Nas últimas semanas, temos assistido a um autêntico desabamento do castelo de cartas social-democrata, não só no país mas também em Lousada.
Escusando a comentar algumas tentativas odiosas envoltas em ataques pessoais onde se vislumbra mais do mesmo na forma de se fazer oposição, cumpre-me apenas abordar a componente política.
O PSD Lousada, relativamente à notícia do Anuário Financeiro que colocava Lousada nos 25 municípios com maior eficiência do país, afirmou por intermédio do seu Presidente, e passo a citar: “a CM Lousada terá em 2014 um passivo de 18M€ face a um orçamento real de 22M€”.
Em primeiro lugar, há uma notória confusão sobre o que é o conceito de “Passivo” e “Orçamento Real” com os valores apresentados. Não querendo explorar estas designações financeiras, uma vez que desde logo se desmonta facilmente os números (errados por sinal!), importa realçar a argumentação política, tentando lançar uma propositada confusão entre dívida total prevista e receita prevista do orçamento (2014).
Mesmo que os números estivessem corretos, para quem possa ler a frase, dá a sensação que a CM Lousada teria 4M€ para um ano. Nada mais ridículo, nada mais falso, mas… valeu a frágil tentativa!
Se o PSD Lousada quer relacionar a dívida total prevista com receita anual prevista em 2014, para chegar a uma conclusão económica do rumo da autarquia, este não é, no mínimo, um caminho sério.
O PSD Lousada sabe, mas não quer dizer, que a divida prevista de 18M€ (que na verdade será efetivamente menor que este valor) é plurianual e portanto será paga consoante os prazos legais e não apenas num ano como querem induzir as pessoas em erro.
No entanto, se quisermos seguir esta “lógica”, até observamos o elogio à boa situação financeira de Lousada uma vez que quando comparados com a maioria dos municípios, a divida total destes é muito superior à sua receita anual, ao passo que em Lousada, se quiséssemos por mera hipótese teórica pagar a dívida em apenas um ano, conseguíamos e ainda sobrava dinheiro. Em jeito de comparação vejamos por exemplo Aveiro, com uma dívida total de 150M€ e uma receita anual de 44M€ (diferença de -96M€) in: “JN”.
Este argumento torna-se ainda mais grotesco quando o aplicamos ao Estado. Se enveredarmos pela teoria do Presidente do PSD Lousada e aplicando-a ao país, segundo os dados do Banco de Portugal, a dívida total do país em 2014 ronda os 223, 148 mil M€ (in: Pordata) ao passo que a receita total prevista no OE2014 ronda os 177 mil M€ (in: Ministério das Finanças) – uma diferença negativa de -46 mil M€. Seria a perfeita bancarrota. O desastre total imediato.
Depois de sucessivos documentos isentos e até emanados junto dos Ministérios sob a atual alçada do PSD, a Coligação Lousada Viva ainda não percebeu que o povo está informado e sabe que a condição financeira da CM Lousada é perfeitamente clara e sustentável. Só uma pobreza de ação política e um esgotar definitivo de ideias de oposição, podem crer que o caminho de enxovalhar pessoalmente o executivo da CM Lousada e as contas públicas da autarquia, é a solução!
Escusando a comentar algumas tentativas odiosas envoltas em ataques pessoais onde se vislumbra mais do mesmo na forma de se fazer oposição, cumpre-me apenas abordar a componente política.
O PSD Lousada, relativamente à notícia do Anuário Financeiro que colocava Lousada nos 25 municípios com maior eficiência do país, afirmou por intermédio do seu Presidente, e passo a citar: “a CM Lousada terá em 2014 um passivo de 18M€ face a um orçamento real de 22M€”.
Em primeiro lugar, há uma notória confusão sobre o que é o conceito de “Passivo” e “Orçamento Real” com os valores apresentados. Não querendo explorar estas designações financeiras, uma vez que desde logo se desmonta facilmente os números (errados por sinal!), importa realçar a argumentação política, tentando lançar uma propositada confusão entre dívida total prevista e receita prevista do orçamento (2014).
Mesmo que os números estivessem corretos, para quem possa ler a frase, dá a sensação que a CM Lousada teria 4M€ para um ano. Nada mais ridículo, nada mais falso, mas… valeu a frágil tentativa!
Se o PSD Lousada quer relacionar a dívida total prevista com receita anual prevista em 2014, para chegar a uma conclusão económica do rumo da autarquia, este não é, no mínimo, um caminho sério.
O PSD Lousada sabe, mas não quer dizer, que a divida prevista de 18M€ (que na verdade será efetivamente menor que este valor) é plurianual e portanto será paga consoante os prazos legais e não apenas num ano como querem induzir as pessoas em erro.
No entanto, se quisermos seguir esta “lógica”, até observamos o elogio à boa situação financeira de Lousada uma vez que quando comparados com a maioria dos municípios, a divida total destes é muito superior à sua receita anual, ao passo que em Lousada, se quiséssemos por mera hipótese teórica pagar a dívida em apenas um ano, conseguíamos e ainda sobrava dinheiro. Em jeito de comparação vejamos por exemplo Aveiro, com uma dívida total de 150M€ e uma receita anual de 44M€ (diferença de -96M€) in: “JN”.
Este argumento torna-se ainda mais grotesco quando o aplicamos ao Estado. Se enveredarmos pela teoria do Presidente do PSD Lousada e aplicando-a ao país, segundo os dados do Banco de Portugal, a dívida total do país em 2014 ronda os 223, 148 mil M€ (in: Pordata) ao passo que a receita total prevista no OE2014 ronda os 177 mil M€ (in: Ministério das Finanças) – uma diferença negativa de -46 mil M€. Seria a perfeita bancarrota. O desastre total imediato.
Depois de sucessivos documentos isentos e até emanados junto dos Ministérios sob a atual alçada do PSD, a Coligação Lousada Viva ainda não percebeu que o povo está informado e sabe que a condição financeira da CM Lousada é perfeitamente clara e sustentável. Só uma pobreza de ação política e um esgotar definitivo de ideias de oposição, podem crer que o caminho de enxovalhar pessoalmente o executivo da CM Lousada e as contas públicas da autarquia, é a solução!
in: Verdadeiro Olhar