam a uma intensificação dos laços entre Estados Unidos, Rússia e China e ainda um novo plano de energia e e de economia digital para o velho continente.
Sabe-se hoje, através do site oficial do primeiro-ministro britânico, que foi David Cameron quem decidiu escrever a carta para apelar a um maior crescimento para a União Europeia. A decisão de excluir Passos Coelho também foi do britânico.
Como é revelado no site do governo inglês, apenas integram a lista países "sintonizados" [like-minded] com o esforço que o Inglês pretende executar. Ou seja, Passos, não chegou a ser contactado porque está demasiado ligado ao plano europeu de Angela Merkel.
Assim e na extensa carta, os doze país, pedem maior empenho europeu no crescimento, mais emprego e que se termine com as facilidades de garantias para o sistema bancário.
"Comprometemo-nos em Bruxelas num momento arriscado para as economias europeias", inicia a carta, também assinada pela Estónia, Letónia, Finlândia, Irlanda, República Checa, Eslováquia e Suécia.
Os líderes dão bastante ênfase aos acordos de trocas, que se materializam pela WTO, sigla em Inglês para a Organização mundial do Comércio, que consideram deixados para trás nos últimos dez anos - os acordos de comércio livre (FTA) deverão acolher, ainda este ano, parceiros como Índia, Canadá e os antigos soviéticos.