Em Portugal, não nos encontramos
perante uma crise passageira, uma mera interrupção do crescimento que, cedo ou
tarde, acabará por retomar, sem mudanças de maior.
A "coisa" parece mais séria:
trata-se de uma verdadeira crise estrutural, de que não sairemos sem mudanças
profundas. Pelo menos, assim nos habituamos a considerar, parecendo crescente o
consenso em torno desta convicção.
Não é fácil caracterizar a
situação de Portugal. Os modelos e os quadros mentais de que nos socorremos
parecem demasiado abstractos, de aplicabilidade problemática perante o concreto
da situação. É provavelmente sempre assim, e se a questão se nos põe de forma
mais premente a propósito de Portugal é talvez tão só porque se trata do nosso
país, daquele que conhecemos melhor, e que, portanto, nos confronta com a
generalidade e o carácter abstracto dos modelos utilizáveis.
No meio de tudo isto, os que
antes culpavam um homem e o seu Governo pela responsabilidade do actual estado
do país, são os primeiros a voltarem atrás naquilo que diziam. Parece que no
“pós-5 de Junho” passou a haver uma União Europeia desalinhada que não consegue
dar respostas sustentadas aos países mais periféricos, ao contrário do que era
referido pelos que agora estão no poder legislativo.
Não obstante isto, e em relação
ao nosso país, os recentes resultados dos Censos 2011 demonstram que somente um
terço dos concelhos portugueses conseguiram aumentar a população na última
década, e em todas as regiões aparecem quebras do número de habitantes, dos
quais se destaca positivamente o concelho de Lousada, reflexo do bom trabalho
que tem sido desenvolvido pelo executivo socialista e que levará o concelho a
bom porto. Com a sua população a crescer, atraindo novas famílias, fruto do
investimento que a autarquia tem vindo a fazer em diversas áreas para melhorar
qualidade de vida da comunidade Lousadense este resultado é sintomático.
Educação, Acção Social, Urbanismo são temas fundamentais.
Assim, lanço o desafio à
comunidade Lousadense à leitura dos dados já publicados, procurando comparar
Lousada com os restantes concelhos. Através disto observamos mais uma vez que
aquilo que alguns diziam acerca do abandono de população do nosso concelho, não
passa novamente de mais uma mentira.
in: TVS
por: Diana Regadas