O associativismo atual (TVS)

Nuno Fernandes
O associativismo em Portugal, nas mais diversas formas em que se manifesta, não é alheio à custosa situação em que o nosso país se encontra, fruto da conjuntura económico-financeira hostil, com impactos profundamente negativos a nível social. Estes movimentos de cidadania são, na maioria das vezes, o último reduto no combate à pobreza e exclusão social.

Porém, a atual conjuntura é também favorável à desmotivação e ao retrocesso na prática do associativismo, afastando-o da dinâmica e iniciativa de outras épocas.

Nos dias de hoje, está nas mãos dos movimentos associativos ou de cidadania formados por jovens a adaptação a uma época difícil, adotando práticas renovadas de intervenção, capazes de incluir e cativar as populações para os fins a que se destinam, sejam eles culturais, recreativos, desportivos ou sociais. 

Compete a nós, jovens, dar os passos necessários no sentido de um futuro melhor. Acredito que a participação cívica através do associativismo é fundamental para a construção desse futuro.

Acredito que pertencer, estar numa associação é pertencer e estar ao serviço de uma comunidade, é um enriquecimento pessoal e nunca uma perda de tempo e dinheiro.

Este novo desígnio exige-se. É tempo de nos deixarmos de lamentos ou de imputar a responsabilidade do insucesso pessoal ou de uma geração a outros. Há que agir e reagir, fazendo o nosso caminho e rodeando-nos dos melhores intervenientes para ajudar o povo.



Nuno Fernandes



JS Lousada