A Juventude Socialista (JS) criticou hoje a aprovação do referendo sobre a coadoção por casais do mesmo sexo, apelidando-o de "repugnante, lamentável e ilegal", e apelando ao Presidente da República para que impeça a sua realização.
"A Juventude Socialista considera a aprovação do referendo sobre a coadoção e adoção por casais do mesmo sexo um dos atos mais lamentáveis praticados naquela que é a casa da Democracia e que, por isso, deveria ser o principal reduto e garante dos mais fundamentais princípios do Estado de Direito democrático e dos direitos, liberdades e garantias de todos os cidadãos, independentemente do seu género, ascendência, identidade de género ou orientação sexual", lê-se num comunicado da JS.
No documento, o líder da JS, João Torres, salientou que "não se referendam Direitos Humanos", pelo que assume que "repugna este referendo".
O responsável critica também que a proposta de referendo tenha "partido de uma juventude partidária [Juventude Social Democrata] que, com a leveza e o capricho da sua atitude, descredibiliza toda uma geração".
Mais, a JS lamenta "o agravamento desta aprovação feita à custa de uma perturbante imposição de disciplina de voto ao grupo parlamentar do PSD, acompanhado de mais um peculiar posicionamento do CDS, o qual se escuda em demagógicos argumentos de natureza económica".
A JS disse que "espera que o Tribunal Constitucional limite, mais uma vez, os desvarios da direita mais conservadora e retrógrada dos últimos tempos", ao mesmo tempo que "apela ao Presidente da República para que assuma uma posição de bom senso sobre a matéria".
O secretário-geral da JS conclui que "para a direita, a Igualdade não é um princípio, mas apenas um acessório".
O Parlamento aprovou na sexta-feira com os votos favoráveis do PSD, o projeto de resolução de deputados sociais-democratas, membros da juventude do partido, que propõe um referendo sobre coadoção e adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Diário Digital com Lusa
"A Juventude Socialista considera a aprovação do referendo sobre a coadoção e adoção por casais do mesmo sexo um dos atos mais lamentáveis praticados naquela que é a casa da Democracia e que, por isso, deveria ser o principal reduto e garante dos mais fundamentais princípios do Estado de Direito democrático e dos direitos, liberdades e garantias de todos os cidadãos, independentemente do seu género, ascendência, identidade de género ou orientação sexual", lê-se num comunicado da JS.
No documento, o líder da JS, João Torres, salientou que "não se referendam Direitos Humanos", pelo que assume que "repugna este referendo".
O responsável critica também que a proposta de referendo tenha "partido de uma juventude partidária [Juventude Social Democrata] que, com a leveza e o capricho da sua atitude, descredibiliza toda uma geração".
Mais, a JS lamenta "o agravamento desta aprovação feita à custa de uma perturbante imposição de disciplina de voto ao grupo parlamentar do PSD, acompanhado de mais um peculiar posicionamento do CDS, o qual se escuda em demagógicos argumentos de natureza económica".
A JS disse que "espera que o Tribunal Constitucional limite, mais uma vez, os desvarios da direita mais conservadora e retrógrada dos últimos tempos", ao mesmo tempo que "apela ao Presidente da República para que assuma uma posição de bom senso sobre a matéria".
O secretário-geral da JS conclui que "para a direita, a Igualdade não é um princípio, mas apenas um acessório".
O Parlamento aprovou na sexta-feira com os votos favoráveis do PSD, o projeto de resolução de deputados sociais-democratas, membros da juventude do partido, que propõe um referendo sobre coadoção e adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Diário Digital com Lusa