As brincadeiras de Passos

Quando julgávamos impossível Passos Coelho surpreender-nos, eis que surge esta notícia, esclarecedora da "brincadeira" que emana lá para os lados de S. Bento.

Se já tinhamos que ter cuidado com aquilo que Passos Coelho dizia, depois disto, ninguém pode levá-lo a sério.

Andamos a brincar...



O que parecia uma crítica a Macedo era, afinal, ironia



O primeiro-ministro lamentou hoje não ter sido "possível" ao ministro da Administração Interna fazer "uma declaração mais esclarecedora" sobre a intervenção do Governo na sequência da tempestade no Algarve. Mais tarde, veio o esclarecimento: Passos estava a ser irónico.

"Lamento que não tenha sido possível da parte do senhor ministro da Administração Interna uma declaração mais esclarecedora quanto à intervenção do Governo", afirmou Pedro Passos Coelho, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, no final da XXII Cimeira Ibero-Americana, em Cádis, Espanha, sobre as declarações de Miguel Macedo sobre a atuação do Governo na sequência da tempestade no Algarve.

Fonte do gabinete do Primeiro Ministro disse mais tarde à agência Lusa que Pedro Passos Coelho estava a utilizar um tom irónico em resposta a uma pergunta que sugeria que o ministro da Administração Interna não tinha sido suficientemente claro na sua declaração sobre os apoios às vítimas da tempestade no Algarve, e que não dirigiu qualquer crítica a Miguel Macedo.