— Sr. Dr. Relvas, posso ser eu a atirar aquela muito boa da “festa socialista”?
O Álvaro, esse Vasco Graça Moura sem letras, passou pela Assembleia da República para uma despedida memorável: este Orçamento 'é a factura da festa socialista'. Ao Álvaro não se leva a ignorância a mal, até porque, durante a “festa socialista”, ele andava às voltas com o Diário de um Deus Criacionista.
Mas a central de propaganda e contra-informação do Dr. Relvas tinha a obrigação de elucidar o Álvaro, alertando-o de que Passos Coelho, ainda a malograda Dr.ª Manuela vivia a sua época de ouro, subscreveu as políticas do Governo socialista para combater a maior crise dos últimos 80 anos: “O Governo tem estado bastante bem nas respostas que tem encontrado para a crise financeira, que, de resto, não são respostas muito originais, são concertadas ao nível europeu, mas que têm funcionado bem em Portugal”.
Nessas políticas estava, por exemplo, o reforço do investimento por parte da Parque Escolar. Passos Coelho entendeu, então, que a “festa socialista” tinha sido a decisão correcta para responder à crise — até porque tinha o apoio e a cobertura da Comissão Europeia.
Esta declaração volta a ser a epígrafe do CC, substituindo um extracto do discurso de Cavaco Silva na tomada de posse em Março de 2011, que serviu como tiro de partida para o assalto dos estarolas ao aparelho do Estado: “Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.”
Mas a central de propaganda e contra-informação do Dr. Relvas tinha a obrigação de elucidar o Álvaro, alertando-o de que Passos Coelho, ainda a malograda Dr.ª Manuela vivia a sua época de ouro, subscreveu as políticas do Governo socialista para combater a maior crise dos últimos 80 anos: “O Governo tem estado bastante bem nas respostas que tem encontrado para a crise financeira, que, de resto, não são respostas muito originais, são concertadas ao nível europeu, mas que têm funcionado bem em Portugal”.
Nessas políticas estava, por exemplo, o reforço do investimento por parte da Parque Escolar. Passos Coelho entendeu, então, que a “festa socialista” tinha sido a decisão correcta para responder à crise — até porque tinha o apoio e a cobertura da Comissão Europeia.
Esta declaração volta a ser a epígrafe do CC, substituindo um extracto do discurso de Cavaco Silva na tomada de posse em Março de 2011, que serviu como tiro de partida para o assalto dos estarolas ao aparelho do Estado: “Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.”
in: Câmara Corporativa