1. Nas últimas semanas a comunicação social tem vindo a noticiar factos que em nada beneficiam a vida dos Portugueses e o actual estado do país.
Terminou a Casa dos Segredos e as atenções viram-se para a trilogia do momento: Governo – Maçonaria – Ongoing.
Miguel Sousa Tavares já a propósito do caso Bairrão, dizia no Jornal da Noite que “todo e qualquer episódio no PSD/CDS, por incrível que pareça ia parar a um denominador comum - Ongoing”.
Mais uma vez, MST tem razão.
Quem tem acompanhado com relativa atenção a comunicação social, depara-se com isso. Uma empresa Portuguesa com importância crescente no meio Lusófono (que ninguém sabe ao certo o que faz) tem nos seus quadros ex-espiões do SIS, jornalistas, ex-governantes, maçons e preenche grande parte dos negócios com a aquisição de grupos de comunicação social em Portugal.
A breve prazo, prevemos que o sonho de João Duque em “filtrar a informação a bem da Nação” seja cumprido, tal como faziam no tempo de Salazar.
Agostinho Branquinho (deputado PSD), José Eduardo Moniz (ex-director TVI), Jorge Silva Carvalho (ex-director do SIED) foram apenas os casos mais recentes e muitos mais se seguirão.
Como é possível permitir que um alto funcionário dos Serviços Secretos, com todas as informações privilegiadas que possui, vá de um dia para o outro trabalhar para uma empresa de comunicação social, onde pode usar toda essa informação?É notório que o nosso futuro está nas mãos das negociatas, da contra-informação, do compadrio, das sociedades secretas(?) e do proveito próprio.
2. Os Portugueses ficaram indignados com a mudança de sede fiscal para a Holanda do grupo Jerónimo Martins. As críticas surgiram de todo o lado, em particular do CDS que continua sem querer assumir posições de quem está no poder. Certo é que o grupo Jerónimo Martins fez o que qualquer outro grupo económico faria.
O problema é outro. É aquilo que Soares dos Santos apregoava nos jornais, no papel que os empresários deveriam ter, no patriotismo e na necessidade de fazer sacrifícios. Os sacrifícios que agora não está na disponibilidade de aceitar.
Ficamos fartos desta pseudo-burguesia moralista dos nossos tempos. Os mesmos que ultimamente nos dão lições de moral gratuitas são os que enriqueceram com os gastos desmesurados das verbas comunitárias durante o Cavaquismo e Guterrismo, e que amputaram o nosso país mas parece que nem deram conta.
Dizem que não produzimos, não prestamos enquanto trabalhadores, não temos equilíbrio fiscal, não somos atractivos economicamente e por isso esquecem a “pátria amada”, esquecem-se principalmente dos milhares de Portugueses que enquanto trabalhadores os ajudaram a crescer e que agora, na casa dos 50 anos despedem-nos porque são velhos.
3. Vítor Gaspar classificou como histórica a privatização da EDP.
Histórico seria privatizar a um preço razoável e sem prejuízos para os Portugueses uma empresa pública como a CP Carga ou a REN, aí sim veríamos o poder negocial dos governantes. Ao invés disso, é fácil para a direita distribuir pelo povo os prejuízos das empresas, privatizar os lucros, sem esquecer a nomeação de determinadas pessoas enquanto é possível.
Eduardo Catroga a “Chairman” da EDP é o último exemplo.
Nem sequer discutindo a questão das nomeações partidárias que Passos Coelho dizia que iria “Mudar” e não mudou, não haveria no PSD ninguém mais capaz e competente do que um ex-ministro esgotado, com uma reforma milionária e que ainda para mais irá ganhar 638 mil euros por ano?
O que é certo é que não esperaram pelo direito de voto dos Chineses para a dita nomeação, não fossem eles perceber que esta nomeação não vale “um pentelho”!
Miguel Sousa Tavares já a propósito do caso Bairrão, dizia no Jornal da Noite que “todo e qualquer episódio no PSD/CDS, por incrível que pareça ia parar a um denominador comum - Ongoing”.
Mais uma vez, MST tem razão.
Quem tem acompanhado com relativa atenção a comunicação social, depara-se com isso. Uma empresa Portuguesa com importância crescente no meio Lusófono (que ninguém sabe ao certo o que faz) tem nos seus quadros ex-espiões do SIS, jornalistas, ex-governantes, maçons e preenche grande parte dos negócios com a aquisição de grupos de comunicação social em Portugal.
A breve prazo, prevemos que o sonho de João Duque em “filtrar a informação a bem da Nação” seja cumprido, tal como faziam no tempo de Salazar.
Agostinho Branquinho (deputado PSD), José Eduardo Moniz (ex-director TVI), Jorge Silva Carvalho (ex-director do SIED) foram apenas os casos mais recentes e muitos mais se seguirão.
Como é possível permitir que um alto funcionário dos Serviços Secretos, com todas as informações privilegiadas que possui, vá de um dia para o outro trabalhar para uma empresa de comunicação social, onde pode usar toda essa informação?É notório que o nosso futuro está nas mãos das negociatas, da contra-informação, do compadrio, das sociedades secretas(?) e do proveito próprio.
2. Os Portugueses ficaram indignados com a mudança de sede fiscal para a Holanda do grupo Jerónimo Martins. As críticas surgiram de todo o lado, em particular do CDS que continua sem querer assumir posições de quem está no poder. Certo é que o grupo Jerónimo Martins fez o que qualquer outro grupo económico faria.
O problema é outro. É aquilo que Soares dos Santos apregoava nos jornais, no papel que os empresários deveriam ter, no patriotismo e na necessidade de fazer sacrifícios. Os sacrifícios que agora não está na disponibilidade de aceitar.
Ficamos fartos desta pseudo-burguesia moralista dos nossos tempos. Os mesmos que ultimamente nos dão lições de moral gratuitas são os que enriqueceram com os gastos desmesurados das verbas comunitárias durante o Cavaquismo e Guterrismo, e que amputaram o nosso país mas parece que nem deram conta.
Dizem que não produzimos, não prestamos enquanto trabalhadores, não temos equilíbrio fiscal, não somos atractivos economicamente e por isso esquecem a “pátria amada”, esquecem-se principalmente dos milhares de Portugueses que enquanto trabalhadores os ajudaram a crescer e que agora, na casa dos 50 anos despedem-nos porque são velhos.
3. Vítor Gaspar classificou como histórica a privatização da EDP.
Histórico seria privatizar a um preço razoável e sem prejuízos para os Portugueses uma empresa pública como a CP Carga ou a REN, aí sim veríamos o poder negocial dos governantes. Ao invés disso, é fácil para a direita distribuir pelo povo os prejuízos das empresas, privatizar os lucros, sem esquecer a nomeação de determinadas pessoas enquanto é possível.
Eduardo Catroga a “Chairman” da EDP é o último exemplo.
Nem sequer discutindo a questão das nomeações partidárias que Passos Coelho dizia que iria “Mudar” e não mudou, não haveria no PSD ninguém mais capaz e competente do que um ex-ministro esgotado, com uma reforma milionária e que ainda para mais irá ganhar 638 mil euros por ano?
O que é certo é que não esperaram pelo direito de voto dos Chineses para a dita nomeação, não fossem eles perceber que esta nomeação não vale “um pentelho”!
Nelson Oliveira
Presidente da JS Lousada
in: TVS
Presidente da JS Lousada
in: TVS