Christine Lagarde mostra a sua preocupação com a o futuro dos países e com o real termino da crise. As aparentes melhorias nalguns indicadores económicos demonstram que o crescimento está à vista, no entanto "Ainda quase 20 milhões de pessoas estão desempregadas".
"Até que os efeitos no emprego sejam invertidos, não podemos dizer que a crise acabou", afirma a directora do FMI, para aqueles que estão mais desatentos. Esta realidade é ainda mais negra quando se analisa o desemprego nas camadas mais jovens, onde "Quase um quarto dos europeus com menos de 25 anos que estão à procura de trabalho não conseguem encontrar. Em Itália e Portugal, mais de um terço dos menores de 25 anos estão desempregados, e em Espanha e na Grécia, mais de metade".
O governo tem-se pavoneado com receitas extraordinárias por perdão fiscal (aqui e aqui), e que mesmo sem esse a meta do défice seria inferior ao estipulado, mas eu pergunto: Será este um verdadeiro sol nascente, ou apenas uma lâmpada 40 wats? Se avaliarmos as condições de vida dos portugueses, o empobrecimento, o aumento da carga fiscal, o corte brutal nos salários dos trabalhadores do estado, entre outros factores, podemos confirmar que aquilo que Passos e Portas se vangloriam são apenas e só falsas vitórias. Na realidade eles estão a cumprir com parte daquilo que prometeram, no entanto, as consequências estão cada vez mais ao descoberto, e continuamente a ideia que há varias maneiras para resolver um problema estão mais presentes que nunca.
Noticia do Jonal de Negóciaos sobre o comentário de Lagarde aqui.
Marcos Gomes