Diferenças de discurso


Quando este Governo tomou posse, Portugal tinha acabado de assinar um programa de ajuda financeira com instituições internacionais, um programa cujo valor global equivalia a quase metade de toda a riqueza que produzimos num ano. Este programa implicava a realização de avaliações regulares e impunha uma longa lista de medidas desenhadas para recuperar as nossas finanças públicas e a competitividade da nossa economia.
Julgo que nesse momento todos terão percebido que iríamos iniciar um período de grandes dificuldades.


«Tivemos uma reunião altamente frutuosa com a troika, que percebeu a nossa atitude diferenciadora, de defesa do Estado social. O PEC 4 ataca pensões, não falava em reduzir o gordo estado paralelo…». O economista Eduardo Catroga afirmou hoje que o PSD terá autonomia, se for Governo, para substituir eventuais “medidas penalizadoras para os portugueses” do programa de ajuda externa a Portugal por outras que cumpram os mesmos objectivos.
O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, afirmou hoje que “não haverá aumento de impostos” com os sociais-democratas no Governo e o programa eleitoral “demonstra-o” de “forma clara”.
Nunca o PSD teria permitido que o número de desempregados chegasse a
700.000!!! Teria criado de imediato medidas de incentivo à criação de
emprego, tal como algumas que já propõe neste documento. Não estaria
sempre a queixar-se de uma crise internacional onde todos os outros já estão
a crescer.
in: aspirina b