A frase é celebre e foi proferida por Pedro Passos Coelho enquanto líder da oposição.
Até há data é facilmente comprovado que Passos Coelho faltou à verdade numa série de promessas eleitorais. Há videos que comprovam, notícias, declarações.
Mas agora é mais grave. Muito mais grave, porque pela primeira vez, um Primeiro Ministro é "acusado" de evasão fiscal. Receber indevidamente um subsídio do Estado, com base em falsas declarações.
A procissão ainda vai no adro, mas o desfecho não será bonito. No meio de tudo isto surge a PGR e o facto de já ter tudo prescrito.
Para os detentores da moral nacional, da alarvidade com que a direita e os seus cegos apoiantes acusavam os tais "socialistas", isto é a verdadeira bomba. Uma bomba que vinha sendo desmascarada logo no inicio do mandato mas que foi mantida em segredo por uma imprensa amiga. Ai se fosse o outro. Quantas capas de jornais não iriam ter. Bastaria que fosse o primo do outro. Mas como é o Primeiro Ministro, não é tão importante.
Não, não podemos manter um governo em que um Primeiro Ministro mente, particularmente em assuntos pessoais e que influenciaram diretamente o erário público.