Estarão todos lembrados das tristes peripécias que envolveram a escolha do actual provedor de Justiça, com o PSD (ainda o de Manuela Ferreira Leite) a opor-se a sucessivos nomes, o último dos quais o do Prof. Jorge Miranda. O PSD (agora o de Passos) volta a querer açambarcar a Provedoria de Justiça, a pretexto de que o actual provedor não é isento e imparcial (ele fez um pedido de fiscalização sucessiva de normas do OE-2013).
Quando o governador do Banco de Portugal
é o modelo de imparcialidade e isenção para a coligação de direita, é
óbvio que a actuação de todas as outras instituições do Estado sabe a
pouco. É preciso pôr o país a falar a uma só voz: uma maioria, um
governo, um presidente, um governador, um provedor…
in: CC