"A dívida americana em proporção do PIB sobe e desce ao longo dos
anos, coincidindo os picos com conflitos armados ou crises de especial
gravidade.
Em valor absoluto, porém, a tendência é para ela crescer sempre,
mesmo quando se expande mais lentamente do que o produto nominal. A mera
observação confirma, pois, que a dívida é renovada, renegociada ou
reestruturada - mas nunca paga. Sucede assim porque novos projetos são
lançados e financiados ao mesmo tempo que outros, antigos, são
concluídos e amortizados.
Eis outra forma, porventura mais feliz, de explicar a coisa:
As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Claro que não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é essencial financiamento para desenvolver a sua economia.
Estou, é claro, a citar Sócrates. Exige-se um módico de inteligência para compreender isto."
João Pinto e Castro
Nota: Há também aqueles que mal ouviram as palavras de Sócrates, viram a oportunidade das suas vidas para saírem do estado de abstinência que mergulharam desde que não conseguem "viver" sem atacar Sócrates e foi o êxtase total. Depois, Pedro Passos Coelho concordou com as palavras de Sócrates e por íncrivel que pareça, a opinião destas pessoas muda. É o MUDAR!